Seguidores

Alô queridos!!!

Alô queridos!!!

domingo, 2 de dezembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que significa aptidão física


Também chamada aptidão motora. Nos esportes e na Educação Física a dimensão da Aptidão física ou motora tem significado especial.
Dependendo da situação (como saúde, rendimento, bem-estar, beleza, etc.) e de vários contextos (ocupação, lazer), diferentes conceitos foram desenvolvidos.
Todos esses conceitos são baseados nos princípios gerais da capacidade de rendimento físico ou da performance motora, mas eles se diferem na ênfase dos fatores que determinam (resistência, força, etc.).
De acordo com BARBANTI & GUISELINI (1993), os componentes da Aptidão Física que se relacionam com o estado de saúde e que são influenciados pela atividade motora regular são: resistência cardiorrespiratória, flexibilidade, coordenação, composição corporal, força e resistência muscular.
FONTE
BARBANTI, V. J. Dicionário de Educação Física e do Esporte. São Paulo, Ed. Manole Ltda, p.517. 2003;
BARBANTI, V. J.; GUISELINI, M. A. Fitness Manual do Instrutor, Ed. Balieiro, 1993;

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Agressão nos esportes


A sociedade moderna convive, diuturnamente, com grupos de seres humanos que apresentam altos índices de agressividade. Antropólogos, filósofos, psicólogos e cientistas sociais têm se debruçado sobre a questão da agressividade humana, investigando, principalmente, a sua natureza . Inata ou aprendida? Esta questão foi formulada no início do século, na tentativa de orientar os estudos sobre a agressão, e permeou as principais investigações sobre o tema.
Os psicólogos definem agressão como "qualquer forma de comportamento direcionado objetivando lesionar ou machucar outro ser vivo que esteja interessado em evitar tal comportamento". (Baron, 1997).
Analisando essa definição, chegou-se a quatro critérios de agressão: agressão é um comportamento humano; envolve lesões e danos; é direcionada a outra pessoa; e envolveintenções e motivos.
Teorias da agressão
Primeiro a teoria de instintos e impulsos, que parte do principio de que agressão representa um instinto inato, espontâneo e cumulativo, o qual provoca no organismo humano uma cumulação contínua de energia agressiva, que deve ser descarregada de vez em quando.
Em segundo lugar podemos citar a teoria frustração-agressão, que parte da hipótese que vivências de fracasso (frustrações) provocam agressões. Frustração é definida "como um impedimento de uma atividade atual dirigida a uma meta". Neste caso a conduta agressiva depende de alguns fatores como: tendências agressivas; intensidade das frustrações passadas; quantidade e intensidade das frustrações; e causas das frustrações.
Por fim, podemos citar a teoria da aprendizagem social, que enfatiza que o comportamento agressivo é aprendido e adquirido pela observação de comportamentos agressivos e imitação de modelos agressivos.
As relações de interdependência existentes mantêm viva a proximidade entre o nível de violência permitida na sociedade e as práticas esportivas. Contudo, o que caracteriza o esporte moderno para Elias (1994) são as aplicações das regras, coibindo toda e qualquer ação mais violenta.
Mesmo em modalidades esportivas nas quais o contato físico é mais freqüente, como o boxe e o jiu-jítsu, as regras pré-determinam muitas das ações dos praticantes.
Por exemplo, quando um boxeador faz um ato não permitido pela regra, como aplicar um golpe abaixo da linha da cintura, automaticamente o atleta é punido com perda de pontos. Para muitos, o contato físico entre os praticantes caracteriza-se como ato violento, mas é socialmente permitido; para outros se trata apenas de uma modalidade esportiva.
Além desta relação entre as práticas esportivas e suas regras, observamos que o nível e as formas da violência na atualidade tomam outros rumos, principalmente se considerarmos que a violência física está cada vez mais monopolizada pelo Estado. Na medida em que esse monopólio é estável e eficaz, a divisão do trabalho pode aumentar, isto é, as cadeias de interdependência se alargam. Com o aumento da complexidade das relações sociais, se torna cada vez mais necessário um controle efetivo por parte do Estado. O monopólio da violência por parte do Estado e o alargamento das cadeias de interdependência exercem um processo civilizador. Isso porque o Estado tem a capacidade de reprimir atos violentos, bem como o aumento da cadeia de interdependência exige um maior autocontrole dos indivíduos. Uma sociedade assim é altamente competitiva, já que esta complexa divisão do trabalho gera a possibilidade de que os papéis sejam fixados muito mais pelos resultados do que meramente por atribuições. Fernando (2003)
Este aumento da competição leva a um aumento da rivalidade e da agressividade. Porém, os padrões vigentes na sociedade, bem como o monopólio do Estado em utilizar a força física, não comportam as ações diretamente mais violentas. A violência então se canaliza para contextos sociais específicos, como os esportes e os crimes, ou então é manifesta de outra forma que não seja a forma de violência física.
Neste sentido, há outro tipo de violência, a simbólica. Este tipo de violência não é física, mas é de comportamento, podendo ser verbal, pelas ações das pessoas, ou ainda pela discriminação racial, sexual ou religiosa que existe na sociedade. Trata-se de ações abstratas de superioridade de uma pessoa ou grupo sobre o outro. Para melhor estudar o fenômeno da violência, Eric Dunning propõe uma distinção quanto suas formas:
1. Se a violência é real ou simbólica, isto é, se apresenta a forma de uma agressão física direta ou envolve simplesmente atitudes verbais e/ou atitudes não verbais.
2. Se a violência apresenta a forma de um jogo ou simulação ou se ela é série ou real. Esta dimensão pode também ser apreendida através da distinção entre violência ritual ou não ritual, embora se tenha de assinalar que, com o devido respeito a Marsh e aos seus colegas, ritual o jogo pode possuir um conteúdo violento.
3. Se uma arma ou armas são utilizadas ou não.
4. No caso de as armas serem utilizadas, se os atacantes chegaram a estabelecer contato direto.
5. Se a violência é intencional ou a conseqüência acidental de uma seqüência de ações que, no início, não tinha a intenção de ser violenta.
6. Se si considerar a violência iniciada sem provocação ou como sendo uma resposta, retaliação a um ato intencionalmente violento, ou sem a intenção de o ser.
7. Se a violência é legítima no sentido de estar de acordo com as regras, normas e valores socialmente prescritos ou se não é normativa ou ilegítima no sentido de envolver uma infração dos padrões sociais aceites.
8. Se a violência toma uma forma racional ou afetiva, isto é, se é escolhida de modo racional como um meio de assegurar a realização de um objetivo dado, ou subordinada a um fim em si mesmo emocionalmente satisfatório e agradável. Outra forma de conceitualizar esta diferença seria distinguir a violência nas suas formas instrumentais e expressivas. (Dunning, 1992,)
Esta concepção de Dunning faz a relação entre os níveis de violência presentes na sociedade, que podem estar presentes nas práticas sociais, entre elas a ações dos indivíduos nas práticas esportivas.
Fernando (2003) mostrou que a violência ocorrida entre as crianças e os adolescentes durante as práticas esportivas em Curitiba é uma reprodução da violência instaurada na sociedade. A relação de interdependência entre o estágio atual da violência em nossa sociedade com as práticas esportivas ficou explícita nas respostas obtidas junto aos entrevistados. Portanto, verificou-se na pesquisa que o esporte isoladamente não coíbe a violência social representada na configuração dos praticantes esportivos.
Assim, a rede de interdependência deve ser compreendida na sua totalidade, não se podendo entender apenas as ações dos praticantes esportivos separadamente de outras ações sociais, principalmente no que se refere à violência física e simbólica (Mezzadri, 2002).
Bibliografia
Baron, R(1977). Human aggression. New York:Plenum.
Dunning, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
Elias, N. O processo civilizador: formação do Estado e civilização. v. 2 - 2 ed. - Rio de Janeiro: J. Zahar, 1994.
Mezzadri, F. M. 2000. A estrutura do esporte paranaense: da formação dos clubes a situação atual. Tese de doutorado apresentada na Faculdade de Educação Física da Unicamp, Campinas,
Eliane Jany Barbanti

