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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Motivação no Esporte

Resumo
O assunto relacionado à motivação pessoal tem alcançado grande importância atualmente. Em razão deste destaque encontra-se na literatura os mais diversos conceitos e aplicações sobre motivação. O objetivo deste texto é de apresentar brevemente alguns conceitos e aplicações para motivar pessoas a praticar atividade física durante um longo período de tempo. Portanto, espera-se que este artigo sirva como uma espécie de guia com algumas abordagens sobre motivação, motivos, teorias motivacionais e suas aplicações para quaisquer pessoas que sejam interessados no assunto ou estejam estudando o tema.
Unitermos: Motivação. Revisão. Motivos.

Abstract
The subject related to motivation has reached a great importance nowadays. Because of this prominence, literature have showed several concepts and applications about motivation. The objective of this text is to briefly present some concepts and applications for motivating people to practice physical activity for a long period of time. Therefore, this article serves as a kind of guide with some approaches about motivation, reasons, motivational theories and their applications for anyone who is interesting in the subject or studying the theme.

Keywords: Motivation. Review. Motives
Introdução
Quando uma pessoa inicia um programa de atividade física ou uma modalidade esportiva, seja esta iniciativa causada por necessidade ou por convicção, a maior dificuldade que se encontra é na aderência desta atividade à longo prazo. Juntamente a isto, é reconhecido que os efeitos benéficos de qualquer atividade para à saúde, dependem extensivamente da adoção por um longo período de estilo de vida ativo.
A palavra motivação exerce um grande efeito sobre as pessoas principalmente quando refere-se a prática de atividades físicas em geral. Muitas vezes a motivação pode ser responsável por inúmeras razões pelas quais o indivíduo decidirá realizar alguma atividade física ou não.
O assunto relacionado à motivação pessoal tem alcançado grande importância atualmente, e diversos congressos relacionados à esta área tem o considerado como tema principal. Esta preocupação resultou em diversos pesquisadores à tentar buscar uma fórmula perfeita para motivação. Conseqüentemente, encontra-se na literatura os mais diversos conceitos e aplicações para este tema. O objetivo deste texto é de apresentar brevemente alguns conceitos e aplicações para motivar pessoas a praticar atividade física durante um longo período de tempo.
Conceitos de motivação e motivo
A motivação é conceituada como o processo que leva as pessoas a uma ação ou inércia em diversas situações. Este processo pode ser ainda o exame das razões pelas quais se escolhe fazer algo, e executar algumas tarefas com maior empenho do que outras (CRATTY, 1984). Entretanto, MAGILL (1984) se refere à motivação como causa de um comportamento. O mesmo, define motivação como alguma força interior, impulso ou uma intenção, que leva uma pessoa a fazer algo ou agir de certa forma.
CRATTY (1984), neste assunto, relata que as pessoas escolhem suas atividades físicas ou esportes, assim como participam destes com determinado grau de competência dependendo das suas experiências primitivas ou acontecimentos, situações e pessoas mais recentes.
O processo motivacional também é uma função dinamizadora da aprendizagem, e os motivos irão canalizar as informações percebidas na direção do comportamento (TRESCA, DE ROSE JR, 2000).
Na proposta de ATKINSON (2002), a motivação dirige o comportamento para um determinado incentivo que produz prazer ou alivia um estado desagradável. Segundo MURRAY (1973), o motivo se distingue de outros fatores como a experiência passada da pessoa, as suas capacidades físicas ou a situação ambiente onde se encontra, e que também podem contribuir na sua motivação. MURRAY (1973) também classifica os motivos em dois grupos: inatos ou primitivos e adquiridos ou secundários (agressão, raiva, etc).
Por outro lado, há também pesquisadores que conceituam os motivos como sendo construções hipotéticas, que são aprendidas ao longo do desenvolvimento humano e servem para explicar comportamentos (WINTERSTEIN, 2002). As explicações para as ações baseiam-se na suposição de que a ação é determinada pelas expectativas e pelas avaliações de seus resultados e pelas suas conseqüências.(WINTERSTEIN, 1992).
PAIM (2001) relata que na relação ensino-aprendizagem, em qualquer ambiente, conteúdo ou momento, a motivação constitui-se como um dos elementos centrais para a sua execução bem-sucedida.
Observando os mais diversos conceitos e definições citadas acima, pode-se concluir que existe duas linhas de raciocínio. Ou seja, alguns pesquisadores acreditam nas "experiências anteriores" para haver motivação, e outros cientistas pressupõe em "experiências posteriores" para tal ação. Todavia, existem alguns que seguem uma outra linha de pensamento onde tudo faz parte da motivação como é declarado por SAMULSKI (2002). Este relata que a motivação seria a totalidade daqueles fatores que determinam a atualização de formas de comportamento dirigidas a um determinado objetivo.
WEINBERG e GOULD (2001) descrevem muito bem as mais diversas definições, conceitos, diretrizes e teorias que abordam o tema motivação. Estes autores definem a motivação como sendo a direção e a intensidade do esforço. A direção refere-se a um indivíduo buscar, aproximar ou ser atraído a certas situações. Enquanto a intensidade refere-se ao esforço que um pessoa investe em uma determinada situação. WEINBERG e GOULD (2001) ainda descrevem as três visões típicas da motivação como sendo: visão centrada no participante, visão centrada na situação e a visão interacional entre indivíduo e situação. Outro ponto muito importante no texto de WEINBERG e GOULD (2001) está relacionada com as diferentes teorias da motivação que constituem em:

1) teoria de necessidade de realização, onde a visão interacional considera fatores pessoais e situacionais;

2) teoria da atribuição, que se focaliza em como as pessoas explicam seus fracasso e sucessos;

3) teoria das metas de realização que visa as metas de realização, percepção de capacidade e comportamento frente à realização; e

4) teoria da motivação para competência que relaciona às percepções de controle dos atletas.
No artigo de revisão de WINTERSTEIN (1992) é descrito uma visão geral dos processos de motivação com ênfase no motivo de realização. O autor também reporta diversos tipos de comportamento motivacionais baseando-se em autores como Heckhausen e Erdmann.
Teorias motivacionais
O interesse da população sobre o reconhecimento dos benefícios dos exercícios para a saúde resultou na descrições de diversas teorias comportamentais. Basicamente estas teorias foram adaptadas ou criadas com o interesse de avaliar ou propor a adesão da prática de atividade física nas pessoas. As pesquisas nestas áreas são geralmente chamadas de determinantes ou aderência à exercícios. Estes estudos são de cunho observacional, ou seja, sem intervenções e correlacionados com as atividades físicas. (SALLIS e OWEN, 1999)
SALLIS e OWEN (1999) comentam o quanto é necessário desenvolver teorias, modelos e hipóteses para auxiliar os pesquisadores em focalizar somente nas variáveis que acreditam ser relacionadas à atividades físicas. A maior parte das teorias formais e modelos que são aplicadas neste campo de pesquisa sobre determinantes da atividade física são também utilizadas em outros campos de estudo comportamental. O quadro 1 descreve a maioria das variáveis associadas a cada tipo de teoria mais comumente utilizada, e quais são algumas de suas técnicas de intervenções.

