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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Benefícios psicológicos do exercício físico nas mudanças de humor para tabagistas e dependentes químicos em recuperação

Eliane Jany Barbanti
Coordenadora do NUPSEA
CEPEUSP
Resumo
As Drogas Psicotrópicas reagem com o ser humano, provocando basicamente estimulação, depressão e/ou perturbação das funções do Sistema Nervoso, o que precipita mudanças de humor, já a prática do exercício desencadeia uma série de adaptações metabólicas, endócrinas e neuro humorais que, em conjunto, propiciam melhoras nas alterações afetivas.
Nesta pesquisa o benefício do aspecto afetivo dos exercícios, foi investigado nos participantes do Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física - NUPSEA.
Dezoioto dependentes químicos em recuperação (DP) e tabagistas (TB) do sexo masculino e feminino de idades entre 20 e 60 anos participaram da pesquisa. No experimento, os participantes fizeram caminhara, e bicicleta ergométrica, exercícios localizados, alongamento, relaxamento e meditação. Eles completaram a versão abreviada traduzida de uma versão atual do inventário perfil de Humor (PEH) (POMS - Grove e Prapavessis, 1992). O uso periódico do instrumento POMS, Perfil dos Estados de Humor, tem demonstrado eficácia na detecção de sinais das mudanças de humor. Em 2003, uma de suas versões abreviadas, passou a se denominar BRUMS, Escala de Humor de Brunel. A perturbação do humor total (PTH) diminuiu significativamente em (68% e 89%). Conclui-se que os exercícios do NUPSEA produzem mudanças positivas nos afetos de raiva, confusão, depressão, vigor, auto-estima e estresse. Estes resultados sugerem mudanças e benefícios crônicos emocionais do exercício e propõe que a "hipótese de avaliação cognitiva" pode ser mais adequada para explicar os benefícios do exercício crônico sobre os aspectos afetivos da recuperação de dependentes químicos e tabagistas.
PALAVRAS-CHAVEpsicologia do esporte, exercício aeróbico, afeto, emoção, o exercício físico, humor, caminhada, bicicleta, exercícios localizados e alongamento.
Abstract
Psychotropic Drugs react with the human being, basically causing stimulation, depression and / or disturbance of the functions of the Nervous System, which precipitates changes in mood, as the practice of exercise triggers a series of metabolic adaptations, endocrine and neuro humoral, in together, provide improvements in affective alterations.
In this study the benefit of the affective aspect of the exercise ergometric bicycle, walking, localized exercises, stretching, including relaxation and meditation, were investigated in participants in the Center for Sport Psychology and Physical Activity-NUPSEA.
Eighteen recovering addicts and smokers were male and female aged between 20 and 60 years participated. They completed the shortened version of a translated version of the inventory profile Humor (PEH) (POMS - Grove and Prapavessis, 1992). The periodic use of the instrument POMS, Profile of Mood States, has demonstrated effectiveness in detecting signs of changes in humor. In 2003, one of its shortened versions came to be called BRUMS, Brunel Mood Scale. Throughout the experiment, the dependent measures changed significantly from pre-to post-exercise. The total mood disturbance (POMS) decreased significantly (68% and 89%). It is concluded that exercise of NUPSEA produce positive changes in the affections of anger, confusion, depression, vigor, self-esteem, and stress. These results suggest that chronic emotional benefits of exercise and proposes that the "hypothesis of cognitive assessment" may be more appropriate to explain the benefits of chronic exercise on the affective aspects of recovering addicts and smokers.
KEY WORDS: Sport Psychology, aerobic exercise, affection, excitement, mood, walking, cycling, localized exercises and stretching.
Introdução
Já existe farta evidência sobre o valor da atividade física, do exercício, do esporte para a prevenção e reabilitação de várias doenças crônicas. A literatura existente demonstra que a participação em várias formas de atividade física está associada com uma saúde mental positiva e com a melhora da qualidade de vida (Barbanti, E.J 2006).
O exercício físico influencia o homem em diversos aspectos, sejam eles fisiológicos (relacionados à capacidade física), psicológicos (relacionados aos aspectos psicobiológicos), sociais (relacionamentos sociais, profissionais, familiares, entre outros), e/ou econômicos (status, negócios, entre outros), ou ainda outros aspectos. Porém, o esclarecimento de como o exercício atua nesses aspectos, tem despertado grande interesse nos últimos anos, pois se reconhece que sua prática regular proporciona uma série de benefícios funcionais, aspecto este amplamente abordado pela literatura científica da área (Mcardle, 1998).