terça-feira, 26 de junho de 2012

Como diferenciar melancolia, depressão e ansiedade

Todos os dias nos deparamos com sentimentos de tristeza, umas vezes mais profundas, outras nem tanto. A tristeza é um sentimento normal como qualquer outro, mas, algumas vezes, ele pode se transformar em transtorno, ocasionando doenças que necessitam de tratamentos.
O luto, por exemplo, é uma emoção comum do dia a dia. Quem pensa que luto é somente ligado à morte está completamente enganado. Luto é um estado de espírito, um momento pelo qual o indivíduo passa quando perde algo. É aquele tempinho que todos precisam para "digerir" algum acontecimento ruim. "Dentro da psicanálise, luto envolve todas as perdas. Temos micro lutos diários. Somos uma somatória de nossas perdas", comenta o psicólogo Luiz Gonzaga Leite, Chefe do Departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula.
Cada pessoa tem seu tempo de superação. Segundo Luiz, esse tempo, mesmo variando de pessoa para pessoa, não deve exceder muito, chegando a afetar a vida do indivíduo. "Algumas pessoas têm mais dificuldades em lidar com a perda do que outras. O luto é um processo natural e necessário. Quando ele não ocorre, a pessoa entra em um processo de melancolia", afirma Luiz.
Se no luto a pessoa tem como motivo para a tristeza a perda de um objeto, na melancolia o objeto é a própria pessoa. Ela não consegue superar alguma perda e, em algum momento, acaba se perdendo também.
A melancolia é um estado de tristeza que está ligada à depressão profunda. Diferentemente do luto, a melancolia está intimamente ligada com o sentimento de impotência, de inutilidade. O mesmo ocorre na depressão. "As pessoas deprimidas sentem um sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada. E pode ser delirante", afirma a colunista e psicóloga Maria Cristina Capobianco, de São Paulo.
Por isso é muito comum pessoas depressivas não terem vontade de fazer absolutamente nada, não se alimentam adequadamente e nem ao mesmo tem vontade de levantar da cama.
Segundo Luiz, os sintomas que causam a depressão são múltiplos. Ela pode se desenvolver por descompensação hormonal, doenças cardíacas ou mesmo efeitos colaterais de um determinado remédio. Não existe uma causa única ou certa. A depressão é a soma de diversos fatores.
Junto com essa doença, acompanham como sintomas, perda de energia ou interesse, humor deprimido, alterações de apetite e de sono, sentimento de pesar ou fracasso, dificuldades para começar a fazer suas tarefas, irritabilidade ou impaciência, inquietação, sensação de que nunca vai melhorar, persistência de pensamentos negativos, queixas freqüentes, sentimentos de culpa e fracasso, perda de apetite e desejo sexual.
Além disso, a capacidade de pensar ou concentrar-se pode estar diminuída e apresentam sentimentos de indecisão intensa. "Pensamentos de morte e suicídio também ocorrem nestes estados", afirma Maria Cristina Capobianco.
A melancolia e a depressão possuem os mesmo sintomas e os tratamentos também são os mesmos. Já a ansiedade é mais fácil de distinguir. A apreensão de se deparar com um trânsito enorme, antes de uma reunião importante, por exemplo, deixa-nos apreensivos e ansiosos. Segundo Luiz, a "ansiedade é uma combinação de sentimentos de medo e preocupação". O que, claro, todos vivenciamos no dia a dia.
Isso pode vir acompanhado de sintomas como alterações fisiológicas, boca seca, palpitação, dor no peito, falta de ar. Segundo Maria Cristina, a ansiedade, quando normal, nos mantém alertas. Como quando evitamos andar em uma rua escura. E quando ela passa a ser doença? Maria Cristina explica que na ansiedade generalizada, o sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. A pessoa está a maior parte do tempo preocupada em excesso.
Acompanhando esses sintomas, a pessoa ainda pode sentir cansaço, inquietude, irritabilidade, tensão muscular, insônia, sudorese e mais um bocado de fatores estressantes. Em casos mais graves, a ansiedade pode ocasionar a síndrome do pânico, fobias e estresse pós-traumático.
Existem, sim, tratamentos para todos os sintomas de ansiedade, depressão e melancolia, mas eles dependem única e diretamente do paciente. A cura das doenças é feita à base de medicação e psicoterapia, mas a parte mais importante é o indivíduo aceitar que precisa de tratamento e querer realmente se curar.
Depressão pode ser causada por estresse no trabalho
Você sabe o que é depressão?
Fora isso, a única forma de se prevenir dessas "psicoses" é somente aprender a lidar com as perdas diárias, sejam elas grandes ou pequeninas. Se você tem dificuldades, pode procurar tratamentos psicológicos, evitando que esses pequenos lutos se tornem grandes tormentos. "O tratamento é um percurso longo e é necessário ter paciência se almeja obter resultados duradouros", encerra Maria Cristina.
Por Tissiane Vicentin (MBPress)
Por Vila Equilibrio

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Neuroadaptação: Uma Proposta Alternativa de Atividade Física Para usuários de Drogas em Recuperação

Resumo [1] Ferreira, S.E., Tufik, S., Mello, M. T., Neuroadaptação: uma proposta alternativa de atividade física para usuários de drogas em recuperação. Rev. Bras. Ciên. e Mov. 9 (1):31-39, 2001. 