Quadro 1. Teorias e modelos utilizados na pesquisa em Atividade Física



As teorias motivacionais destacam que um indivíduo pode ter, como fonte de suas ações, razões internas (intrínsecos) ou externas (extrínsecos). Os motivos intrínsecos são resultantes da própria vontade do indivíduo, enquanto os extrínsecos dependem de fatores externos. Alguns motivos provêm de fontes externas ao indivíduo e à tarefa, incluindo-se aí diversas recompensas sociais e sinais de sucesso. Outras fontes podem ser resultado da estrutura psicológica do indivíduo e de suas necessidades pessoais de sucesso, sociabilidade, reconhecimento e etc. Apesar de haver numerosos fatores que influenciam a motivação individual, alguns autores classificam as pessoas segundo os motivos que as fazem ingressar no esporte ou em situações de sucesso. (CRATTY, 1984). Segundo ROBERTS (1992) é uma erro relacionar motivação diretamente com a performance no esporte ou na atividade física. A motivação não pode justificar a melhora ou a piora do desempenho de um indivíduo no esporte.
Adultos e crianças são motivadas a participar em esportes por razões similares. Embora os aspectos sobre saúde são mais importantes para os adultos, e o desenvolvimento de habilidades e competências são mais relevantes para as crianças (GILL, 2000). Em um estudo no qual BUTT (1995) estabeleceu as competências sobre os aspectos motivacionais na literatura. Este autor dividiu os níveis de motivação em quatro tipos: motivação biológica, motivação psicológico, motivação social e motivação secundária.
Para pessoas com necessidades especiais, utiliza-se os mesmos aspectos da motivação para o esporte, mas com diferença em relação a maiores frustrações e menor velocidade de progressão dos mesmos. Várias pessoas que tornaram-se deficientes por causa de algum tipo de trauma ou doença já tiveram experiências positivas ou negativas com exercícios antes da deficiência. Em alguns casos, a deficiência foi causada por alguma lesão atlética. Apesar desta experiência anterior, estes portadores de deficiência sintam-se mais motivados a realizarem algum tipo de atividade física do que aqueles que não tiveram tal experiência. Em relação a motivação externa, em termos gerais, as experiências com sucesso tornam mais fácil o processo de aprendizagem do que o fracasso. Pois em diversas pessoas, as experiências negativas aumenta o nível de insatisfação de um programa de atividades resultando em abandonos (SHEPARD, 1990).
Estudos com a aplicação dos conceitos de motivação
MASACHS et al. (1994) realizou um estudo sobre os motivos para participar de programas de exercícios físicos. Em sua breve revisão literária, os autores descrevem algumas pesquisas demonstrando os mais diversos tipos de investigação com o objetivo de entender o porquê da desistência das pessoas em continuar qualquer tipo de atividade. Os autores também investigaram os motivos passados e presentes das pessoas para continuarem ou desistirem de algum programa de atividades físicas. MASACHS et al. (1994) concluíram que a realização de exercícios físicos de forma regular fazia com que houvesse uma mudança substancial nas motivações dos indivíduos, determinando a aparição de razões para manter-se ativo. Este fato não foi identificado pelos sujeitos que desistiram dos exercícios físicos ou no passado ou no presente.
No estudo de TRESCA e DE ROSE JR (2000) investigou-se a predominância motivacional em aulas de dança na educação física escolar e verificaram que não houve uma diferença diferença entre as motivações intrínsecas e extrínsecas.
Enquanto isto, no estudo com cadeirantes que praticam basquetebol, identificou-se que os tipos de motivação destes indivíduos existem fatores intrínsecos e extrínsecos. Além disto, 50% dos praticantes buscaram neste esporte para desenvolver atividades do tipo lazer/recreação (BOAS, BIM e BARIAN, 2003).
BASSETS e ORTÍS (1999) estudaram a motivação de mulheres universitárias. Os autores encontraram que os motivos pelos quais estas decidiram praticar atividade física foram o acesso livre às instalações, tempo disponível e percepções dos benefícios físicos e psicológicos.
Conclusão
Observa-se que existe uma preocupação sobre a motivação em inúmeros estudos. Diversos pesquisadores vem investigando a motivação em relação à definição, mensuração e aplicação deste componente tanto para o dia-a-dia quanto para as situações aplicáveis na Educação Física. Até os dias de hoje existem muitas controvérsias relacionadas com fatores e teorias sobre o desenvolvimento da motivação do indivíduo para com uma atividade ou esporte. No entanto, se pode concluir que a motivação é um aspecto tal quanto importante quanto o aspecto físico. Assim, o profissional de Educação Física deveria preocupar-se não somente com a parte física das pessoas, mas também com o aspecto psíquico. Muitas vezes estes aspectos são determinantes para o desenvolvimento das práticas esportivas, independente da natureza, principalmente em crianças e portadores de necessidade especiais. Pode-se dizer que muitas pessoas praticam algum tipo de atividade não só por causas dos benefícios à saúde que estão toda hora na mídia, mas por causa do bem-estar psíquico que acompanha os praticantes assíduos.
Portanto, espera-se que este artigo sirva como uma espécie de guia com algumas abordagens sobre motivação, motivos, teorias motivacionais e suas aplicações para quaisquer pessoas que sejam interessados no assunto ou estejam estudando o tema.
Referências BibliográficasATKINSON, R.; ATKINSON, R.; SMITH, E.; BEM, D. Introdução à psicologia de Hilgard. 13º Ed. Porto Alegre: Artmed. 2002.
BASSETS, M.P.; ORTÍS, L.C. Una intervención motivational para pasar del sedentarismo a la actividad en mujeres universitarias. Revista de Psicología del Deporte. v.8, n.1, p.53-66, 1999.
BOAS, M.S.V.; BIM, R.H.; BARIAN, S.H.S. Aspectos motivacionais e benefícios da prática do basquetebol sobre rodas. Revista de Educação física/UEM. v.14, n.2, p.7-11, 2003.
BUTT, D.C. Short scales for the measurement of sport motivation. International Journal of Sport Psychology. n.4, p.203-216, 1995.
CRATTY, B.J. Psicologia do Esporte. 2° Ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil. 1984.
GILL, D.L. Psychological Dynamics of Sport and Exercise. 2° Ed. Illinois: Human Kinetics. 2000.
MAGILL, R.A. Aprendizagem Motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher. 1984.
MASACHS, M.; PUENTE, M.; BLASCO, T. Evolución de los motivos para participar en programas de ejercicio físico. Revista de Psicología del Esporte. v.5, n.4, p.71-80, 1994.
MURRAY, E.J. Motivação e Emoção. 3° Ed. Rio de Janeiro: Zahar. 1973.
PAIM, M.C.C. Fatores motivacionais e desempenho no futebol. Revista de Educação Física/UEM. v.12, n.2, p.73-79, 2001.
ROBERTS, G. Motivation in sport and exercise: Conceptual Constrains and Convergence. ROBERTS, G. (Org.). Motivation in sport and exercise. Illinois: Human Kinetics. 1992.
SALLIS, J.F.; OWEN, N. Determinants of Physical Activity. SALLIS, J.F.; OWEN, N (Org.). Physical Activity & Behavioral Medicine. California: Sage Publications, 1999.
SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. Barueri: Manole. 2002.
SHEPARD, R.J. Fitness in Special Populations. Illinois: Human Kinetics. 1990.
TRESCA, R.P.; DE ROSE JR, D. Estudo comparativo de motivação intrínseca em escolares praticantes e não praticantes de dança. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. v.8, n.1, p.9-13, 2000.
WEINBERG, R.S.; GOULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. 2° Ed. Porto Alegre: Artmed. 2001
WINTERSTEIN, P.J. Motivação, educação e esporte. Revista Paulista de Educação Física. v.6, n.1, p.53-61, 1992.
WINTERSTEIN, P.J. A motivação para a atividade física e para o esporte. DE ROSE JR et al (Org.). Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed. 2002.
Fonte
Leticia de Matos Malavas

Jorge Both
http:www.efdeportes.com
revista digital · Año 10 · N° 89 Buenos Aires, Octubre 2005 © 1997-2005

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Endorfina: aumenta o bem estar e diminui o stress

Você já ouviu falar que exercício vicia? Algumas pessoas realmente são viciadas em atividade física. Esta dependência causada pelo exercício é atribuída às concentrações elevadas de endorfina produzidas por determinados exercícios.
Muitas pessoas se sentem irritadas, ansiosas, depressivas e com péssimo humor quando deixam de fazer exercícios físicos.

ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer.

A endorfina é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendado no tratamento de depressão leves.
Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas da sensação de bem estar de tê-los feito. Assim sendo, a liberação de endorfina que gera a sensação de bem estar, provoca esse estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física. Mas esta liberação de endorfina depende das características da atividade física que estamos praticando. Entretanto, como se trata de um mecanismo provocado pela adaptação do corpo ao exercício, ela vai sendo liberada gradualmente desde o início da atividade.
“Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação”
Em determinado momento, porém, atinge um limiar de produção que a torna perceptível e surge a sensação de bem-estar que persiste mesmo depois de terminado o exercício.
Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. Outros estudos observaram aumento das dosagens desse hormônio até 72 horas após o exercício.

A endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol. A intensidade e duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue. Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado aumento da taxa de endorfina no sangue. Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de endorfina de forma muito semelhante. No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação direta entre as concentrações de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o ACTH e adrenalina. Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina começa a ser liberada mais intensamente. Estudos, já citados acima, demonstraram que tanto exercícios aeróbios quanto anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração. Desta forma, se torna importante fazer uma avaliação física antes de iniciar os exercícios, para que você conheça o seu nível de condicionamento físico bem como limiares aeróbio e anaeróbio, e possa trabalhar de forma correta e segura. Insista nos exercícios aeróbios de 5x a 6x por semana, na musculação de 3x a 5x por semana e nos alongamentos.
Sinta este bem estar!
Matéria assinada por:Valéria Alvin Igayara de SouzaCREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento Cyber dist.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Top 10 ways to improve your body image for food addicts

Top 10 ways to improve your body image for food addicts
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10 SUPER MANEIRAS DE MELHORAR SUA IMAGEM CORPORAL PARA DISTÚRBIOS ALIMENTARES

1. Reconheça que o seu corpo é único, não importa de que forma, tamanho, ou cor ele tenha.
2. Se você está preocupado com seu peso ou tamanho, cheque em com seu médico para assegurar-se que sua saúde e tamanho estão dentro dos limites da média para alguém de sua idade.
3. Quando você ouve comentários negativos vindo por dentro si, diga a si mesmo para parar.
4. Dê três elogios todos os dias a si mesmo.
5. Toda noite faça uma lista de três coisas em seu dia que realmente lhe deram prazer. Ao focalizar nas coisas boas que você faz e os aspectos positivos de sua vida, você pode mudar como sente-se sobre si.
6. Entenda que não é da conta de ninguém a aparencia do seu corpo.Você tem que estar feliz consigo. Esqueça-se dos inimigos.
7. Identifique que aspectos de sua aparência que você realisticamente pode mudar e que você não pode. Todo o mundo tem coisas sobre si que não podem mudar e necessitam aceitar - como sua altura, por exemplo, ou o tamanho de sapato.
8. Se há coisas sobre si que quer mudar e pode (tal como quanto exercitato e bem nutrido você está), faça isto através de metas para si. Crie um plano realista de exercícios e coma alimentos nutritivos.
9. Caminhe em seu progresso até que você alcançe sua meta. Fazer um desafio a você mesmo é uma grande maneira de incentivar auto estima!
10. Celebre suas vitórias recompensando- se quando alcança suas metas. Compre se algo especial que comemore o momento e as realizações de sua vida.
Teste sua auto-confiança.

1. Recognize that your body is your own, no matter what shape, size, or color it comes in.
2. If you are worried about your weight or size, check in with your doctor to make sure that your health and size are within average ranges for someone your age.
3. When you hear negative comments coming from within yourself, tell yourself to stop.
4. Give yourself three compliments every day.
5. Every evening list three things in your day that really gave you pleasure. By focusing on the good things you do and the positive aspects of your life, you can change how you feel about yourself.
6. Understand that it’s no one’s business what your body looks like. You have to be happy with yourself. Forget the haters.
7. Identify which aspects of your appearance you can realistically change and which you can’t. Everyone has things about themselves that they can’t change and need to accept - like their height, for example, or their shoe size.
8. If there are things about yourself that you want to change and can (such as how fit you are), do this by making goals for yourself. Create a realistic exercise plan and eat nutritious foods.
9. Track your progress until you reach your goal. Meeting a challenge you set for yourself is a great way to boost self-esteem!
10. Celebrate your victories by rewarding yourself when you reach your goals. Buy yourself something special that can commemorate the moment and achievements in your life.
Test your self confidence
Tradução: Eliane Jany Barbanti

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Alcoolismo - buscando ajuda

É muito comum as pessoas quererem eliminar uns quilinhos e se depararem com a dificuldade em parar de beber.
Claro que nem todos que bebem são alcoólatras, mas é preciso romper as barreiras do preconceito e se informar sobre essa séria doença e que ainda é ignorada por muitos.
O alcoolismo ou Síndrome de Dependência do Álcool é uma das doenças com consequências físicas e sociais mais danosas, catalogadas tanto pela Associação Médica dos Estados Unidos quanto pela Organização Mundial de Saúde.
Ela afeta tanto o físico, o emocional, o espiritual, como também a família, amigos, social, financeiro, profissional, ou seja, afeta tudo.
Ela é responsável também pelo elevado número de homicídios, suicídios, acidentes de trabalho, de trânsito e um dos campeões de internações e reinternações em clínica e hospitais. Embora se tratando de uma doença pouco divulgada, o alcoolismo precisa ser tratado. Porém, a própria pessoa e a família, por preconceito e vergonha, procuram esconder e não buscam auxílio.
“A primeira condição para libertar-se das consequências do alcoolismo é desejar parar de beber”As pessoas em geral relacionam o alcoolismo apenas àqueles que bebem compulsivamente todos os dias e em grande quantidade, caindo pelas ruas. Esta imagem até pode ser real, mas é insuficiente para dar conta da extensão da doença, pois a quantidade e a freqüência nem sempre são fatores exclusivos para seu diagnóstico.
Há aqueles que dizem beber apenas socialmente, mas já são portadores da doença, pois são dependentes, muitas vezes sem o saberem.
A principal característica do alcoolismo é que está associado a uma sucessão de perdas. O desejo incontrolável da bebida e a incapacidade de estabelecer um limite para controlá-lo, comprometem os relacionamentos profissionais, familiares e as amizades.
O alcoólatra perde o controle sobre sua vontade, depois o respeito pelos outros, a memória, o raciocínio abstrato, a capacidade de concentração, o trabalho e a família.
Muitos chegam a perder-se a si mesmo, quando não a própria vida, seja assassinando ou por suicídio.
Os alcoólatras arrumam os mais diversos pretextos para o primeiro gole, depois para o segundo e assim por diante, como ressentimentos, raiva, ciúme, cansaços, etc. Alegam que bebem para esquecer ou para adquirir coragem para expressar sentimentos que não conseguem quando sóbrios.
De fato, no início, o álcool parece dar a sensação de ‘poder’ para quem o ingere, mas o preço disso é a rejeição pela sociedade e por si próprio.
Embora todas as causas do alcoolismo ainda não tenham sido descobertas, acredita-se que um dos fatores seja a hereditariedade; ou seja, os filhos de pais alcoólatras têm mais predisposição a desenvolver a doença.
Evidentemente, é preciso prestar atenção às causas da dependência física ao álcool, mas também é importante levar em conta as necessidades psicológicas que levam a pessoa a refugiar-se na inconsciência de seus efeitos.
Na maior parte dos casos, a doença é contraída durante a adolescência, fase em que se busca aprovação e maior segurança, como uma forma de defesa para sentir-se aceito pelo seu grupo social. Em sua maioria, embora nem todos levem o vício ao extremo na juventude, começam a beber para se sentirem mais seguros ou engraçados entre os amigos.
Em nossa cultura, tomar uma dose é uma prática associada a alguma comemoração, a momentos bons ou divertidos, e por isso, atrai em especial os adolescentes. Com o tempo, tudo passa a ser motivo para beber, bons ou maus momentos, festas de reencontro ou de despedidas. O alcoólatra julga usar o álcool para resolver seus problemas, sem se dar conta de que multiplica seus desconfortos físicos e emocionais e passa a depender do álcool para tudo, até para esquecer que é dependente.
O álcool é usado muitas vezes e inconscientemente para fugir ou suportar uma realidade.
De um aliado nas situações de crise, transforma-se em algoz do dependente e a pessoa que, no início achava que se tornava forte, descobre-se absolutamente fragilizada e merecedora do desrespeito alheio. Por isso, em certo estágio avançado, o álcool passa a ser considerado como uma forma de autopunição e autodestruição.
Não existem tratamentos capazes de erradicar totalmente a doença, ou seja, ninguém deixa de ser alcoólatra, mas é possível, contudo, que o doente evite o álcool, interrompendo a sucessão de perdas e recuperando as condições mínimas de convívio familiar, social e profissional. Para isso, é preciso tomar uma decisão nem sempre fácil decorrente de um processo de conscientização.
A decisão é evitar o primeiro gole, seja em que situação for. Para chegar a isso, o alcoólatra precisa adquirir consciência dos males que provoca a pessoas com quem convive e perceber principalmente os males que causa a si próprio.
O álcool não compromete apenas aquele que bebe, mas também os que convivem à sua volta. Os familiares de alcoólatras também precisam e podem buscar ajuda.
A primeira condição para libertar-se das conseqüências do alcoolismo é desejar parar de beber, podendo procurar auxílio de organizações como os Alcoólicos Anônimos-AA, em que alcoólatras encorajam-se uns aos outros se manterem sóbrios. O único requisito para se tornar membro da irmandade é o desejo de libertar-se da dependência, evitando o primeiro gole.
Se a bebida estiver atrapalhando sua vida, não sinta vergonha: procure ajuda.
Caso tenha interesse para você ou algum familiar ou conhecido, procure o número de telefone do AA em sua cidade e obtenha maiores informações neste blog. Mais vergonhoso que procurar ajuda é ser dependente de um produto químico e usá-lo para ferir as pessoas que lhe são mais caras, em especial você!
Fonte:
Cyber Diet por
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica com abordagem jungiana, especialização em psicossomática.
Desenvolve o autoconhecimento e ministra palestras motivacionais.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A importância do autoconhecimento