Os benefícios mentais de doenças crônicas e exercício são os mais proeminentes sobre as medidas do afeto e da ansiedade (Biddle, 1995). O mesmo autor também afirma que está provado que a atividade física é associada com o bem-estar mental positivo e reduz a reatividade ao estresse cognitivo (Norris, 1992).
Há tempos, sabe-se que a prática regular da atividade física {i.é, exercício físico (Caspersen & Powell, 1985), tem como resultado diversas adaptações orgânicas, frente à exigência metabólica durante o estado de atividade corporal aumentado. Também que, em conjunto, essas adaptações melhoram a saúde física e mental do praticante, assim como das pessoas diretamente com ele envolvidas, em casa, no trabalho, na escola, no clube, entre outros locais (Samulski, 1996.)
O programa do Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física – NUPSEA do Centro de Práticas Esportivas da USP- CEPEUSP visa atender indivíduos entre 20 a 60 anos de grupo antitabagismo e dependentes químicos em recuperação da comunidade USP e comunidade Externa através de atividade física orientada individualmente com caminhadas, bicicleta ergométrica, exercícios localizados e alongamentos incluindo relaxamento e meditação.
O NUPSEA desenvolve um programa de atividades física direcionadas de forma racional e individualizada objetivando a melhoria dos sintomas de depressão e compulsão do grupo antitabagismo e dependentes químicos em recuperação, controle da ansiedade e estresse para todos os grupos, bem como a desempenho cardiovascular, resistência muscular localizada e flexibilidade e a melhoria da qualidade de vida através das atividades citadas. (Barbanti, E.J 2006). Porém ainda não investigou quais efeitos do humor são benefícios psicológicos do exercício para tabagistas e dependentes químicos em recuperação.
As atividades do NUPSEA promovem:
Caminhada/Bicicleta
São atividades aeróbias, destacando-se principais benefícios:
A normalização dos níveis de áreas da atenção, memória e controle motor e controle da ansiedade. Promovem o aumento dos níveis de serotonina nas áreas de humor, da síntese e liberação de endorfinas e do metabolismo basal e a diminuição da depressão, compulsão, estresse (Ferreira, 2001).
Exercícios Localizados
São exercícios de força e resistência muscular localizada e podem ser complementados com flexibilidade, elasticidade e alongamento.
Os exercícios localizados melhoram o humor geral, sintomas da depressão e ansiedade, auto-imagem, auto-estima e autoconfiança (Porto, 2006).
Alongamento
Proporciona sensação de bem-estar, diminuição dos sintomas objetivos de tensão e tem efeito relaxante. Ocorre tanto no aspecto central do córtex, quanto no periférico (Porto, 2006).
Relaxamento
Como uma atividade suave à prática regular do relaxamento está também associada à modificação favorável da saúde-emocional, propiciando uma diminuição da ansiedade e dos sintomas de depressão, melhora do auto-conceito, da auto - estima, do auto-conhecimento, proporcionando uma sensação de bem-estar. Há também a diminuição dos sintomas objetivos de tensão e seu efeito relaxante ocorre tanto no aspecto central do córtex, quanto no periférico (Szabo, 2003).
Meditação
A meditação costuma ser definida como um estado calmo e tranqüilo da mente que é vivenciado quando esta se torna vazia e sem pensamentos; prática de focar a mente em um único objeto (por exemplo: na própria respiração em uma estátua religiosa, em um mantra); uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto; análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas) (Szabo, 2003).
As Drogas Psicotrópicas reagem com o ser humano, provocando basicamente estimulação, depressão e/ou perturbação das funções do Sistema Nervoso, o que precipita outras alterações funcionais no organismo, já a prática do exercício desencadeia uma série de adaptações metabólicas, endócrinas e neuro humorais que, em conjunto, propiciam ao indivíduo uma influência bio-psico-social positiva. Além de adaptações físicas, atribuem-se ao exercício alterações comportamentais, com substancial evidência de que indivíduos envolvidos em programas de exercício experimentam efeitos positivos na saúde; por outro lado, o excesso de exercícios ou overtraining e a interrupção abrupta de um treinamento induzem distúrbios do humor, o que ilustra a complexa relação exercício – estados de humor. (Ferreira, 2001). Assim torna-se importante investigar quais os efeitos positivos em relação aos estados de humor podem ser obtidos através das atividades físicas.