Estudos demonstram que o consumo de drogas psicotrópicas pela população em geral aumentou nos últimos anos. O presente trabalho busca a relação entre as alterações na neurotransmissão com a drogadição e sua possível minimização pelo desenvolvimento de um programa de atividade física, prescrito conforme o tipo de usuário. Para tanto, realizou-se uma Revisão Bibliográfica sobre drogas psicotrópicas,atividade física (AF) e temas relacionados. Diversos estudos comprovam que o consumo de cocaína, benzodiazepínicos e maconha, resulta em alterações nas principais vias nervosas, especialmente aquelas mediadas por Catecolaminas, Serotonina, GABA e Acetilcolina; em áreas cerebrais como: córtex, hipocampo, mesencéfalo, cerebelo, tronco cerebral, medula e nervos periféricos (1,8,14).Voltado à influência da AF no Sistema Nervoso, outros estudos observaram que o aumento da exigência metabólica resulta na adaptação de diversas vias nervosas, destacando como os principais resultados uma menor taxa basal de catecolaminas, a normalização dos níveis de Noradrenalina e Dopamina nas áreas da atenção, memória e controle motor, aumento dos níveis de Serotonina nas áreas do humor e diminuição nas áreas do controle motor, e aumento de síntese e liberação de endorfinas (9,17,18). Conclui-se então, que Programas de Avaliação e Prescrição de atividade física para usuários de drogas em recuperação, devem observar as adaptações nervosas, afim de beneficiar os indivíduos de resultados como: diminuição do estresse fisiológico e psicológico, melhora da eficiência motora, diminuição da fadiga central e sensação de prazer após o exercício, além dos benefícios sócio-fisiológicos já conhecidos. 
Palavras-chave: Drogadição, atividade física

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O esporte que tem a sua cara


Por Rita Trevisan
Que todas as atividades físicas fazem bem ao corpo e à mente, ninguém duvida. Mas um deles, além desses benefícios, combina exatamente com o seu.
Os especialistas são unânimes em afirmar: abandonar a vida sedentária é fundamental para prevenir doenças, garantir mais disposição e bem-estar.
Em geral, a prática de um esporte conduz a uma melhora na capacidade cardiorrespiratória e na circulação, fortalece a musculatura, os tendões e até os ossos, deixando o corpo mais protegido contra lesões, torções e fraturas.
A prática regular de um esporte recreativo — aquele não-competitivo — diminui o risco de doenças como a hipertensão, o acidente vascular cerebral (AVC) e o diabetes”, complementa o educador físico Luis Carlos de Oliveira, instrutor de pesquisa do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs).
Tudo isso sem falar nos ganhos estéticos, como o controle do peso, o enrijecimento e a definição da musculatura. “Quem faz algum exercício regularmente garante mais quantidade e qualidade de vida”, resume Ricardo Munir Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).
Os benefícios de uma atividade física regular se estendem à saúde mental.
“O esporte funciona, muitas vezes, como um treino para a vida prática e propicia situações que permitem o conhecimento do próprio corpo e uma consequente melhora da autoimagem e da autoconfiança”, explica Eliane Jany Barbanti, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física (NUPSEA), da USP.
Mas, se são capazes de trazer inúmeros ganhos para a saúde do corpo e da mente, é importante saber que os exercícios se diferenciam entre si no que diz respeito a resultados específicos. Por isso, é tão importante fazer uma escolha acertada entre as várias modalidades disponíveis, antes mesmo de começar a treinar.
Para cada objetivo, existem atividades que são mais indicadas, pelo tipo de trabalho físico que proporcionam. De acordo com a sua meta, é possível estabelecer uma rotina de treinos personalizada, que vai garantir resultados mais rápidos e eficazes.
Fonte
Disponível em Viva Saúde - O esporte que tem a sua cara
revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/69/artigo122525-1.asp - 45k -

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A prática do karate-dô e o controle das emoções

Por volta de 1.500 d.C., foi criada a arte marcial no Japão, tendo como objetivo aprimorar técnicas de defesa pessoal. Na era do Shogun Tokugawa (1.600 a 1867), os treinos eram direcionados para o aperfeiçoamento e a melhoria do espírito, da técnica e do corpo. A meta principal não era vencer o adversário, mas sim lapidar o próprio corpo, a fim de desenvolver o autocontrole, dominar o medo, a ansiedade e o descontrole emocional. Portanto, a prática do Caratê não se resume apenas às competições esportivas.
Naqueles tempos, os treinos eram realizados nos dojôs (simboliza um templo de evolução) e, às vezes, no meio das montanhas, a fim de dotar os praticantes do sentido da percepção ambiental, com vistas ao autocontrole, e à capacidade de localização e mudança de ambiente. Estes treinos eram realizados em um ambiente adverso, causando desconforto pelo excesso de calor, frio, chuva ou umidade do ar.
A meta era proporcionar condições para uma mudança de comportamento no espírito do praticante, dotando-o de um poder de resolução imediata, sem passar pelo crivo da razão, capacitando-o a identificar o perigo, através da percepção vibracional do ambiente, ou armar o contra-ataque numa situação de inevitável confronto.
Hoje, a adoção de práticas usadas pelos antigos mestres tais como sacos de areia e maquiwara (tábua de madeira com palhas de arroz para fortalecer os socos), em face desses conceitos técnicos e filosóficos, visa fortalecer o corpo e o espírito de forma clara, contribuindo para a transformação do indivíduo, em harmonia com uma sociedade ainda que competitiva.
Nas competições, os atletas devem ser tecnicamente preparados dentro dos princípios citados, para combaterem a insegurança, o medo e o descontrole emocional, tendo como objetivo principal, não a vitória em si, mas o autocontrole e o domínio da ansiedade, para perceberem e explorarem as falhas do adversário.
Esta forma aparentemente antagônica de objetivos leva o praticante, caso seja vencido em uma luta, a ver o fato não como uma derrota, mas como uma oportunidade de aprendizado consciente para perceber seus erros e pontos fracos, bem como aceitar com humildade eventuais críticas de terceiros, já que estes lhe proporcionam oportunidade de corrigir tais falhas. A vitória é a consequência lógica da aplicação desses princípios e produto das nossas escolhas ou das falhas do oponente.
Conta-se que dois ratos viviam na floresta e foram para a cidade grande. Um não se acostumou com o burburinho, a confusão da metrópole e a civilização moderna. Ficou muito inseguro, vacilante, confuso e nervoso. Descontrolado emocionalmente, chorava, gritava, lamentava-se e reclamava contra a mudança do ambiente. Suas lamentações e gritaria acabaram despertando a atenção de um gato que o agarrou e fez dele seu alimento. O outro, por sua vez, “forjou o corpo e o espírito”, percebeu que a mudança de ambiente não era tão ruim assim e tomou a decisão positiva de enfrentar o problema como um desafio à sua capacidade de superação das dificuldades. Com tranquilidade pôde perceber pontos positivos de estar na civilização moderna. Com a visão despertada para a nova realidade conseguiu visualizar nos esgotos uma fonte sustentável de alimentos. Em um prédio descobriu um buraco que logo transformou em residência, já que era quente e agradável. Protegido do frio e das tempestades, com alimento garantido, melhorou consideravelmente seu padrão de vida, integrando-se sem problemas à nova comunidade.
A moral do conto é a interpretação positiva dos fatos, se diante das mudanças bruscas e inesperadas da vida, o indivíduo se deixa levar de imediato pelo lado ruim, envolvendo-se no problema como se ele fizesse parte dele, fatalmente desmoronará, mas, se conseguir visualizar o outro lado da moeda ou da situação, haverá muitas soluções. Esta é a chave do sucesso em todas as áreas dos inter-relacionamentos humanos.
A prática correta do caratê é um caminho para se obter o equilíbrio físico e mental. A aplicação correta desses princípios resulta em benefícios como:
autoconfiança, melhoria da concentração, força de vontade, capacidade de decisão e análise, planejamento e organização, disciplina, bom senso, liderança e outros.
A filosofia, os princípios e os lemas que norteiam o carateca dentro do seu aprendizado são denominados Dojô-Kun.
Autor
Prof. Yasuyuki Sasaki
Faixa preta 8º Dan.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Depressão - Definição de Termos