A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas.
Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece? O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento.
O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.
Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.
Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.
O autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima.
Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.
Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.
Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:
- Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.
- Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.
- Qual lista foi mais fácil de completar?
A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.
Continue o exercício:
- Observe as listas. Coloque um “i” nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um “e” nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.
- Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?
Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.
Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.
Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos.
Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.
O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!

Rosemeire Zago
Psicóloga clínicacom abordagem jungiana.
Desenvolveo auto conhecimentoe ministra palestrasmotivacionais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Co-dependência-um comportamento aprendido

A confusão característica sobre co-dependência é a crença equivocada da pessoa co-dependente que seus comportamentos são adequados.
Como mostrado no drama do triângulo eles acabam desempenhando um papel de vitima, vendo a sua situação fora de seu controle. Algo semelhante a um papel "mártir".
Então, por que alguém entraria num comportamento co-dependente quando isso pode lhe causar tanta dor emocional e dificuldade?
Porque pensar e, portanto, agir para estas pessoas com este padrão de modelo “agradar a todos” é um comportamento aprendido. Como o auto-conceito do co-dependente distorcido reforça o seu comportamento, torna-se uma resposta "automática".
Então a pergunta torna-se, COMO ou ONDE este comportamento é aprendido? E vai mais longe, um nível saudável de comportamento resposta pode ser aprendido?
Isto pode soar um pouco clichê', no entanto, este estilo é aprendido na infância, normalmente na família que você cresceu com a sua ("família de origem " ou F.O). Para mudar o comportamento, um co-dependente deve descobrir, e tornar-se habilitado, numa nova maneira de pensar sobre si próprio e dos outros.
Olhando para suas experiências de infância, é importante compreender que esta não é uma questão de culpar seus pais, irmãos, avós, extensão familiar, etc. É importante, contudo, reconhecer, conhecer e tomar conhecimento do ambiente em que se desenvolveu. Isto tem um grande significado para a pessoa que você se tornou como um adulto.
Algumas coisas na vida não são culpa sua, porém, é sua responsabilidade lidar com elas. Culpar é crítico e inútil. O entendimento pode levá-lo à libertação. Coloque-se novamente no lugar de condutor da sua vida emocional e cognitiva.
Para olhar para o que você aprendeu, e como isso se tornou um estilo de comportamento adulto co-dependente, vamos obter um entendimento de dois importantes processos de desenvolvimento:
Enmeshment - Emaranhado
Isto é um embaraçamento emocional, psicológico (e algumas vezes físico) com outras pessoas de tal maneira que o sentido de "Eu" se torna difuso. Torna-se difícil de perceber que você é uma pessoa distinta.
Em um extremo do espectro, isto pode acontecer quando uma criança procura para ganhar a aprovação de alguém que acredita ser importante, e à aprovação é de algum modo:
Não existe
Condicional
Baseados em padrões excepcionalmente elevados ou inatingíveis
A outra extremidade da escala é quando uma criança procura evitar a punição ou abuso. A aprovação, neste caso, nunca estará lá.
Com a exposição repetida a este quebra-cabeça a criança vai aprender que os outros são responsáveis por seus sentimentos - e elas são responsáveis pelos sentimentos por outros.
A criança se torna hiper-vigilante. Elas aprendem a concentrarem-se na tentativa de interpretar o que os pais e outras autoridades estão sentindo e pensando, a fim de obter aprovação ou se protegerem.
Diferenciação do Eu
Isso acontecerá quando a uma criança for dado tanto quanto for preciso um "amor incondicional, quanta aprovação e aceitação”.
A criança amadurecerá e reconhecerá sua relativa dependência de quem os cuida, sem que a sua aprendizagem "sobre cuidados" e sentido de ter uma existência emocional ou comportamental "tenha um preço”.
Isto não acontece em um ambiente que carece de disciplina ou limites Na verdade, deve ser permitido à criança "testar" os seus limites e experimentar as conseqüências.
Isto ajuda a criança a crescer com uma definição realista de si mesmo. They recognize their thoughts, emotions and physical self, and claim them as their own. Elas reconhecem os seus pensamentos, emoções e seu eu físico, e clamam por si próprias.
Elas se "diferenciam" (tornam-se conscientes de si como separadas). Eles também desenvolvem limites para manter e sustentar sua identidade (o eu)
Coisa profunda, não é? Bem, todos nós experimentamos o processo de diferenciação. Considere os jovens bebês dizendo, "não". Isto é, quando o processo começa. Parece que eles estão apenas se portando mal. O que está realmente acontecendo é que os seus “NÃO” são apenas uma tentativa de serem independentes de quem (dos que cuidam) cuida deles.
Como é que isto se aplica na co-dependência? Primeiro, responderei a essa pergunta com outra pergunta. Como se saiu o seu desenvolvimento? Se você se identifica com o modelo de co-dependência, esta é a sua resposta. Em segundo lugar, NÃO é a mais simples fronteira que existe, com que facilidade você diz?
Saber o que este emaranhado “enmeshment” tem produzido é vital para mudar o comportamento padrão da co-dependência. Você pode aprender a se separar dos outros e retomar o controle da sua vida. Você pode se "recuperar", e como Phoenix, ressurgir das cinzas.
A recuperação é um processo que pode levar você a descobrir, recuperar e se reengajar no seu “Eu”, e reafirmar a sua identidade. Você pode consegui-lo em qualquer idade e, a qualquer momento. Você está pronto para começar? O processo de recuperação da codependência é explicado na próxima página.
Extraído do texto do original: Codependence-A learned Behavior disponível on line em http://www.my-counseling-site.com/
Tradução: Eliane Jany Barbanti

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Co-dependência

Co-dependência será muitas vezes um fator de muitos dos problemas que uma pessoa terá que enfrentar na vida. Isto se deve à forma como os elementos da co-dependência influenciam seu pensamento e, assim, molda a escolha da pessoa e seu comportamento.
O comportamento co-dependente será muitas vezes a raiz dos problemas de relacionamento, e terá impacto na sua satisfação geral na vida. Isto porque o processo do pensamento da co-dependência está profundamente integrado ao seu auto-conceito e do nível de auto-estima.
Inicialmente, o reconhecimento da co-dependência veio do movimento de recuperação de alcoólicos. Observou-se que os indivíduos (ou seja, cônjuge, outros significativos, etc.) que estavam emocionalmente envolvidos com um alcoólico pareciam estar tão dependentes em "salvar", e "ajudar" o seu parceiro, como seu parceiro era dependente do seu comportamento de beber.
Ao perceber e corrigir os pensamentos "irracionais" e crenças, a recuperação da co-dependência é possível. Ele libertará você para ter relacionamentos satisfatórios, descobrir um verdadeiro sentido de equilíbrio, e recuperar o senso de controle de sua vida.
Tornou-se entendido que esses indivíduos eram Co-“Dependentes” (cooperativamente dependentes), com o alcoólatra. Assim que estes indivíduos trabalharam para se libertar da sua irracional e impossível tentativa de mudar o comportamento da outra pessoa, tornou-se evidente que o motivo para os seus esforços, era:
O co-dependente precisava ser necessário.