Os mesmos autores destacam que nos Centros de Reabilitação de Dependentes Químicos que, em sua maioria, incentivam a prática da atividade física; na maioria dos casos, as atividades realizadas não são personalizadas (i.e., não-metodológicas), onde os internos beneficiam se principalmente da capacidade de descontração e socialização que a atividade física apresenta em seu bojo de benefícios.
Nesta perspectiva um bom programa de atividade física, independente da finalidade, precisa investigar as necessidades dos indivíduos, adequar seu conteúdo a essas necessidades e conter exercícios variados para todas as capacidades motoras como sugerido por Cress, (2004).
Dessa forma, foram levantadas as principais relações a cerca da influência dos diferentes tipos de exercícios para examinar as mudanças dos aspectos psicológicos sugerindo que estes trariam melhorias no humor dos participantes; aplicados na recuperação dos indivíduos que se tornaram dependentes e que agora buscam alternativas para superar dificuldades, como recaídas, sintomas de abstinência, diminuição da capacidade física, entre outros.
Materiais e Métodos
Participantes
A amostra foi constituída de dezoito alunos do NUPSEA. Os participantes dependentes químicos (DQ) eram cinco participantes dependentes de álcool, drogas ou outras substâncias: quatro (DQ) eram do sexo masculino, um do sexo feminino e dez participantes do grupo antitabagismo: três do sexo masculino e 10 do sexo feminino.
Instrumentos
Os participantes utilizaram o inventário de Perfil de Estados de Humor (PEH) e método de Karvonen por quatro vezes, com intervalo de 90 dias entre as atividades físicas ministradas pelo NUPSEA.
A versão abreviada (Grove, 1992) do inventário de Perfil de Estados de Humor (PEH) foi o principal instrumento utilizado neste estudo. Esta versão foi traduzida de uma versão atual do inventário perfil de Humor (PEH) (POMS - Grove e Prapavessis, 1992) O uso periódico do instrumento POMS, (PEH), tem demonstrado eficácia na detecção de sinais das mudanças de humor. Em 2003, uma de suas versões abreviadas, passou a se denominar BRUMS, Escala de Humor de Brunel. O instrumento foi submetido ao método tradução-traducão- reversa (ROHLFS, 2004), Anexo 1.
Esta ferramenta é reivindicada por ser o mais popular instrumento no contexto do desporto e do exercício (LeUnes, 2000), que é sensível a alterações afetivas induzidas pelo exercício realizado (Berger, 2000) e possui propriedades psicrométricas adequadas para uso em psicologia do esporte e do exercício (Fleming, 1992).
Esta versão do (PEH) Escala de Humor de Brunel é composta por um questionário de 25 itens contendo sete sub- escalas, dos quais duas medidas positivas prejudicam e cinco determinam afeto negativo. Os 25 itens são classificados em uma escala de cinco pontos variando de “nada” ou “extremamente“ para medir os estados afetivos como “Vívido”, ”Confusão”, ”Raiva”, ”Auto-estima”, "Etc." eficaz em uma pesquisa interna após a consistência (alfa de Cronbach) das sete sub-escalas encontrados para: fadiga = 0,90, a raiva vigor = 0,90, =0,93, auto-estima = 0,70, tensão = 0,87, 0,76 e = confusão depressão = 0,93 (Wann, 1999). E possui adequadas propriedades psicrométricas para investigação para uso no esporte e na psicologia do esporte (Fleming, 1992).
Inicialmente os indivíduos realizaram as atividades físicas adaptando ao método Karvonen (Services, 1996.) e de acordo com as informações obtidas, foi considerada a da Zona Alvo de treinamento para a determinação da intensidade dos exercícios de bicicleta e caminhada.
Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (Services, 1996.) as seguintes recomendações devem ser adotadas para a prescrição de atividades cardiorrespiratórias pelo método da freqüência cardíaca de reserva de Karvonen:
Determinação da FC de reserva (Fórmula de Karvonen)Para calcular as faixas de freqüência cardíaca de treino em primeiro lugar, essa faixa de freqüência cardíaca (FC) consiste em um cálculo de uma intensidade de esforço adequada para um condicionamento aeróbio e que existe uma série de outras variáveis importantes dentro da definição de um treinamento. Foi utilizado o método da FC de reserva (FCR), ou método de Karvonen, que calcula inicialmente a FCR subtraindo a FC de repouso da FC máxima e depois foram calculados 65 e 75% da FCR e foram somados esses valores à FC repouso.
FC de reserva (FCR) = 220 – idade
FC trabalho = FC Tmáx – FC repouso
FC repouso – contada idealmente após 5 minutos da pessoa deitada em ambiente calmo e tranqüilo.
Limiar de Treino = FC trabalho x 65% + FC repouso
Limiar Superior da ZA = FC trabalho x 75% + FC repouso
FC- alvo = (FC residual x intensidade) + FC repouso
No caso dos tabagistas e dependentes químicos em recuperação:
Tipo de exercício: caminhada, bicicleta
Freqüência: três dias por semana
Duração: 40 minutos contínuos
Intensidade: 65% a 75% da freqüência cardíaca de reserva
FC-alvo = (FC residual x intensidade) + FC repouso
Procedimento
O estudo teve duração de um (01) ano com início no mês de agosto de 2008 a junho de 2009. O inventário foi aplicado inicialmente no primeiro semestre de 2008 e no final de cada semestre letivo da USP, composto de quatro meses cada semestre. As atividades desenvolvidas foram: caminhada 20 minutos, bicicleta ergométrica 20 minutos; exercícios localizados 20 minutos, exercícios de alongamento e técnicas de relaxamento, meditação no final das aulas por 30 minutos. Foram ministradas aulas com duração de 1h30minutos (uma hora e trinta minutos), 03 (três) vezes por semana. Completaram o inventário perfil de Humor (PEH) e o método Karvonen no início (pré) e no final (pós) de cada semestre letivo da USP, logos após executarem os exercícios para determinar as possíveis mudanças de humor obtidas.
A freqüência cardíaca durante dos exercícios aeróbios de bicicleta ergométrica e caminhada foi controlada por polares. A cada 10 minutos a freqüência cardíaca foi registrada.
Antes e no final do semestre da USP os participantes completaram uma cópia do (PEH) depois de realizarem as atividades. Dado a natureza do experimento de campo, a precisão absoluta da freqüência cardíaca não foi uma questão importante, mas foi levado para estimar o volume de trabalho nos quais os alunos fizeram as atividades. Os questionários foram recolhidos e posteriormente registrados.
Resultados
Os escores do (PTH) antes e após o exercício foram analisadas com medidas repetidas multivariadas de análise de variância (ANOVA-MRM). Esta análise rendeu um período estatisticamente significativo (pré- para pós-exercício) o efeito principal, F (7, 89) = 20,67, p=0, 001. O acompanhamento da análise uni variada revelou que as mudanças pré- pós-exercício foram estatisticamente significativas para todas as sete medidas dependentes derivadas da sub- escalas da (PTH). Estes resultados são resumidos na Tabela 1.

Conclui-se que os exercícios do NUPSEA produzem mudanças positivas nos afetos de raiva, confusão, depressão, vigor, auto-estima e estresse figura 1. Para verificar se as cargas de trabalho selecionadas tinham qualquer relação à magnitude das mudanças sobre as medidas de afeto, os escores foram calculados da diferença para o último subtraindo-se o pró do pré-exercício das pontuações. As correlações entre a carga de trabalho e os escores da diferença não foi significante para nenhuma das medidas afetivas incluindo a intensidade do exercício. (Figura 2). As correlações entre os grupos dependentes químicos (DP) e TB não foi significativa para nenhuma das medidas afetivas (Tabela 2), incluindo o PTH.

Figura 2 Gráfico de dispersão mostrando a relação entre a intensidade do exercício em porcentagem (%) da reserva de freqüência cardíaca máxima, e a pré- diferença pós-exercício ou escores de mudança de transtorno de humor total (DMTHT.)
Tabela 2. Coeficientes de Correlação de Pearson (r) obtidos entre os dependentes químicos (DP e tabagistas (TB) expressos nos escores das oito medidas de afeto nos dois grupos.