A depressão é um problema médico caracterizado por continuada alteração no humor e falta de interesse em atividades prazerosas.
O estado depressivo se diferencia do comportamento "triste" ou melancólico por ser uma condição duradoura de origem neurológica acompanhada de vários sintomas específicos.
A depressão é um transtorno de humor que engloba uma variedade de distúrbios psicológicos.
É doença com sintomas bem específicos, pode ser caracterizada quando perduram no mínimo duas semanas: tem tratamento.
Bem diferente da tristeza ou do baixo astral a depressão é o resultado de alterações da ação de neurotransmissores no cérebro e atinge em torno de 20% da população do mundo.
Um entre quatro deprimidos procura ajuda.
Para cada homem, duas mulheres sofrem de depressão, ou seja, a proporção é de 40% a 60%.
Dos casos de suicídio têm estreita relação com a doença.
Homens depressivos morrem quatro vezes mais por suicídio que mulheres. (apesar de elas cometerem mais tentativas).
A depressão tem início entre 15 e 24 anos.
DEFINIÇÃO DE TERMOS
Os neurônios são células nervosas.
Neurotransmissores são substâncias responsáveis pelas trocas de informações do Sistema Nervoso Central. SNC:
Endorfinas.
Serotoninas
.
Graças aos neurotransmissores temos:
Emoções, sentimos prazer, etc.
Sinapse é a comunicação entre os neurônios.
É a base do funcionamento cerebral e do sistema nervoso.
Na depressão: acontece uma diminuição na quantidade de neurotransmissores e o sistema nervoso a bomba de recaptação e a enzima continuam trabalhando normalmente.
Ou
O neurônio receptor captura menos neurotransmissores e o sistema nervoso funciona com menos “combustível”.
Eliane Jany Barbanti

quinta-feira, 29 de março de 2012

Esporte e a influencia na ansiedade e na depressão

De um modo geral e abrangente, as investigações dos últimos dez anos costumam ter resultados diversos, embora quase todos ressaltem um efeito positivo do esporte na depressão e na ansiedade.
COSTA, R.A et al destacam três hipóteses que tentam explicar a ação dos exercícios sobre a ansiedade e depressão.
Uma das mais aceitas é a hipótese das endorfinas. A teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão. Essa idéia, entretanto, não tem consenso entre os pesquisadores.
Alguns deles, por exemplo, preferem acreditar que o exercício físico regularia a neurotransmissão da noradrenalina e da serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depressão.
Outra hipótese, segundo os autores, seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicológica, a hipótese cognitiva se fundamenta na melhoria da auto-estima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqüentemente, a auto-estima.
O bom senso recomenda que sejam pensadas essas hipóteses como partes integrantes de um mesmo sistema, não excludentes, mas integradas destaca BALLONE (2005).
O mesmo autor considera que muito embora não seja possível confirmar ainda e categoricamente alguma relação causal explícita e direta entre a atividade física e a redução da ansiedade e/ou da depressão, algumas considerações podem ser adotadas que faz o National Institute of Mental Health (órgão estatal norteamericano que avalia a saúdem mental) sobre a atividade física e sua relação com o estresse e depressão. São elas:
a) a condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar;
b) a atividade física se acha associada à redução das emoções relativas ao estresse, tais como o estado de ansiedade;
c) a atividade física está ligada a uma visível redução do nível moderado de depressão e ansiedade;
d) a atividade física, em logo prazo pode ser acompanhada por uma redução dos sintomas neuróticos da ansiedade;
e) as depressões dos tipos moderada-grave ou grave e severa podem exigir um tratamento profissional que pode incluir a prescripção de medicamentos, a eletroconvulsoterapia ou a psicoterapia. Para esses casos a atividade física serveria de complemento;
f) uma atividade física adeqüada se acompanha da redução de alguns indicadores de estresse, como por exemplo, a tensão neuromuscular, a freqüência cardíaca em reposo e alguns hormônios relacionados ao estresse (corisol, adrenalina...);
g) no plano clínico, é opinião atual que a atividade física produz efeitos emotivos benéficos em quaisquer idades e sexos;
h) as pessoas com um bom estado físico que necessitam um medicamento psicotrópico podem praticar com total segurança uma atividade física sob vigilância médica.
Voltando a WEIMBERG (1997), que faz referências a outros autores que avaliaram a redução da ansiedade, relacionando-a à intensidade e tipo dos exercícios, o tipo de exercício físico mais intenso (aeróbico, em especial a corrida a pé, a natação e, principalmente a própria dança aeróbica, conhecida no Brasil atualmente como Fitness) parece influir positivamente para redução do estado de ansiedade entre 2 e 24 horas depois do exercício.
Este efeito pode se extender até 15 semanas depois dessa prática aeróbica e parece ser maior quando a prática do exercício estimula uma freqüência cardíaca até 70 % da freqüência máxima do esportista em questão, enquanto as sessões de intensidade mais baixa ou moderada não parecem contribuir na redução da ansiedade. Tais resultados indicariam que a atividade física praticada diariamente, não apenas poderia reduzir a ansiedade, assim como poderia prevenir o desenvolvimento da ansiedade crônica.
Os esportes são vinculados ao bem estar psicológico, segundo WEIMBERG (1997) que transcreve um quadro de TAYLOR sugerindo que, em geral, o esporte diminuiria a ansiedade, a depressão, a tensão, a ira, as fobias, além de melhorar a autoconfiança e a estabilidade emocional.
YEUNG (1996) também acham que o exercício teria um efeito positivo sobre o humor, assim como NORTH (1990) E ISEN (1990) que consideram a atividade esportiva um forte fator de alívio para a depressão.
Para o controle da Ansiedade a Psicologia do Esporte recomenda a aplicação de Técnicas de Relaxamento sobre Tratamentos da Depressão, que podem ser utilizadas durante as aulas de alongamento ou no esfriamento dos exercícios físicos em geral.
Para o controle da ansiedade no esporte, a literatura tem apontado diversas estratégias, como por exemplo, relaxamento, visualização no caso do excesso e exercícios de ativação de metas, no caso de baixa ansiedade. Porém, não basta um treinador saber as estratégias de preparo físico e técnico de seus atletas. Ele deve possuir também capacidades de ensinar-lhes a lidar com seus estímulos de estresse. Existem competências psicológicas que o atleta deve aprender a dominar, para responder efetivamente às exigências da competição VIANA, (1989).
Outra forma de controle da ansiedade se dá através de jogos, pois, se o "Ego" é a expressão do princípio da realidade que se desenvolve a partir do "real", o jogo seria um meio de descarregar impulsos agressivos, pouco aceitáveis pela sociedade. A visão psicanalítica freudiana enfoca o jogo como uma forma de mecanismo de defesa do Ego contra a ansiedade frente às situações da vida cotidiana. Tal mecanismo de defesa pode vir através de fantasias, cujo aspecto simbólico carrega a tentativa de lidar com a angústia associada aos aspectos racionais DAMÁZIO, (1997).
FONTE
BALLONE GJ - Ansiedade e Esportes - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005.
DAMÁZIO, W. A ansiedade no voleibol. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso - Instituto de Biociências - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1997.
QUADROS JR AC; JOSEANE VICENTIM J; CRESPILHO D. Relações entre Ansiedade e Psicologia do Esporte Internet disponível em Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 98 - Julio de 2006.
VIANA, M. Competição, ansiedade e autoconfiança: implicações na preparação do jovem desportista para a competição. Treino Desportivo. Lisboa: II série, n. 13, p. 52-61, 1989. QUADROS JR AC; JOSEANE VICENTIM J; CRESPILHO D. Relações entre Ansiedade e Psicologia do Esporte Internet disponível em Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 98 - Julio de 2006