Assim como elementos do modelo de aconselhamento para “famílias disfuncionais” veio uma compreensão para a família de alcoólicos, assim também se fez o conceito da co-dependência como o modelo de aconselhamento para co-dependência.
Enquanto nem em todas as famílias há um membro alcoólico, muitas famílias têm diferentes níveis de disfunção. O mesmo vale para co-dependência. Nem todo co-dependente vive em um relacionamento com um alcoólatra.
Infelizmente, porém, muitas mulheres e homens operaram a partir do mesmo princípio básico:
Eles serão "bons o suficiente" apenas se ajudarem os outros.
O objetivo é você é ter limites saudáveis, cuidar de si mesmo, e ser livre de sua necessidade de agradar aos outros (pela perda de si próprio).Como a co-dependência afeta a sua vida e relacionamentos?
Você é provavelmente uma pessoa generosa e disposta a prestar serviço para outros. Superficialmente o seu comportamento é o de ser "útil" aos outros. O problema é que isto pode ir além de um limite saudável, e, em última análise, o modelo de pensamento e comportamento “agradar a todos" levará você a acabar "crendo" e se "sentindo" como se fosse uma: VÍTIMA.Este sentimento de se vitimar é apenas um dos cargos / funções que você ocupa. O "jogo" ou "dança" da co-dependência tem três:
1. Salvador(Sempre dispostos a ajudar, aquele que faz tudo, faz para o outro o que eles poderiam fazer para si próprios, preocupam-se com o que as pessoas pensam, sabe o que os outros precisam, sem ser perguntado, "gratificador de pessoas", e assim por diante....).
2. Perseguidor (ressentimento)
(Sente-se impotente, frustrado, e "ressentido", porque eles não: mudam, aceitam sua ajuda, agradecem a sua ajuda, entendem que você está apenas tentando ajudar, etc. Você tornar-se MAGOADO e com RAIVA).
3. Vítima
(Por que isso continua acontecendo comigo? Eu estava apenas tentando ajudar. Quem eles pensam que são? Ninguém me aprecia? Porque é que eu continuo fazendo isso?..).
Você está se movimentando sobre o que é conhecido como o:

O Drama do Triângulo 1



Observe que o triângulo é invertido, e as setas vão para ambos os sentidos. O resultado é sempre negativo, e uma pessoa que assume a posição irá mudar muitas vezes assim que o jogo começa.
É uma dança solitária e um jogo confuso. Não é intencional e não obstante se joga assim. Infelizmente, o objetivo subjacente é o de escapar da vulnerabilidade de uma sincera intimidade.
("Se você realmente soubesse quem eu era e como sou defeituoso, você me rejeitaria.").Torna-se tal parte do seu pensamento, que sem percepção da sua consciência, você encontrará pessoas que precisam ser "ajudadas”. Você acaba acreditando que é tratado injustamente.
Salvando ou concertando os outros, tão pouco você não os trata justamente!
Co-dependência é uma relação disfuncional com você mesmo.
Você aprendeu se definir pelo que os outros pensam de você. Sua validação é dependente do nível de contentamento dos outros. (Considere o que você pensa de si mesmo quando os outros estiverem infelizes).
Isto se torna mais e mais autodefensivo à medida que você começa a assumir e acreditar que você sabe:
1) O que outros querem ou precisam e,
2) O que outros pensam de você.
Como o autor John Bradshaw explica isso:"Você deixa de ser um ser humano, e tornar-se um ser humano que faz." 2.
Vamos olhar um pouco mais profundamente para este padrão de pensamento e comportamento “gratificador de pessoas”.
Ele lhe rouba a melhor coisa que você tem: VOCÊ. Há mais informações encontradas no próximo texto As Fronteiras da Codependência
Extraído do texto do original: Codependence- An Explanation. disponível on line em http://www.my-counseling-site.com/ 
Tradução de Eliane Jany Barbanti

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A cura da vergonha tóxica

A Vergonha Tóxica pode ser o alicerce para muitas das coisas que você não entende muito bem sobre você. Também é a raiz da maioria do comportamento co-dependente.
Ele distorce sua identidade, dando-lhe um inconsciente auto-conceito, e leva a má auto-estima.
A maioria disto provém da sua família de origem.
De geração a geração os que cuidam das crianças inconscientemente envergonham, humilham, mantém normas inatingíveis, mantém dependências inapropriadas, evitam, retém o amor, negam, desmerecem, diminuem, etc. aqueles que estão sob seus cuidados.
Crescer em um ambiente de Vergonha Tóxica torna a formação de relações íntimas um desafio doloroso, com uma identidade marcada por pobres fronteiras interpessoais, muitas vezes o medo de abandono, e o sentimento de ser defeituoso. É um legado imerecido, com efeito, de longo alcance.
É importante esclarecer que curar sua identidade danificada não é colocar a culpa em ninguém. No entanto, requer que você se torne consciente de como e o que outros passaram a você.
Muitas vezes, é um resultado final dos que cuidam estarem indisponíveis ou distraídos devido ao vício uma substância, workaoolismo, perfeccionismo, co-dependência, ou outras deficiências mentais.
Os seus comportamentos disfuncionais eram, e são, as suas tentativas para lidar com a vergonha que foi transferida para eles. Há apenas um problema, o que estão fazendo, ou fizeram, não livra quem cuida da sua vergonha, e leva adiante uma nova remessa na pessoa que eles forneciam nutrição e cuidado.
O único método atual para livrar-se da Identidade da Vergonha tóxica , é aprender a recusar ou aceitar mais. O processo será um trabalho emocional bem como de estar dispostos a se dar paciência e tempo.
Para começar, eu sugiro que você faça uma lista de todas as pessoas na sua vida que você acha que são ou foram importantes para você. No topo desta lista estarão os seus pais. Mesmo que um ou ambos estavam ausentes.
Esta lista pode incluir qualquer um, eles não têm de ser parte da sua família. Qualquer um que teve um impacto significativo sobre sua educação poderia ter "descarregado" vergonha em você.
Depois que você fizer sua lista, deixe-a de lado durante cerca de uma semana e não faça mais nada. Basta deixa-la fixada. Seja o mais gentil que puder para consigo próprio e com os outros.
Quando passar uma semana, tome a sua lista e identifique quem você acredita ter colocado vergonha sobre você. Mesmo pequenas quantidades de vergonha pode ter impacto sobre o que você acha de você. O grau de impacto normalmente dependente de quão importante a pessoa é (ou era) para você.
Novamente, eu aconselho você a deixá-la de lado durante cerca de uma semana. É importante que tenha consciência de que está lidando com um material altamente tóxico emocional. Seja atencioso com você e outros.
Enquanto você espera para continuar, ajudará se você puder obter uma imagem ou duas de você quando você era uma criança. Eu sugiro que você obtenha uma de idade em torno de 6 ou 7 anos e outra ao redor de 12 ou 13 anos.
Se você perceber que está se tornando muito irritado, chateado ou deprimido será melhor, se você encontrar um aconselhamento profissional para ajudá-lo com esta tarefa.
Agora que você tem algumas pessoas identificadas, e você tem algum conhecimento da vergonha que tentaram lhe transferir, você pode começar a "devolver de volta.”.
Com suas imagens à vista, comece a escrever a mão uma carta para a pessoa no topo de sua lista. Deixe-os saber, em termos inequívocos, como você se sentiu e dizer-lhes que você está lhes dando devolvendo de volta a sua vergonha. Dois pontos importantes para este exercício:
É muito importante que você “escrever a mão” esta carta. A menos que você tenha uma deficiência que o impeça que disto, não utilize um teclado para escrever esta carta. Não se preocupe com a sua caligrafia, esta não é uma carta que será enviada, de qualquer forma. O ato de escrever permite-lhe limpar sua mente de dados emocionais muito mais eficazmente.
Tente escrever sobre a vergonha do ponto de vista da sua "criança interior", ou seja, do ponto de vista da pessoa jovem que vive em sua memória. Você pode talvez gravar, com algum esforço, E você pode deixá-la "falar". Ela é a pessoa envergonhada, e ela é a pessoa que tem de dar de volta.
Se você se sentir preso, tente escrever com a sua mão "não-dominante" (se você é destro, tente escrever com a mão esquerda ou vice versa). Sei que isto soa um pouco diferente, e isso pode ajudá-lo a conectar-se com suas emoções e lembranças da infância.
Seja paciente e não tenha pressa com essa carta. Pode demorar uma semana, um mês, o tempo que você precisar . Apenas ponha para fora e num papel.
Depois de ter terminado a sua carta, será com você sobre o que você vai fazer com ela. Não é importante que você envie ao destinatário.
Se você sentir que precisa fazê-lo, gostaria de aconselhar você a reveja o que está dizendo a esta pessoa. Será que eles si quer entenderão? Isto causará mais problemas a você? Talvez essa primeira carta possa ser um modelo para você fazer para uma que você decida enviar futuramente.
Algumas pessoas gostam de fazer uma cerimônia onde eles rasgam a carta, ou as queimam (em segurança, é claro). Eles proclamam sua liberdade da vergonha do seu passado.
Escreva quantas cartas você necessitar escrever. Este método parece funcionar para a maioria das pessoas que tentam. Eventualmente, você começará a ter um sentimento de estar se escondendo da vergonha tóxica que contribuiu para enquadrar você no pensamento irracional e incorreto sobre si mesmo.
Neste ponto, você precisa começar a curar essa menina ou menino dessas fotos. Olhe para eles e diga-lhes em voz alta: "Eu amo você e vou estar aqui para você." Você também pode se imaginar sentado ao lado delas sobre um sofá ou cama. Imagine-as dizendo a você sobre os seus sentimentos ruins e você coloca o seu braço em volta dela e lhe diz que vai dar tudo certo, você está aqui para ela agora e você vai ser a (o) sua (seu) campeã (campeão).
Seu trabalho emocional terá de continuar. Para a Vergonha Tóxica se tornar completamente ineficaz, você deve substituí-la com a verdade. Isto é feito, corrigindo a seu auto-conceito e re-construir sua auto-estima. Algo que pode te ajudar a iniciar-se de um maravilhoso poema escrito por Virginia Satir.
My Declaration of Self Esteem Minha declaração de auto-estima
Extraído do texto do original: Healing Toxic Shame Identity disponível on line em http://www.my-counseling-site.com/
Tradução de Eliane Jany Barbanti