Discussão
Os 40 minutos de bicicleta- caminhada foram realizados com a intensidade de zona alvo de exercício. Um achado importante, combinando os resultados, foi a falta de correlação entre a intensidade do exercício e as alterações das pontuações ou escores da diferença de medidas de afeto. Os estudos atuais mostram claramente que a intensidade do exercício não é um instrumento para efeito de benefício nos aspectos afetivos.
Estes resultados são ainda maiores pelo fato de não haver correlação entre a magnitude das alterações que afetam a intensidade do exercício. (Berger, 2000) destacam que a intensidade do exercício deve ser definida para os benefícios afetivos é principalmente especulação que se baseia na intensidade do exercício de pesquisas anteriores que levaram a mudanças positivas no afeto. Estes autores consideram que os exercícios moderados são os mais benéficos. Com base nos resultados atuais é possível sugerir que um trabalho conjunto de exercícios aeróbios e não aeróbios pode ser o mais benéfico para ganhos psicológicos de afeto. Os benefícios das atividades observados pós-tratamento sugere que talvez a combinação com duração, poderia ser um caminho a seguir em investigações futuras para resolver este dilema. Até agora, entretanto, nenhum estudo diretamente examinou o papel do controle de tais pesquisas. No entanto, as mudanças positivas de afeto, semelhante ao exercício, observadas após atividades passivas (Szabo, 2003) não podem ser vinculadas a explicação mais provável para benefícios afetivos do exercício (e alguns outros passivos tratamentos), podem ser relacionadas com a interpretação mental da atividade que o participante esteja engajado. À luz desta hipótese de "avaliação cognitiva” (que foi proposta em relação às experiências estressantes por Lazarus em 1988, crenças imediatas e pensamentos influenciam a visão se assumem a situação ou uma atividade. Por conseguinte, qualquer experiência de vida interpretada como agradável é susceptível de desencadear afetos positivos (Sandlund, 2000). Atualmente, este é o único denominador comum afetivo entre as melhorias após um exercício e descanso tranqüilo, (Koltyn, 1997). É incontestável que modelos fisiológicos (La Forge, 1995) poderiam ser instrumentos no afeto benéficos do exercício para que a evidência fosse produzida na literatura (Cox, 2000). Futuras pesquisas precisarão investigar mais de perto a duração dos benefícios afetivos com várias formas de protocolos de exercícios em contraste com outros ou tratamentos de controle, mantendo em perspectiva a controvérsia com base em provas em torno dos modelos atuais. Nesse esforço nominal percebido (ENP) como um adicional índice de intensidade do exercício deve ser avaliado, ao longo a freqüência cardíaca, em investigações futuras.
Embora apenas medidas limitadas de afeto fossem examinadas nesta pesquisa, esses dados chamam a utilização dos modelos fisiológicos avançados para explicação dos benefícios afetivos crônicos do exercício. É mais provável que as mudanças afetivas desencadeadas pelo período de exercício pós-exercício são regulamentadas pela ação cognitiva subjetiva de avaliação do conjunto de exercícios aeróbios e não aeróbios do NUPSEA que exercem controle sobre as atividades
Estes resultados sugerem mudanças e benefícios crônicos emocionais do exercício e propõe que a "hipótese de avaliação cognitiva" pode ser mais adequada para explicar os benefícios do exercício crônico sobre os aspectos afetivos da recuperação de dependentes químicos e tabagistas.
Conclusão
Conclui-se que os exercícios do NUPSEA produzem mudanças positivas nos afetos de raiva, confusão, depressão, vigor, auto-estima e estresse.
Os resultados do estudo revelaram que a intensidade do exercício não é importante na geração de resultados positivos benéficos afetivos após a utilização de exercícios aeróbios.
Com os resultados do inventário aplicado pode-se verificar que na prescrição do exercício para usuários de cocaína, cujas principais alterações nervosas estão ligadas ao sistema monoaminérgico, com comprometimento da função motora e dos estados de humor; que são realizados de maneira contínua ou intermitente, a fim de se evitar o estresse fisiológico e psicológico do exercício extenuante e prolongado ocorrem mudanças destes estados de humos. Do ponto de vista da coordenação motora, foram iniciadas as atividades simples, progredindo sua intensidade com o tempo de treino, a fim de normalizar a transmissão nervosa no circuito motor e no hipocampo para encontrar as mesmas mudanças de humor que os demais grupos.