quinta-feira, 22 de março de 2012

Atividade física e saúde mental

Você sabia que a atividade física pode contribuir para sua saúde mental?
Além de fortalecimento muscular, aumento da capacidade cardiopulmonar e melhora da estética, sair do sedentarismo também pode trazer outros benefícios melhora do sono, humor e memória
O aumento da aptidão física reduz as chances da pessoa desenvolver doenças crônico-degenerativas como a osteoporose, hipertensão, doenças coronarianas e diabetes, além de diminuir também o risco de desenvolvimento de transtornos psiquiátricos como ansiedade e depressão.

Ansiedade

O avanço tecnológico, assim como pressões sociais e econômicas, levam o indivíduo muitas vezes a se entregar aos problemas mentais de ordem emocional. Ocorre que a prática regular de exercícios físicos aeróbios pode produzir efeitos antidepressivos e proteger o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental.
“O aumento da capacidade aeróbia tem relação direta com a melhora nas funções cognitivas”Os exercícios físicos aeróbios são os mais indicados para promover melhora da aptidão, mas devem ser realizados na forma de um programa de treinamento físico aeróbio progressivo e controlado, sempre com acompanhamento de um profissional para monitoramento da intensidade destes exercícios de acordo com o nível de cada pessoa, além de avaliação clínica e psiquiátrica regular.

Depressão

Alguns estudos sugerem que, dentre outros métodos, a atividade física pode ser considerada eficaz no tratamento da depressão. Vale lembrar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido que resulta em gasto energético maior do que o dos níveis de repouso do corpo, ou seja, caminhar, subir escadas, varrer a casa. Já o exercício físico é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, como fazer musculação, corrida, ginástica localizada. Tanto a atividade quanto o exercício podem trazer benefícios. No entanto, os estudos ainda são contraditórios com relação à depressão, mas a atividade ou o exercício físico podem ser coadjuvantes na prevenção e no tratamento da depressão.

Sono

O sono de pessoas ativas é bem melhor do que o de pessoas sedentárias. O exercício físico pode proporcionar liberação de hormônios e influenciar no ciclo sono-vigília, trazendo mais disposição para o dia-a-dia. A intensidade e o volume de atividades físicas são extremamente importantes, pois quando a sobrecarga é aumentada até um nível ideal existe uma melhor resposta na qualidade do sono. Mas se existe uma sobrecarga de exercícios, haverá influência negativa direta sobre a qualidade do sono. O exercício físico e o sono de boa qualidade são fundamentais para a boa qualidade de vida e para a recuperação física e mental do ser humano. Humor. A atividade física mostra-se eficaz também em pessoas que sofrem dos transtornos do humor, pois quando se tem um treinamento contínuo mais sem exageros, o exercício aeróbio melhora a aptidão e diminui os sistemas depressivos, reduz o percentual de gordura e os níveis plasmáticos de serotonina, melhorando assim o estado de humor do indivíduo. A prática de exercício físico regular está associada à ausência ou a poucos sintomas depressivos ou de ansiedade.

Memória

O aumento da capacidade aeróbia tem relação direta com a melhora nas funções cognitivas, sendo que o exercício contribui para a integridade do cérebro e do sistema cardiovascular, melhora o tempo de reação, a força muscular e a amplitude de memória. Estudos mostraram que pessoas idosas, que praticam atividade física como caminhar 3 vezes na semana por 1 hora, por exemplo, tem uma melhora significativa na atenção, memória, agilidade motora e humor, sugerindo assim que, principalmente as mulheres devem fazer um condicionamento físico aeróbio sistematizado, por ser uma alternativa não-medicamentosa para a melhora cognitiva.
Por: Vanessa Salvador Marietto
Consultora de fitness do Cyber Diet.
CREF 020396-G/SP

quinta-feira, 15 de março de 2012

Não está motivado? A culpa é da evolução

Cérebro teria evoluído para evitar que o homem gaste energia sem necessidade, afirmam cientistas
Está difícil acordar? Saiba o que acontece
Por que para muita gente é tão difícil manter a motivação e acordar cedo para se exercitar?
Por que, para outros, o simples pensar em correr ou malhar é sinônimo de tortura?
Alguns pesquisadores especulam que o cérebro humano evoluiu para nos desencorajar a gastar energia desnecessariamente. Os ancestrais do homem viveram em ambientes com recursos para lá de escassos.
A aversão ou falta de vontade de fazer atividade física os teria ajudado a conservar energia que depois seria gasta em situações realmente importantes, como sair à caça para conseguir comida ou fugir de perigos e de animais. Pesquisas recentes revelaram que uma região do cérebro chamada corpo estriado parece estar envolvida na escolha de fazer (ou não) um grande esforço físico. É claro que isso pode ser mudado, afirmam cientistas. A recompensa associada com sobrepujar um esforço aciona uma área do cérebro ligada à motivação. Portanto, chega de culpar o homem das cavernas. Mexa-se!