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

As fronteiras da co-dependência

As Fronteiras da Co-dependência
Muitas vezes, quando aconselhando sobre o tema da co-dependência, a conversa vai girando ao redor de como a co-dependência envolve uma relação disfuncional consigo mesmo.
Há uma concordância com esta declaração. No entanto, quando perguntados aos clientes o que eles pensam que isto significa, muitas vezes irão responder com um olhar vazio.
Isto não é porque eles não compreendem a questão, eles têm dificuldade se conectar com a parte da declaração o “relacionamento consigo mesmo”.
Isto porque para um co-dependente, não existe qualquer pensamento sobre uma relação com o eu—Houve uma desistência disto há muito tempo atrás.
Para entender como isso pode acontecer, vamos examinar mais de perto alguns elementos deste relacionamento perdido e sacrificado. Isto começa com dois conceitos-chave
:

EU
(Você)
O conceito de “Eu”

O conceito de “Eu” é uma combinação:
De sua AUTO-IMAGEM:
Isto é a sua coleção de conhecimentos, experiências e crenças sobre a sua natureza, valores, qualidades, caráter, personalidade, comportamento típico, etc. Se você for solicitado a descrever a si próprio, isto é o que você irá apresentar.

Sua auto-estima:
Este é o seu grau de respeito, e avaliação de si mesmo. Ela inclui o seus:
· Valores para consigo próprio como um ser humano;
· Crenças sobre o seu significado;
· Aprovação de, em, e sobre, você.


“LIMITES” servem o propósito de:
CONTER e SEGURAR quem você é como um único individua separado.
Existem três níveis de fronteira:

FÍSICA
Isto, naturalmente, é o seu corpo. Você decide e controla quem, quando e como o seu físico pode ser tocado ou abordado.
(Nós geralmente não gostamos de estranhos, inicialmente, que cheguem aos abraços. Quando você se sente desconfortável em uma multidão, este é o seu limite físico alertando que você está sendo testado).

EMOCIONAL
Que você sente é o que você sente. Você determina e experimenta o que você está sentindo, a todo o momento determinado.
(Já lhe foi dito, “Eu sei como / o que você está sentindo.”? Pense na sua resposta habitual. Este é o seu limite emocional alertando-o de ter sido violado).
PSICOLÓGICA


Suas percepções, pensamentos, opiniões, crenças, etc. são determinados e experimentados por você a qualquer momento determinado.
(Frequentemente, quando este limite é ultrapassado, nos sentiremos manipulados ou como se “tivessem armado contra nós”.Isto acontece quando alguém tenta invalidar os seus pensamentos ou experiências).



Como mostra este gráfico, limites saudáveis são suficientes para conter e proteger o indivíduo, e ao mesmo tempo, ter espaço para os outros “serem permitidos a ele”. Limites não saudável, por outro lado, ou são inexistentes, ou porosos ou eles são tão rígidos como uma parede.Pense em interagir com outro indivíduo tanto no nível físico, emocional, ou psicológico. Que conjunto de limites que você prefere? Não há fronteira suficiente e você fica muito desprotegido e oprimido; demais, e ninguém consegue se conectar.
Espero que isto lhe de um conhecimento básico sobre o seu eu e como seus limites o contem, mantém e protegem. Você irá aprender mais sobre o seu desenvolvimento nos próximas informações. Agora, vamos dar uma olhada como fronteiras pobres e a co-dependência entram em existência na próxima página,
co-dependência como você aprende .

Extraído do texto do original: Codependency - An Explanation (Continued) disponível on line em http://www.my-counseling-site.com/

Tradução de Eliane Jany Barbanti






quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Técnicas para melhorar a autoestima