Na prescrição do exercício para usuários de benzodiazepínicos, cujas principais alterações nervosas estão ligadas ao sistema Gabaérgico, com comprometimento da capacidade intelectual, do humor e da coordenação motora e para usuários de tabaco, cujas principais alterações nervosas estão ligadas ao sistema nervoso que controla os processos intelectuais; as atividades do NUPSEA estimulam a melhora do humor.
Foram destacados os resultados obtidos que verificaram as mudanças de humor em usuários de Drogas Psicotrópicas em recuperação:
Sugere-e que a intensidade deva ser regulada de acordo com a via nervosa a ser influenciada e, ainda, pela capacidade física individual.
Deve-ser sempre respeitar a individualidade biológica, uma vez que, mesmo se prevendo as principais alterações com o uso de drogas, algumas características como: idade, sexo, história pregressa de vida, tipo e tempo de substância utilizada e, ainda, a associação com outras substâncias devem ser observadas, ressaltando que todos os indivíduos deverão primeiro, passar por um exame clínico, a fim de se evitarem maiores danos à saúde pela prática do exercício.
Deve-se ainda, no ato da prescrição do exercício, considerar:
Estado geral da saúde física (sintomas da abstinência, cardiopatias, angiopatias, pneumopatias, miopatias, endocrinopatias, neuropatias);
Estado geral da saúde psicológica (sintomas da abstinência, como ansiedade, depressão, irritabilidade, distúrbios do sono, entre outros);
Nível de condicionamento físico geral e da capacidade de trabalho;
Estilo de vida atual e atividades anteriormente praticadas.
Referência bibliográfica
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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Distúrbios alimentares e dependência química

Por Marty Lerner, Ph.D.Aqueles de nós que estão entre a “comunidade de recuperação" estão todos muito conscientes da prevalência de distúrbios alimentares entre os dependentes químicos.
O objetivo deste artigo é sensibilizar tanto sobre a natureza como a prevalência dos transtornos alimentares especialmente na comunidade de recuperação de alcoólicos e toxicodependentes.
A pesquisa atual sugere uma estimativa consistente, entre bebidas alcoólicas e dependência química.
Mulheres dependentes que podem ser "qualificadas" como comedoras com distúrbios estão ao redor de vinte a quarenta por cento. Não existem estudos específicos em matéria de gênero com “dependência cruzada”. No entanto, há evidências que sugerem que, de todos os casos diagnosticados na população em geral, pelo menos dez por cento são do sexo masculino. Certamente, quando falamos de "transtornos alimentares," estamos incluindo todos os que sofrem de diferentes formas de anorexia, bulimia e comedores compulsivos. Apesar de muitas pessoas que sofrem com um transtorno alimentar podem aparentemente estar significativamente com sobrepeso ou abaixo do peso, como não se pode identificar a maioria dos alcoólicos e toxicodependentes, uns com os outros os portadores de transtornos alimentares também não são reconhecidos simplesmente pelo aparecimento sozinho dos transtornos.Neste momento, muitos de vocês podem estar perguntando como um transtorno alimentar pode ser considerado uma adição ou vício? Como pode alguém ser viciado em comida ou "dieta"?
Esta confusão se parece muito com a confusão e mal entendidos relativos à verdadeira natureza do alcoolismo nos anos passados, explica a dificuldade entre muitas pessoas com transtornos alimentares em reconhecer um transtorno alimentar.
A dependência química é como um parentesco de "primo" de primeiro grau. O fato é que há provas significativas que muitos transtornos alimentares cumprem os critérios médicos aceitos para dependência química (por exemplo, bulimia, comer compulsivo).
O corpo de investigação que vem pesquisando a "bioquímica" daquilo que foi denominado "dependência alimentar" tem crescido nos últimos anos. Até agora se sabe que um número significativo de transtornos alimentares tem uma base biológica que vai além dos elementos ligados ao comportamento disfuncional de comer. Por exemplo, tanto bulímicos como comedores compulsivos têm uma tendência a auto-medicação através de comer em demasia e / ou purgar. Na realidade, existe um mecanismo similar para os que transformam em restrição sua ingestão alimentar por inanição auto-induzida (anorexia). Sabemos, por exemplo, que os alimentos altamente glicêmicos (por exemplo, açúcar e produtos de farinha, carboidratos simples altamente processados) desencadeiam uma reação no corpo de muitos comedores compulsivos de “secretar mais” insulina. O efeito é um rápido aumento do açúcar no sangue seguido por um aumento nos níveis da seratonina e beta endorfinas. Infelizmente, isso provoca uma reação de queda rápida nesses níveis logo depois - como resultado. Esta síndrome de "queda rápida" é marcada por depressão, ansiedade, insônia, fadiga, e um desejo de aliviar o sofrimento. Se isto soa familiar aos alcoólicos, não é coincidência.