Karina Bernardino
Sport Life

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Inscrições para os cursos exercícios físicos para a depressão, grupo antitabagismo e dependentes químicos em recuperação

 Inscrições à partir de 05/03/2012.
Programa Complementar ao Tratamento da Depressão
Características do Programa
As atividades estão incluídas nos Programas de Atividades Diferenciadas do CEPEUSP, por ação do NUPSEA - Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física, coordenado pela Professora Eliane Jany Barbanti.
Fazem parte do programa de atividades físicas:
Caminhar e pedalar 40 minutos (20 minutos para cada atividade)
Exercícios Localizados (20 minutos) e Alongamento, relaxamento e meditação (30 minutos)
Objetivos:

Auxiliar na diminuição e remissão dos sintomas da depressão
Complementar o tratamento da depressão

Público-alvo:
Homens e mulheres com idade entre 20 e 60 anos que têm diagnóstico clínico de episódio depressivo ou distímico com intensidade leve e moderada.
Pré-requisitos:
O interessado deve dispor de médico próprio para atendimento e acompanhamento.
Apresentar atestado médico recente contendo as seguintes informações:
CRM, telefone e endereço para contato com o médico responsável.
Diagnóstico clínico de episódio depressivo (leve ou moderado) ou distímico.
Medicamentos e as respectivas posologias utilizadas para o tratamento da depressão.
Se o paciente tiver alguma restrição quanto à realização de esforço físico, o médico deverá fazer as recomendações.
Teste ergométrico.
Obs.: é dever de o médico responsabilizar-se pelo seu paciente ao recomendar a prática do exercício físico.
Procedimentos:

Pegar autorização na sala de individualizada do CEPEUSP com a Prof.ª Eliane e em seguida comparecer à AFO, sala 07 –Velódromo - CEPEUSP. Trazer o atestado médico recente contendo os requisitos já mencionados para habilitação no dia da inscrição.
Vagas: 15 participantes - curso semestral. Dias/Horários: Segunda-Quarta-Sexta/ das 11h30 às 13h00. Locais das aulas: Salas de Atividade Física Individualizada no CEPEUSP.

Programa Exercício Físico para Grupo Antitabagismo e Dependentes Químicos em Recuperação
Possui as mesmas características do Programa Complementar ao Tratamento da Depressão será realizada nos mesmos dias e horários desta Programação, ou seja:
Caminhar e pedalar 40 minutos (20 minutos para cada atividade)
Exercícios Localizados (20 minutos) e Alongamento (30 minutos)
Dias/Horários: Segunda-Quarta-Sexta/ das 11h30 às 13h00.
Locais das aulas: Salas de Atividade Física Individualizada.
Vagas:
15 participantes - curso semestral.
Objetivos:
Normalização dos níveis de áreas da atenção, memória e controle motor.
Controle da ansiedade.
Prevenção de várias doenças.
Aumento:Dos níveis de serotonina nas áreas de humor.
Síntese e liberação de endorfinas. Taxa basal.
Da força e resistência muscular; flexibilidade, do tônus muscular, da agilidade.
Diminuição:Da gordura corporal.
Depressão. Compulsão e Estresse.
Público - alvo:
Homens e mulheres com idade entre 20 e 60 anos que pretendem parar de fumar ou manter o hábito de cessar o fumo.
Pré-requisitos:

Teste ergométrico.
Taxas para os dois cursos:
Titular USP R$10, 00, Dependente USP R$20.00, Comunidade Externa R$40,00.
Local da inscrição: Pegar autorização na sala de individualizada do CEPEUSP com a Prof.ª Eliane e em seguida comparecer à AFO, sala 07 –Velódromo - CEPEUSP.
Praça 2, Prof. Rubião Meira, 61-Cidade Universitária.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Suplementos contra o estresse

O estresse prejudica o sistema imunológico, e as consequências são, por exemplo, o desenvolvimento de hipertensão e o aumento de problemas alérgicos.
Ginseng ajuda no rendimento físico e mental.
As pessoas buscam a solução nos calmantes, mas para dar um basta mesmo no estresse, praticar esportes é o mais indicado. Meia hora de corrida por dia já ajuda a resolver o problema. Quando o sistema nervosa “ataca”, certos nutrientes esseciais ao organismo são consumidos. Para repor e aumentar a quantidade desses nutrientes, dar a vez aos suplementos pode fazer deles um grande aliado: eles melhoram as funções fisiológicas do corpo dando um up na resistência.
Os suplementos são:

- Vitamina C, para potencializar o organismo para o combate ao estresse.

- Vitamina B, que ajudam na redução da irritabilidade e impedem um esgotamento do sistema nervoso.

- Taurina, um aminoácido que atua como um neurotransmissor inibindo a hiperexcitabilidade cerebral, ajudando a descansar com mais facilidade.

-Magnésio, para relaxar os nervos e dar um freio na ansiedade. Também ajuda a dormir melhor. E fique atento nos seus níveis de cálcio, potássio, zinco e cromo.

- Ginseng, planta que promove a melhora do rendimento físico e mental.

Karina Bernardino
Sport Life

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Poluição de São Paulo é tão perigosa quanto fumar

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostra que poluição atmosférica é tão prejudicial para a saúde quanto o tabaco.
Problemas cardíacos crescem com o aumento da poluição.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), grande parte dos não-fumantes que vivem em São Paulo apresentam o pulmão tão comprometido quanto o de tabagistas. A causa seria a poluição ambiental na cidade, que se tornou um fator de risco para os eventos cardíacos da mesma forma que o fumo, a obesidade e o excesso de colesterol no sangue.
De acordo com o presidente da SBC, Antônio Carlos Palandri Chagas, o coração mata 300 mil brasileiros por ano. "Para nós, médicos, é tão importante combater as queimadas na Amazônia e preservar a qualidade da água dos mananciais, como controlar os níveis de poluição nas grandes cidades", afirmou o especialista no Fórum de Discussão sobre as Doenças Cardiovasculares e o Meio Ambiente, realizado este mês em São Paulo.
No evento, foram apresentados os resultados de uma pesquisa feita pelos cardiologistas com 228 voluntários no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Os especialistas usaram um equipamento no qual os voluntários sopram o ar do pulmão, e o aparelho mede o índice de monóxido de carbono na hemoglobina. E os resultados indicaram que a poluição do ar pode ser tão perigosa quanto o cigarro é para os fumantes – apenas 20% dos não-fumantes apresentaram resultado negativo para a presença de monóxido de carbono nas hemoglobinas, ou seja, um pulmão completamente limpo.
Os resultados da pesquisa acompanham os dados de hospitais da cidade, cujos Prontos Socorros registram sensível aumento do número de atendimentos por problemas cardíacos nos dias do inverno em que se atinge picos de poluição atmosférica. Por isso, os cardiologistas defendem uma maior atenção do ministro da Saúde para a poluição ambiental, considerando-a como um fator de risco para doenças cardíacas e pulmonares, assim como a hipertensão, o sedentarismo e o estresse.
Fernando Fischer
Disponível na Internet em Poluição de São Paulo é tão perigosa quanto fumar