Penso, logo Existo
René Descartes

Consultas técnicas que podem ajudá-lo a melhorar sua auto-estima envolvem aquilo que você venha a pensar, e por isso acredita que seja verdade sobre você.
Utilizando uma abordagem cognitiva comportamental, sua meta será a de trocar essas crenças falsas, negativas e irracionais por uma autoavaliação e avaliação “racional" e rigorosa.
Aqui vai um desafio simples:
A partir deste momento em diante, qualquer conflito de pensamento negativo (falso), corrija a sua "autofala". Essas repetições velhas e imprecisas de mensagens. Estes atributos incorretos e irracionais enganam e levarão VOCÊ a pensar que não é adequado ou não é “bom o suficiente".
Quando disputar um pensamento ou corrigir uma conversa negativa, você pode lembrar de comportamentos do passado. Ponha isto de lado por um momento. Uma crença irracional que mantém fraca autoestima é que as se igualam.
Embora suas ações façam parte de sua experiência, você fez o melhor que pode fazer com o que tinha na época. O comportamento está sempre sujeito a um ajustamento.
Seu comportamento não é a sua identidade
A autofala refere-se à "conversa" que temos com nós mesmos sobre nós próprios. Ela tem uma tendência julgar o nosso comportamento. Desde linguagem é pensamento, esta é a mais importante fonte negativa e irracional para o pensamento que sustenta a baixa autoestima.  Fique alerta com as críticas que você faz sobre os julgamentos de si mesmo no seu próprio falar. Abaixo seguem uma lista de algumas coisas comuns que dizemos a nós mesmos e algumas sugestões de correção:correção: Exemplo de autofala “Rapaz, você é burro (ou burra, etc.)”.
Corrija correto com
"Isso certamente foi idiota (ou besta, etc.) Coisa a fazer (ou escolher, etc.) Eu farei melhor na próxima vez."
“Você realmente devia fazer” (preencher o espaço em branco)”
Corrija com a fala
"Acredito (ou penso) que seria melhor para (preencher o espaço em branco)."
"Como posso ser tão (estúpido, besta, preguiçoso, idiota, etc.)”.
Corrigir com a fala
"Tenho agido como um (estúpido, burro, preguiçoso, idiota, etc.) ultimamente, eu preciso fazer algumas modificações."
Uma técnica que funciona para corrigir e melhorar a auto-estima é a utilização da auto-afirmação. Estas são declarações sobre você que são racionais, exatas e positivas.A meta da cura é de voltar a gravar sobre o falso, negativo e irracional, mensagens que você acumulou ao longo do tempo, e têm reforçado. Ao fazer este exercício diário, o falso negativo é reposto com a verdade e afirmado.
AFIRMAÇÕES POSITIVAS
O formato de uma afirmação positiva é a seguinte:Eu, [seu nome], sou [afirmação vai aqui]
Mantenha a afirmação direta.
Faça relativamente simples.
Não mude o verbo Eu sou.
Faça uma declaração verdadeira sobre você.
  • Tente desenvolver de 7 -10 afirmações. Se realmente ficar preso aqui, peça a alguém próximo (e de quem você confia) que lhe diga uma qualidade positiva. Sinta-se livre para usar os meus exemplos para você começar.Agora vem a parte do esforço:No início do seu dia, tire 5/10 minutos e escreva estas afirmações em um pedaço de papel por no mínimo de 3 vezes.
  • Cinco vezes seria melhor. Não, ela não irá funcionar apenas se as ler, e não, digite-as no computador não é a mesma.
  • A menos que escrever à mão seja problemático ou impossível, você se beneficia mais de escrever a próprio o punho.
  • Coloque suas afirmações num cartão e leia, por vezes, ao longo do dia é um suplemento que eu uso na prática do meu aconselhamento.Terapia de intervenção cognitivo comportamental
  • Conforme você escreve as afirmações você pode notar uma "voz" que lhe diz a declaração que não é verdade, isto é um desperdício de tempo, etc. Isto é o velho "eu - negativo" se rebelando contra ser substituído.Dispute qualquer pensamento contrário ou crença que ocorra.
  • Utilize fatos e informações para apoiar e reforçar sua causa. Por exemplo:Eu escrevo, "Eu, Tim, sou uma pessoa compreensiva." Eu aviso lembrando como fui rude com alguém há um tempo atrás.Não concordo com essa "voz" e me recordo de tempos que dediquei à caridade, pensei nas necessidades de um amigo, alguém que fiz um favor, etc. Estes fatos apoiam a minha declaração de que eu sou atencioso. Eu continuo o desafio, ao reconhecer que eu agi rudemente naquela ocasião. Eu vou cometer o erro de agir rudemente em algum momento no futuro. Isso não muda a "verdade" que eu costumo agir de um modo considerado, e está certo eu afirmar que, eu SOU, uma pessoa compreensiva. Discutir ou discordar do seu pensamento falso e autodefesa é um desafio no início. Isto se torna mais fácil com a prática, e, eventualmente, você não precisará fazê-lo, porque você sabe a verdade.
  • Utilize a Técnica de Declarações por um mês (30 dias). Complete todos os dias - sem pausas. Veja se não haverá uma melhora no seu nível de autoestima.
    Extraído do texto do original: Techniques to Improve Self Esteem disponível on line em http://www.my-counseling-site.com/
  • Tradução de Eliane Jany Barbanti Postado por Eliane Jany Barbanti às 11:45 AM 0 comentários

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Exercícios físicos recomendados no tratamento complementarda depressão..

ATIVIDADES AERÓBIAS
CAMINHADA/BICICLETA
São atividades Aeróbias, principalmente quando praticadas por pessoas sedentárias.
Destacando-se Principais Benefícios:
Normalização dos níveis de áreas da atenção, memória e controle motor.
Controle da ansiedade.•
AUMENTO:•
Dos níveis de Serotonina nas áreas de humor.• Da síntese e liberação de Endorfinas.•
Taxa basal.•
DIMINUIÇÃO:•
Depressão.• Compulsão.• Estresse.
FITNESS
O FITNESS está ligado à saúde funcional:
Envolvimento confortável /produtível das atividades diárias.
O Objetivo principal é o CONDICIONAMENTO FÍSICO:
Desenvolvimento das capacidades motoras relacionadas à saúde:
RESISTÊNCIA AERÓBIA, COORDENAÇÃO, FLEXIBILIDADE, RESISTÊNCIA DE FORÇA, COMPOSIÇÃO CORPORAL.
As aulas utilizam:
Ginástica Aeróbia, Exercícios Localizados, Rítmicos Variados, Step, Alongamento, etc.
Realizadas com música facilitando o desenvolvimento das atividades. Barbanti (1990)
ATIVIDADES NÃO AERÓBIAS
EXERCÍCIOS LOCALIZADOS
São exercícios de força e resistência muscular localizada.
Flexibilidade, elasticidade, alongamento.
Melhoram:
O humor geral
Sintomas da depressão e ansiedade.
A auto imagem, auto estima e confiança.
ALONGAMENTO
É a extensão do músculo além de seu comprimento em repouso.


Melhora:

Aspectos físicos:
Problemas na coluna
Aspectos psicológicos
Controle da Ansiedad
Estresse.
Depressão.
Fadiga ou perda de energia

FONTE:BARBANTI, E. J. Efeito da Atividade Física na Qualidade de Vida Em Pacientes com Depressão e Dependência Química. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v11, n 1, p. 37-45. 2006.
BARBANTI, V. J. - Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo, Ed. Manole Ltda., 1990;

domingo, 27 de setembro de 2015

Como ter uma mente sã e em forma


10 dicas importantes

1 – Cuida da tua alimentação: informa-te sobre como manter uma alimentação equilibrada e adaptada às tuas necessidades
2 – Faz exercício físico com regularidade
3 – Pratica a extroversão: fala, conversa e partilha com os outros
4 – Exercita as tuas faculdades mentais, nunca deixes de aprender
5 – Mantém atividades sociais, relaciona-te
6 – Empenha-te nas relações afetivas, demonstra carinho fisicamente, dá beijos e abraços
7 – Pratica regularmente o sentido de humor, ri-te e faz rir
8 – Cultiva alguma forma de espiritualidade
9 – Cuida de outras pessoas, pratica o voluntariado
10 – Diversifica as parcelas da tua vida que te proporcionam felicidade!
Fonte: Sport life- Como ter uma mente sã e em forma

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Técnicas para combater ansiedade e estresse