O álcool se converte em puro açúcar quando é digerido no estômago.
Os alcoólicos que se abstêm de beber e encontram forte desejo por açúcar, cafeína, nicotina, o fazem, porque essas substâncias tendem a aliviar alguns dos sintomas associados nem tanto com álcool, e, sim, com a retirada do açúcar. Em conjunto a esses elementos físicos estas dependências têm em comum o aprendizado de se automedicar da depressão, assim como em relação a substâncias e comportamentos compulsivos e as semelhanças tornam-se evidentes. Há pouca coincidência neste fenômeno de “dependência cruzada”. Recupera-se de um transtorno alimentar é muito semelhante à recuperação de qualquer adição.
O tratamento eficaz inicia seguindo-se uma série de direções na seqüência do início do tratamento com um conjunto de instruções. Adictos todos têm em comum certo grau de problemas físicos e psicológicos que separam o "viciado" do "não-viciado”. Do lado físico, um bom primeiro passo é o de eliminar ou limitar gravemente carboidratos refinados (por exemplo, açúcar, farinha) de sua dieta. Para ter certeza, isso não significa comer sempre menos, isso significa comer diferente. Um corpo de pesquisa cada vez maior tem demonstrado que em muitos transtornos alimentares pessoas manifestam uma maior sensibilidade a essas substâncias, bem como o efeito de álcool nos alcoolistas. Esta "sensibilidade" traduz-se numa secreção excessiva de insulina, levando a uma pronunciada queda do açúcar no sangue e, assim, um aumento da fome física e depressão. Em outras palavras, se você está comendo compulsivamente, a chance são que essas substâncias desempenhem um papel padrão no seu comer compulsivo bem como tem efeito diretamente nos neurotransmissores que influenciam o seu humor (primeiro fazendo-o "sentir-se" melhor e, em seguida, levando a um estado de depressão mental). Se o acima citado é apenas um mecanismo primário para um transtorno alimentar ou desempenha um papel menor não é conhecido.Um fenômeno semelhante parece existir nos indivíduos que sofrem de anorexia. Aqui, a "solução aditiva" é evitar totalmente alimentos ou recorrer a um excessivo exercício e / ou purga. Em última análise, isso resulta em um ciclo de dependência em função da fome ou purgar a "repelir" a depressão e evitar ganho de peso. Neste caso também, um plano alimentar de abstinência* serve como um guia de alimentação saudável. (Ver definição de "abstinência:" abaixo). Seguindo uma abstinência alimentar * (por exemplo, baixa glicemia), em conjunto com a pesagem e medição de porções (para aqueles que tendem a sobre ou sob qualquer estimativa de porção), é parte integrante do fundamento pelo qual uma recuperação de vida é construída.
O objetivo deste processo é o de proporcionar um "Esboço" de que a pessoa é capaz de construir um padrão alimentar com um alívio da tendência para qualquer estimativa sobre ou sob estimar as suas necessidades nutricionais. Sem isso o desenho técnico, é ter intenções boas, mas nenhum meio de construir programa de projeto de recuperação pessoal que possa suportar as inconsistências da vida cotidiana. A partir de nossas experiências, "Fazer é acreditar".
Definindo Abstinência:
Sobre uma perspectiva médica, refere-se à abstinência a simples cessação da dependência ou comportamentos compulsivos que se aplicam aos padrões comportamentais associados a uma desordem alimentar.
Para o comedor compulsivo, isso significa que se abster de excessos, independentemente do tipo de alimento ou a freqüência de alimentação.
Para os bulímicos sofredores, isso significa o abster comer até fartar-se e purgar. Já para os anoréxicos, representa já não restringir ingestão calórica e / ou o cessar da atividade purgativa.
A definição da perspectiva da abstinência do vício é a mesma com uma importante função.
