O COI já cobrou grande atenção em relação à eficiência do transporte durante os Jogos. Em seu projeto, a cidade promete ampliar a capacidade do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro para 25 milhões de passageiros/ano e oferecer atendimento diferenciado aos turistas. Também está prevista a integração das quatro zonas da capital fluminense às áreas mais importantes da cidade em uma rede, e a intenção dos cariocas é a de oferecer viagens rápidas a torcedores e atletas - metade deles deve alcançar suas respectivas instalações em até 10 minutos e 75% devem gastar menos de 25 minutos. De acordo com o projeto, nenhuma viagem terá mais de 50 minutos durante os Jogos.
O ano de 2016 será especial para todos os esportistas brasileiros. Para os atletas de quatro modalidades principalmente, o gosto da Olimpíada será ainda mais adocicado. As seleções brasileiras de badminton, hóquei sobre grama, rúgbi e golfe participarão pela primeira vez de uma Olimpíada, já que o país-sede tem o direito de competir em todos os esportes. São modalidades em que o Brasil tem pouca tradição e, por isso, ficava ausente dos Jogos.
Para que o sabor de fazer história com o uniforme brasileiro não amargue, até lá, será preciso muito trabalho por parte das confederações.
Que o diga o coordenador técnico da seleção de hóquei de grama Eduardo Leonardo.
"Sou bem criterioso e pensar em 2012 seria fora da realidade, é muito difícil. A Lei Piva nos garante R$ 800 mil por ano para bancar todas as despesas. Mas, uma vez que só contamos com esse patrocínio, as coisas não são fáceis. De qualquer forma, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) tem sido muito importante para nós e vamos para 2016 com perspectivas positivas", conta.
O caso do badminton é parecido.
A confederação conta igualmente com os R$ 800 mil por ano da Lei Piva e nada mais. A diferença é que, segundo o presidente Celso Wolf Junior, 2012 ainda faz parte dos sonhos da entidade graças ao brasileiro Daniel Paiola.
"Nosso objetivo ainda é Londres, apesar de ser um feito difícil. Temos um atleta com chances: o Daniel. Em termos de 2016, vamos aguardar a posição do COB para conversar e planejar. Hoje, nosso patrocínio é mesmo apenas a Piva", afirma o presidente.
Um dos grandes problemas dos esportes é a dificuldade por parte dos atletas de manter a rotina de treinamentos necessária. Afinal, pensar na prática desses esportes como ocupação não é possível. "O badminton é um esporte que exige muito sacrifício. Para conseguir resultados, é preciso treinar de cinco a seis horas por dia. E, para poder dedicar-se dessa maneira, quem é que vai largar tudo?", explica Celso.
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