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Exercícios fazem bem

Sempre ouvimos dizer que exercício físico “faz bem”.
Na maioria das vezes trata-se de uma recomendação popular, muito mais popularmente sabida do que cientificamente comprovada. A primeira questão é saber o que, exatamente, significa esse “faz bem”? Bem para que e como?
Em psiquiatria, também é voz corrente que os exercícios “fazem bem”, mas poderíamos acrescentar à lista de benefícios popularmente estabelecidos, e com os mesmos critérios intuitivos, também o guaraná em pó, brócolis, clorofila, etc...
Mas os exercícios físicos têm um efeito fascinante na população geral.
Em 2003 foi realizada uma pesquisa com estudantes universitários do campus da UNESP de Bauru, através de um website de saúde. Entre os hábitos de vida considerados mais prejudiciais foram citados, em ordem decrescente a má alimentação, uso de bebidas alcoólicas, sedentarismo, dormir mal e fumar. Por outro lado, como hábitos saudáveis, a prática regular de exercícios físicos aparece em primeiro lugar, considerado por 42% dos estudantes.
Apesar da expressiva quantidade das pessoas pesquisadas que acha os exercícios o hábito mais salutar de vida, 40% delas pratica exercícios menos de 3 vezes por semana, quase 40% mais de três vezes por semana e 20% nunca pratica nada.
De fato, a prática de exercícios faz bem, no entanto, para não ficarmos apenas no popularmente sabido, vamos ver mais academicamente os efeitos dos exercícios físicos na saúde emocional.
Já foi visto na página Ansiedade e Esportes, algo sobre a influência da ansiedade na performance dos esportes ou esportistas.
Agora, vejamos a influência dos esportes e exercícios em geral (atividade neuro-muscular) sobre as alterações psico-emocionais e vice-versa, ou seja, as alterações sobre o sistema neuro-muscular causadas pelas emoções. Tecnicamente o mais correto é falar em aspectos psicobiológicos dos exercícios físicos. O termo psicobiológico diz respeito aos aspectos emocionais e orgânicos.
Foi a partir da década de 70 que se verificam os primeiros trabalhos científicos relacionando o exercício aeróbio e as suas repercussões sobre o humor e sobre a ansiedade.
Dependência Química, Alcoolismo e Exercícios
Existem vários estudos sobre dependência e uso de drogas no Brasil e uma dessas pesquisas foi realizada pelo Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), entidade ligada à Escola Paulista de Medicina.
Segundo a pesquisa do Cebrid, a maconha é consumida por quase 7% da população e a cocaína é usada por cerca de 2% dos brasileiros. Contudo, ao lado dessas substâncias, existe o gravíssimo problema das drogas legalizadas, ou seja, do álcool, tabaco, ansiolíticos e anfetaminas ou inibidores do apetite.
O álcool, por exemplo, de acordo com o Cebrid, em pesquisa de 2004, é consumido por quase 70% dos brasileiros entre 12 e 65 anos de idade. Teoricamente, o uso e abuso dessas substâncias podem levar à dependência química.
Um outro levantamento sobre o uso de drogas psicotrópicas, realizado em 2001 pela Universidade Federal de São Paulo (1º. Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas) mostrou que, no caso do cigarro, de 25% a 35% dos adultos dependem da nicotina. A prevalência da dependência de álcool no Brasil é de 17,1% entre os homens e de 5,7% entre as mulheres, segundo esse estudo.
Quase 20% dos entrevistados já haviam experimentado alguma droga que não álcool ou tabaco e, entre elas, destacaram-se a maconha, com 6,9% de prevalência, 5,8% para os solventes e 2,3% para a cocaína. Nos últimos 10 anos, houve uma mudança no consumo da cocaína, diminuiu o número de usuários da cocaína injetável e aumentou a quantidade de usuários do crack, que é uma forma mais agressiva ao sistema nervoso central da cocaína. Além disso, o crack gera uma dependência grave, mais rapidamente e de difícil tratamento.
O tratamento médico da dependência química é complicado, normalmente multidisciplinar e individualizado caso-a-caso. Por se tratar de uma doença crônica, os resultados do tratamento são semelhantes aos de outras doenças crônicas, como por exemplo, a asma, hipertensão, diabetes e outras.
Além da conduta médica, outras devem ser adotadas, como a prática de exercícios físicos, por exemplo. Mesmo sem um embasamento cientificamente estruturado, o condicionamento físico do dependente químico e do alcoolista sempre objetivou a eliminação das toxinas, a busca de um melhor relacionamento social, o estímulo para o lazer através da caminhadas e jogos, o resgate da auto-estima e a melhoria das condições músculo-esqueléticas e cardiocirculatórias.
De modo geral, após o tratamento da dependência, as recaídas são freqüentes. Nos primeiros seis meses 50% voltam ao vício e nos primeiro ano 90%.
Mas, essas altas taxas de recaída da dependência não invalidam as iniciativas de tratamento e um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento é a motivação e a conscientização da natureza patológica da dependência.
Os Transtornos de Humor-Ansiedade e Exercício Físico.
Tem sido preconizado que a prática sistemática de exercício físico está associada a menor ocorrência de sintomas depressivos ou de ansiedade em praticantes freqüentes e, mesmo em pessoas consideradas depressivas, a adoção de programas de exercício físico tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas (Pitts, 1967; Grosz, 1972).
Não basta, em medicina, acreditar que exercício físico é bom para Depressão, Ansiedade, Pânico, etc. Há necessidade de se determinar como e porque ocorre melhora dos transtornos de humor, estudar se esses exercícios devem ser aeróbicos ou de força, se a melhora é temporária e aguda ou é mais duradoura e depois de um programa de treinamento.
De certo e consensual até agora é que, de fato, a prática de exercícios reduz os sintomas nos transtornos de humor, mas não há consenso entre os pesquisadores de como isso ocorre.
Marco Túlio de Mello e cols fazem uma revisão sobre o assunto. Citam os experimentos de Morgan, que avaliou 15 homens adultos depois de correrem por 15 minutos. A ansiedade diminuía abaixo da linha basal imediatamente após a corrida e permanecia diminuída por 20 minutos. Seis homens com ansiedade neurótica e seis normais foram testados, antes e durante o teste completo, em esteira ergométrica até à exaustão, e os resultados demonstraram uma redução nos escores de ansiedade. As pesquisas fazem distinção entre a Ansiedade Traço (de personalidade) e a Ansiedade Circunstancial.
Os trabalhos de O Connor et al, demonstraram que as respostas de ansiedade ao exercício máximo, além de dependerem do nível de ansiedade que a pessoa possuía antes de começar o exercício, o nível da ansiedade só é diminuído depois de 10-15 minutos que o exercício terminou.
Exercícios Físicos associados a sintomas Depressivos
A eficácia do exercício físico associado a sintomas depressivos também tem sido relatada em relação a estados depressivos. Resultados têm demonstrado que o exercício aeróbio melhora a aptidão e diminui os sintomas depressivos, principalmente se são aplicados programas prolongados e regulares, como por exemplo, durante 12 semanas. Esta melhora pode ser resultado tanto de mecanismos fisiológicos, quanto comportamentais associados com exercício aeróbio.
Interessante é o estudo de Lopes (2001), também citado Marco Túlio de Mello e cols, que observou os efeitos de oito semanas de exercício físico aeróbio nos níveis de serotonina e depressão em mulheres entre 50 e 72 anos. Os resultados indicaram que a relação entre exercício físico e mobilização de gordura corporal proporciona uma melhora nos estados de humor.
Florindo Stella e cols (2002) têm um trabalho interessante sobre a utilização de exercícios físicos no tratamento da depressão em idosos. Eles citam Cooper (1982), para o qual o exercício físico, em particular o chamado aeróbio, realizado com intensidade moderada e longa duração (a partir de 30 minutos), propicia alívio do estresse ou tensão devido ao aumento da taxa de um conjunto de hormônios denominados endorfinas. Essas endorfinas são substâncias elaboradas pelo próprio Sistema Nervoso Central e agem aliviando o impacto estressor do ambiente. Por causa disso as endorfinas podem prevenir ou reduzir transtornos depressivos, conforme se comprova por vários estudos.
Ainda referido por Stella, Blumenthal et al. (1999) têm um interessante trabalho com 156 idosos, todos portadores de desordem depressiva (comprovada por escores maiores ou iguais a 13 na escala de Hamilton), e com duração de 4 meses. Esses idosos foram divididos em três grupos:
Um grupo tratado com medicamento (GM), no caso o antidepressivo cloridrato de sertralina (inibidor seletivo de recaptura de serotonina); um grupo tratado com exercício (GE) na intensidade de 70 a 85% da freqüência cardíaca de reserva e com duração de 45 minutos (10 minutos de aquecimento; 30 minutos pedalando ou andando forçadamente ou correndo levemente; 5 minutos de volta à calma), com 3 sessões semanais, e um terceiro grupo combinado (GC), tratado com medicamento associado ao exercício.
Depois de 16 semanas, os três grupos apresentaram resultados semelhantes, com redução dos níveis de depressão. Apesar dos pacientes com medicamento terem mostrado uma resposta inicial mais rápida, os autores concluíram que a atividade física regular deve ser considerada uma alternativa não-farmacológica para o tratamento do transtorno depressivo em idosos. Este mesmo GE foi acompanhado durante seis meses seguintes, concluindo-se, ao final, que foi o grupo com menores taxas de recaída, menores inclusive que as pessoas do GM.
Essas pesquisas mostram que a atividade física regular deve ser considerada como uma alternativa não-farmacológica do tratamento do transtorno depressivo.
Musculação e Hormônios
O treinamento de força (musculação) que objetiva o desenvolvimento de força e massa muscular parece influir na secreção de testosterona e hormônio do crescimento.
Segundo Marcelo Porto, diversos estudos têm sido desenvolvidos com o intuito de esclarecer os mecanismos envolvidos na estimulação hormonal através do treinamento de musculação.
As pesquisas mostram que alguns fatores, tais como intensidade dos exercícios, volume da sessão de treinamento, quantidade de massa muscular envolvida nos exercícios, intervalos de recuperação entre as séries de exercícios, nível de treinamento e os períodos de descanso entre as sessões, são os principais determinantes das respostas hormonais.
Alguns pesquisadores têm demonstrado significativa participação dos hormônios anabólicos, como é o caso da testosterona e do hormônio do crescimento (GH), nas alterações metabólicas proporcionadas pelos exercícios de alta intensidade e curta duração, como os exercícios de musculação.
O nível de testosterona aumenta imediatamente após o término do exercício de musculação e aumenta proporcionalmente à intensidade dos exercícios, ou seja, do número de repetições máximas, quantidades de séries, quantidade da massa muscular recrutada e volume total de trabalho.
Outro fator de influência no aumento da testosterona é a quantidade de massa muscular envolvida no treinamento, de forma que os exercícios que envolvem grandes massas musculares elevam mais significativamente os níveis da testosterona, em comparação com exercícios que envolvem pequenos grupos musculares.
Tais estudos, citado por Marcelo Porto, enfatizam que a quantidade de trabalho por exercício é um fator significante na determinação das elevações dos níveis de testosterona, porém, alertam que o volume excessivo de treinamento pode exercer efeito negativo sobre a secreção desse hormônio. Isso ocorre quando há um desequilíbrio entre o treinamento e o período de recuperação, desencadeando uma situação conhecida como overtraining.
Dessa forma, para que haja aumento nos níveis da testosterona, o mais indicado seriam os treinamentos intensos, com curtos períodos de trabalho e envolvendo grandes massas musculares. De um modo geral esse também é o comportamento dos níveis de hormônio do crescimento em relação ao exercício físico, exceto na situação de exercícios muito pesados, os quais parece não diminuir o nível do hormônio do crescimento, como ocorre com a testosterona.
Incluído em 10/07/2006.