Uma ferramenta essencial para atingi-se os objetivos acima mencionados inclui um plano alimentar de abstinência:.Poderíamos dizer que um plano de abstinência limita as porções de alimento ou, em alguns casos, eliminam-se, produtos de farinha e açúcar, bem como pesagem e medição porções.
Novamente, isto não é nem uma "licença" para o sofredor de anorexia comer menos ou ficarem obsessivos sobre calorias - é um meio de uma alimentação com quantidade adequada de alimentos saudáveis, nutritivos e não subestimar porções. Com efeito, esta abordagem para comer é recomendada para aqueles que ainda têm outra forma de conseguir sua abstinência de transtorno alimentar.
A analogia com o tratamento do alcoolismo é que um se diferencia entre as duas perspectivas - a de recomendar a tentar o álcool "beber controlado" versus alcançar "abstinência:". Pode, aliás, ser possível que alguns obtenham o "controle” de seu transtorno alimentar (ou alcoolismo) disciplinando seu alcoolismo por autodisciplina. Para outras, pode haver um fator físico além desta autodisciplina. Nestes casos, a experiência tem demonstrado que "tais intervalos de controle são muitas vezes breves, quase sempre seguido por uma recaída ainda pior. "(empréstimo a partir do" Big Book "de AA). Para obter Ajuda. A recuperação de um transtorno alimentar como um processo de dependência sugere um processo de tratamento que englobe os aspectos físico, emocional, espiritual da doença.
No início deste, freqüentemente significa encontrar um centro de tratamento capaz de fornecer as ferramentas necessárias para entrar em recuperação. Uma vez encontrando o caminho da recuperação, aderindo a um plano alimentar saudável, freqüentar regularmente os grupos de apoio relevantes (por exemplo, a Comedores compulsivos, Vigilantes do peso, etc), e trabalhar com outras pessoas em recuperação, continua a ser a essência da qual longa recuperação é construída.
Para obter mais informações sobre como encontrar apoio para desordens alimentares e detalhes sobre o suporte dos recursos você pode visitar a Milestones em recuperação no www.milestonesinrecovery.com site.
Colaborador: Dr. Marty Lerner, Ph.D.Dr. Lerner é o diretor executivo do Milestones do Programa de Recuperação de desordens compulsivas. Lerner é um licenciado e certificado em psicologia clínica especializada em quem está em tratamento dos transtornos alimentares desde 1980. Ele é o autor de diversas publicações relacionadas com os transtornos alimentares que aparecem na literatura profissional, bem como numerosas revistas e jornais. Pale-Reflections.com
Fonte e bibliografia do autor
Author's BioDr. Lerner is the executive director of the Milestones in Recovery Eating Disorders Program located in Cooper City, Florida. Dr. Lerner is a licensed and board certified clinical psychologist who has specialized in the treatment of eating disorders since 1980. He is the author of several publications related to eating disorders appearing in the professional literature as well as numerous magazines and newspapers. A member of the professional community here in South Florida since finishing his training, Dr. Lerner makes his home in Davie with his wife Michele and daughters Janelle and Danielle.
Tradução Eliane Jany Barbanti

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Como evitar as dores musculares


· Evitando-se o uso de contrações excêntricas de alta intensidade (como os saltos, por exemplo).
· Evitando muitas repetições excêntricas com cargas elevadas, especialmente se não usa a amplitude total do movimento.
· Nas corridas, o regime excêntrico ocorre toda vez que o pé toca o solo à frente do corpo, onde o tornozelo, joelho, e quadril absorvem as forças de impacto que são controladas pelas forças excêntricas.
· Corrida no plano não produz quantidade de tensão, mas as descidas de corridas produzem 3 a 5 vezes mais.
· A maneira ideal de fazer desaparecer as dores é realizar um trabalho moderado na região muscular dolorida.
· Na ginástica aeróbia as maiores contrações excêntricas ocorrem na aterrissagem dos saltos, deve-se evitar os saltos principalmente com iniciantes.
· O melhor remédio é o exercício
EM TERMOS DE EXERCÍCIOS, O MAIOR ERRO DAS PESSOAS É FAZER DEMAIS EM POUCO TEMPO, O SEGREDO ESTÁ NA REGULARIDADE E NA MODERAÇÃO”.
FONTE
BARBANTI, V. J. - Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo, Ed. Manole Ltda., p98-99; 1990;

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