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Alô queridos!!!

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ouse não comparar

"Você chama de violentas as águas de um rio que tudo arrastam; mas não chama de violentas as margens que o aprisionam."
Bertolt Brecht
Se você quer ser um miserável mortal, faça comparações. Você compara quando coloca uma pessoa do lado da outra com propósito de enfatizar as diferenças ou mostrar as semelhanças. Isto se aplica a lugares e coisas também. Podemos nos tornar tão hábeis nessa atividade que conseguimos até fazê-la inconscientemente pela força do hábito.
Inadvertidamente, as rodas de nosso pensamento escorregam para dentro do buraco desse hábito odioso. As comparações aparecem em pelo menos dois padrões.
Padrão um:
Nos comparamos aos outros. Quase todos nós chegamos à presunçosa opinião que temos sobre nós mesmos por meio de comparações. Julgando os outros, concluímos: "Não sou como essa pessoa. Sou superior a essa gente". O orgulho não existe no vácuo.
“Podemos sentir-nos inspirados pelo exemplo dos outros e tentar desenvolver qualidades semelhantes de caráter, mas elas terão de ser expressas do nosso próprio jeito”
Quando nos elevamos num "pedestal" inevitavelmente deixamos outras pessoas na poeira. Um poema de autor não identificado trata de maneira inteligente essa triste característica da humanidade.
Outra noite sonhei que a morte chegara;
E as portas do céu se abriram totalmente.
Com bondosa graça, um anjo
Conduziu-me para dentro.
Lá dentro, para minha surpresa,
Estavam pessoas que conheci na Terra.
Algumas que julguei e rotulei de
Não adequadas ou de pouco valor.
Palavras indignas me chegaram aos lábios,
Mas jamais saíram deles.
Pois todos os rostos demonstraram grande surpresa,
Ninguém me esperava ali!
Em vez de se comparar com outras pessoas, avalie-se de acordo com seu próprio potencial. Quando você utiliza esse padrão, sempre é capaz de chegar mais longe e de sonhar mais.

Padrão dois:
Comparamos os outros com os outros. Isso é pior do que injusto, é estúpido e freqüentemente cruel. As crianças sofrem muito com adultos bem intencionados que listam os talentos de uma criança na frente de outra em uma errônea tentativa de motivação.
Muitos conheceram a mágoa e a frustração de ouvir pais e professores fazendo comentários pouco elogiosos, como: "Por que você não consegue tirar A como seu irmão mais velho?". E outras demonstrações semelhantes de pouco caso: "Viu como Tiago aprendeu a nadar rápido! Então por que você está com tanto medo?". Esse tipo de comparação é tóxica - envenena a auto-imagem da criança e sufoca a motivação que os pais buscavam disseminar.
Mas as crianças não são as únicas vítimas. As pessoas comparam escritores, radialistas, atores, líderes, personalidades, esposas e mães, familiares e amigos, casas e carros, empregos e salários, maridos e pais. Isso é odioso!
São as diferenças variadas que mantêm nossas atitudes positivas e prazerosas. Tentar comparar um dia com outro e depois reclamar porque hoje não foi tão bom quanto ontem, seria uma tolice e uma loucura completa.
O mesmo princípio se aplica a todas as pessoas. O empenho de parecer com alguém a fim de sermos valorizados é um insulto ao nosso verdadeiro ser. Sim, podemos sentir-nos inspirados pelo exemplo dos outros e tentar desenvolver qualidades semelhantes de caráter, mas elas terão de ser expressas do nosso próprio jeito.
Deus, nosso sábio e criativo Criador, teve o cuidado de fazer cada um diferente do outro e também não fez ninguém perfeito! Quanto mais rápido aceitamos e apreciamos esse fato, mais profundamente aceitamos e apreciaremos o próximo, tal qual nosso projetista havia planejado. Realmente, só uma coisa seria pior do que a constante comparação: se todos fôssemos iguais. Você consegue pensar em algo mais desagradável?
"Não sei o segredo do sucesso; mas o do fracasso é querer agradar a todos."

Herbert Bayard Swope



3 comentários:

Claudinéia disse...

Muito bom o texto!!
Lindo o blog viu!!
Abraços!
Claudineia

Jeferson Cardoso disse...

Olá. Desculpe vir assim... meio na correria; mas é que estou divulgando meu último trabalho e gostaria de saber sua opinião sobre este assunto atual e sempre instigante; falo do conto “O Diário de Bronson” que trata do tema vaidade e verdades.
Espero a sua visita e prometo retornar com melhores modos e mais tempo. (sorrio).
Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com. Parabéns por seu blog e bela postagem!

mexaletras|zt disse...

Vim buscar um pouco da energia contida em seus textos. =)

Nupsea