Para referir: Ballone GJ - Exercícios fazem bem... in. PsiqWeb, internet - disponível na World Wide Web em: http://www.psiqweb.med.br/, 2006
Leia Também
Adicção, Drogadicção, Drogadicto:A dependência química não é uma doença aguda. Trata-se de um distú...
Aspectos Atuais da Dependência:Os hospitais detectam cada vez mais drogadictos com quadro de psicose ...
Aspectos Cerebrais da Dependência:Praticamente todas as drogas que podem gerar abuso exercem, direta ou ...
Terapias Alternativas:Preocupados com a banalização do termo terapia, achamos importante dis...
Ansiedade e Esportes:Em geral o esporte é considerado sinônimo de saúde. Entretanto, co...
Felipe Azevedo Moretti e Lucas Gomes Caro:Terapias Complementares no Tratamento da Depres...
Destaques
Abuso e Dependência da Maconha Artigo elaborado pela Associação Brasileira de Psiquiatria e publicado no jornal do Conselho Fede...leia mais

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Depressão traz comportamento de risco

Depressão traz comportamento de risco
Estudo diz que jovens depressivos são mais propensos a ter múltiplos parceiros sexuais
Risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis também aumenta
Um estudo recente da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, indica que jovens com depressão são mais propensos a ter múltiplos parceiros sexuais em um ano do que os não-depressivos.
E os resultados apontaram que, para os homens negros, especificamente, a depressão aumentaria os riscos de ter doenças sexualmente transmissíveis (DST). Avaliando quase 8,8 mil jovens que estudavam da 7ª série ao final do ensino médio, os pesquisadores registraram que 20% das mulheres negras tinham depressão, assim como 12% dos homens negros, 13% das mulheres brancas e 8% dos homens brancos.
E, para ambas as raças e gêneros, a depressão foi associada a uma maior probabilidade de ter múltiplos parceiros sexuais.
Os autores destacam que jovens com depressão são reconhecidamente mais propensos a comportamentos de risco. E os resultados indicaram que os homens negros depressivos teriam muito mais chances de ter DST. Segundo eles, o estudo “destaca a necessidade de uma melhor integração da saúde mental e do diagnóstico, tratamento e prevenção de DST”.
Fernando Fischer
Disponível na Internet em Depressão traz comportamento de risco http://www.revistasportlife.com.br/index.asp?codc=1126

Nupsea