Técnicas para combater ansiedade e estresse


 A prática exercícios aeróbicos ajuda no controle da ansiedade 
Técnicas para combater ansiedade e estresse Nos dias de hoje não há quem não corra contra o tempo. É pressa para enfrentar o trânsito e chegar no horário aos compromissos marcados, para dar conta de todas as tarefas no trabalho ou satisfazer a todas as necessidades da família. Começamos o dia ansiosos, querendo finalizar rapidamente todas as atividades. E chegamos em casa estressados, por conta do excesso de esforço e dos percalços que apareceram ao longo do caminho. 
Para lidar com esses sentimentos que assolam a população moderna existem técnicas que nos obrigam a parar, respirar com calma e recarregar as energias. Uma delas é a atividade aeróbia. O personal trainer Robson Santos diz que práticas como pedalada, corrida e caminhada liberam endorfina, gerando uma sensação de bem-estar.
 "O treino multifuncional, desde que a pessoa consiga se desligar do mundo externo, também traz esse mesmo resultado, pois exige alto poder de concentração", completa. O ideal é praticar as atividades de forma moderada pelo menos três vezes por semana, entre 30 minutos e uma hora. 
A yoga é outra técnica muito usada para relaxamento. O professor de yoga do Centro de Bem-estar Levitas, Sânio Gomes, explica que essa atividade introspectiva tem como finalidade unir corpo, mente, espírito e respiração. Além disso, é praticada num ambiente adequando, silencioso, harmonioso, com mantras e uma luz bem leve. "Esses fatores mantém a pessoa distante da poluição sonora do seu dia a dia, afastando-a do seu cotidiano.
"No Hatha Yoga, por exemplo, os exercícios físicos são feitos de forma lenta e com muita permanência, tendo como prioridade a flexão de tronco (estando sentado ou de pé, mas mantendo a cabeça sempre em direção das pernas ou do chão). Esse movimento promove um estado de paz interior, sensação de bem-estar e alívio das tensões. 
 Sânio Gomes enumerou quatro exercícios que agem como chá, ou seja, acalmam as pessoas ansiosas: Pachimottanasana (a pessoa sentada com as pernas estendidas e o tronco flexionado tentando pegar os pés); Janu-shirshasana (a mesma que a anterior, mas apenas com uma das pernas estendidas); Halasana (pessoa fica deitada sobre o dorso com as pernas para traz da cabeça); e Sarvangasana (pessoa deitada sobre o dorso com as pernas elevadas e as mãos apoiadas sobre as costas).
 Outra técnica lembrada pelo professor do Levitas é a meditação, feita com o auxílio de um profissional experiente na área. As dicas de Gomes são simples: sentar de forma bem confortável, sempre manter os joelhos na linha dos quadris (caso a pessoa não possa sentar com as pernas cruzadas utiliza-se uma cadeira e/ou mais de uma almofada).
"Comece com curtos períodos de meditação e vá aumentando ao longo do mês até chegar a um tempo ideal que pode ser de uma ou duas horas", orienta. "Não marque compromissos antes, nem durante e tão pouco depois, pois a mente não vai conseguir relaxar e você vai ficar com o pensamento preso nas tarefas", completa. 
 E que tal uma massagem? Se for nos pés, melhor ainda! Sânio explica que essa parte do corpo tem ligação com o sistema simpático e parassimpático. Nos pés encontramos pontos-gatilhos que se manifestam quando a pessoa esta sob pressão, cansada, estressada, angustiada, praticando exercício em excesso ou acima do peso. 
"Ao massagear esses pontos, que se localizam na articulação, tendão ou músculo, promovemos o fluxo de energia nesta área e aumento do fluxo sanguíneo no pé e do retorno venoso. Essa liberação de energia estagnada promove um relaxamento profundo", diz. Outro ponto especial são os ombros, onde a maioria das pessoas acumula tensão. 
 Se você não tem medo de agulhas, pode recorrer à acupuntura? Segundo Dra. Tatiana Dumaresq, fisioterapeuta especialista em Acupuntura da Clínica Fisio & Quality, a técnica reduz significativamente o estresse e a ansiedade e a sensação de bem-estar geralmente é sentida na primeira sessão. "As agulhas agem pela via nervosa, provocando a liberação de substâncias como endorfina e serotonina. Estas têm poderes analgésicos, calmantes e antidepressivos, podendo aliviar os sintomas de forma imediata ou progressiva, conforme as características de cada indivíduo", explica.
 Os avessos a remédios podem ainda recorrer aos florais, mas antes de começar a tomar, procure um terapeuta floral. "Ele saberá indicar o floral certo para cada caso. Se o desequilíbrio emocional for mal interpretado, com certeza a pessoa comprará o floral errado também", diz Dra. Tatiana. 
 Por Juliana Falcão (MBPress) Técnicas para combater ansiedade e estresse
Fonte: Mais equilíbrio 

domingo, 20 de setembro de 2015

10 dicas de ouro para elevar sua auto-estima

Dicas para elevar sua autoestima
Aqui estão algumas dicas para identificar e aumentar sua autoestima:

O que é autoestima?

É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. 
Melhor caminho para o autoconhecimento: diálogo interno. Características da baixa autoestima:
- insegurança
- inadequação
- perfeccionismo
- dúvidas constantes
- incerto do que se é
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada;

 Depressão

- não se permite errar
- necessidade de agradar
- aprovação
- reconhecimento

O que diminui a autoestima?

- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e dependência (financeira e emocional)
Quando começa a se formar
Na infância. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Autoestima baixa geralmente está relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.

Para elevar a autoestima é preciso:

- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.

Resultados da autoestima elevada

- mais à vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis
- paz interior
Fonte: Mais Equilíbrio

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Dicas de motivação para emagrecer


Dicas de motivação para emagrecer
Emagrecer de forma saudável faz bem, mas exige força de vontade e motivação. Como a pessoa pode estar sempre motivada para agir em seu benefício e das pessoas que a cercam? Como superar as dificuldades próprias da vida?
A resposta é bem conhecida: a pessoa deve estar preparada para transpor os obstáculos e conquistar os seus objetivos, seja emagrecer, começar uma vida saudável ou estar bem consigo mesmo. Essa resposta parece simples, mas na verdade não é. Há inúmeros fatores intelectuais e emocionais que influenciam a motivação e que impulsionam ou não a pessoa a agir adequadamente a seu favor.
1- A maneira como cada indivíduo lida com suas emoções dificulta ou favorece a sua capacidade de pensar, de superar os seus problemas e de alcançar os seus objetivos. A imagem que cada um tem de si mesmo regula a energia interior necessária para as ações.
Quando alguém se considera incapaz de fazer algo, fica muito difícil fazê-lo. Muitas pessoas desanimam facilmente, pois o desânimo tem grande poder de sedução e o derrotismo e o vitimismo podem ser tentadores.
2- Durante a vida fazemos nossas escolhas e cometemos erros e acertos. Quanto mais escolhas fizermos e nos responsabilizarmos por elas, mais capacitados ficaremos para agir corretamente. Quanto mais culparmos os outros por nossas escolhas erradas, menos autônomos e mais dependentes seremos. Manter vínculos com pessoas capazes de dar apoio e estímulo para novas conquistas pode ajudar na superação dos problemas, mas não se deve esperar que façam o papel de tábua de salvação. Cada pessoa deve encontrar a melhor solução para si mesma. O auto-conhecimento é a base para qualquer mudança de vida e muitas vezes a ajuda de um psicólogo pode facilitar esse processo.
3- A psicologia tomou emprestado da física o conceito de resiliência, que é a capacidade de um material resistir a impactos sem quebrar, para explicar a capacidade que algumas pessoas possuem de lidar com problemas e impulsionar sua vida quando confrontadas com adversidades. As pessoas que superam as próprias fraquezas e buscam forças para atingir seus objetivos constituem um exemplo de alta resiliência.
Toda tentativa de mudança pode produzir insegurança, medo e desejo de manter a rotina já estabelecida. Não adianta a pessoa reclamar do destino, ao invés de tentar mudar e começar algo novo. Se nada for feito, a tendência é de maior agravamento dos problemas dia após dia, podendo surgir sintomas de angústia, depressão, úlcera, labirintite e outros distúrbios psicossomáticos.
4- Por que muitas pessoas obesas ou com sobrepeso têm tanta dificuldade em perder peso? Porque provavelmente repetem práticas comportamentais e emocionais que dificultam o emagrecimento. De forma simplificada, podemos dizer que essas pessoas ficam presas num círculo vicioso que as impede de atingir seus objetivos. Por isso é importante reagir, começar agora a mudar a situação indesejada: estudar, trabalhar, cuidar da saúde, estabelecer relações prazerosas, adquirir novos hábitos de vida, organizar-se.
Para liberar a energia necessária para a realização de um objetivo, a verdadeira motivação deve ter origem numa necessidade interior, vinda da própria pessoa. A tentativa de realizar expectativas ou sonhos alheios não funciona. Só é possível comprometer-se com objetivos se eles forem pessoalmente desejados.
5- O emagrecimento duradouro não combina com alimentação sem prazer ou com guerras diárias contra o desejo e a gula. Por isso, a perda de peso ou a manutenção do peso desejado é acima de tudo um processo contínuo, através do qual a pessoa incorpora hábitos saudáveis progressivamente, os quais deverão ser mantidos de forma consciente e prazerosa.
Todos os que estão sem motivação para adotar um estilo de vida mais saudável, devem parar para pensar e reconhecer que a reeducação alimentar e a rotina de exercícios físicos são escolhas que trarão grande bem-estar físico e mental. Ao sentir os benefícios da mudança de comportamento, farão a si mesmos a pergunta: como eu podia viver daquela forma?

Nupsea