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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Exercício físico e saúde


O discurso bionegizante analisado anteriormente afirma que o exercício físico melhora as condições de saúde dos indivíduos uma vez que diminui as doenças, aumenta a expectativa de vida, melhora o bem-estar, eleva a autoestima, etc.
Embora tais pressupostos tenham respaldo científico, não estamos convencidos de que a visão estritamente biológica seja suficiente para esgotar o assunto. “Saúde” não pode ser reduzida a uma relação biológica de causa e efeito. O homem é um ser histórico e, como tal, as questões que lhe dizem respeito devem considerar tal situação. Nesta perspectiva ampliada, a questão da saúde ganha novos contornos.
Estudos acerca dos efeitos do exercício físico regular sobre os indicadores de saúde tendem a realizar uma leitura unívoca. O Dicionário de Ciências Sociais afirma que, desde os gregos, sabia-se que a saúde resultava de um equilíbrio entre o indivíduo e o ambiente. Teorias que prevaleceram no Ocidente a partir do século XIX, resultantes das descobertas de Pasteur e de Koch na bacteriologia, foram responsáveis por esta concepção individualista e mecânica da doença.
Pensamos que uma discussão mais adequada sobre o tema deva inseri-lo em um contexto sócio-histórico mais amplo, o qual é resultado de diferentes formas de organização social.
Diferentes perspectivas, que não se restringem à visão biologicista, buscam apreender a complexidade e as inúmeras relações envolvidas na discussão sobre a saúde.
Ela pode ser vista tanto como ausência de doença, como completo bem-estar físico-psíquico-social (no sentido da Organização Mundial da Saúde). Ou a capacidade de superação de dificuldades físicas, psíquicas, sociais, culturais e simbólicas ou ainda como um padrão normal de comportamento, que se oporia àquele definido como “patológico” (Questão muito bem explorada pelo sociólogo Émile Durkheim no livro As Regras do Método Sociológico, cap.2).
Marilena Gentil, por sua vez, resgata o conceito de “campo de saúde”, proposto pelo canadense Marc Lalonde, o qual propõe quatro amplos componentes, que interagem entre si: a biologia humana, o meio ambiente, o estilo de vida e a organização da atenção à saúde. Estes seriam os componentes identificados nas causas e fatores básicos de morbidade e de mortalidade.
Na década de 70, lembra Gentil, a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários da Saúde, reunida em Alma-Ata, em seu capítulo 1, reafirma que a saúde corresponde a um “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença ou enfermidade”.
O Dicionário de Ciências Sociais, editado pela Fundação Getúlio Vargas, vê a saúde como a interação de vários fatores - o doente é interpretado como um “organismo total num cenário complexo” (Dicionário de Ciências Sociais, p.1100).
Este enfoque privilegia dois pontos de vista:
Como a saúde e seu oposto, a doença, é entendida em cada cultura.
Tomando como sua causa - ou do seu oposto - a relação entre o indivíduo e o ambiente
Assim como a discussão sobre a saúde envolve a dimensão biológica, social, cultural, econômica, também deve ser considerado o bem-estar mental do indivíduo. Crises decorrentes do sentimento de perda, frustração, despersonalização, alienação, anomia são elementos fundamentais no processo de construção da saúde. Devem ser considerados na análise deste assunto.
A contribuição da Antropologia também é bastante significativa neste debate. Segundo esta ciência, “todo indivíduo possui mecanismos adequados de interpretação do fenômeno da doença e da morte que visam não só a reafirmar os valores de uma dada unidade social e torná-los aceitáveis aos parentes, mas também a propor orientações para a ação curativa ou preventiva” (FGV - autor).
Houve quem mostrasse a semelhança entre a concepção infecciosa da doença causada por germes que se estabeleceu nos séculos XIX e XX e a idéia de possessão demoníaca ou penetração de espíritos em vigor na civilização ocidental durante a Idade Média e em comunidades primitivas e camponesas.
Faz pouco sentido centrar a idéia de saúde na dimensão estritamente orgânica, física ou biológica. “Saúde” não é um conceito universal, ao contrário, varia sob distintas condições sociais. (Ela se refere a um processo, o qual resulta das possibilidades sociais, culturais, econômicas, políticas, por exemplo, acesso ao trabalho, aos serviços de saúde, à moradia, à alimentação, ao lazer).
Falar sobre a saúde significa perguntar sobre quem tem acesso a ela. Sua promoção está vinculada ao desenvolvimento econômico e à distribuição de renda. A incidência de doenças varia segundo a classe social, o grupo étnico, o universo urbano e rural, a constituição da família, o desempenho dos diferentes papéis sociais, os processos de socialização, a violência, as condições de trabalho.
Há uma relação bastante estreita entre as doenças e as novas necessidades introduzidas pela sociedade industrial. A dinâmica deste universo faz emergir novas questões e demandas - o discurso ecológico, a disseminação das perturbações mentais, as dificuldades de acesso aos bens e serviços, os problemas de comunicação, o aumento da competitividade, questões que direta ou indiretamente relacionam-se ao mundo da saúde. “A existência humana não mais é incorporada num universo significativo, mas resulta numa atitude instrumental reforçada e interiorizada por um sistema social baseado na funcionalidade, na eficácia, na produtividade e no lucro”. (Dicionário de Ciências Sociais, p. 1100).
Na visão de Gentile, a promoção da saúde corresponde a um processo que permite às pessoas adquirir maior controle sobre sua própria saúde e, ao mesmo tempo, procurar melhorá-la. A autora conceitua saúde como a magnitude em que um indivíduo ou grupo podem, por um lado, realizar suas aspirações e satisfazer suas necessidades e, por outro, mudar seu entorno ou enfrentá-lo. Percebe-se neste conceito a preocupação em resgatar a dimensão e articular as dimensões sociais, pessoais e físicas.
Palma (2001) cita o trabalho de Rosengren, Orth-Gomer e Wilhelmsen (p.30) o qual mostra, a partir de dados suecos, que a mortalidade é três vezes maior nos trabalhadores não-qualificados do que nos gerentes e altos funcionários. Verificaram, também, que as baixas classes ocupacionais associaram-se com a alta prevalência do fumo, baixa integração social, baixo suporte emocional e baixa capacidade de percepção da própria saúde.
Conceber a saúde de um ponto de vista divorciado das relações de poder significa incorrer em uma leitura ingênua do mundo social.
A sociedade capitalista moderna enfatiza o consumo, a competitividade e o individualismo. Cabe refletir acerca da concepção de saúde imperante nesta sociedade.
Na sociedade de consumo atual, onde o papel desempenhado pelos meios de comunicação de massa é da maior importância, como se coloca o problema da saúde dos indivíduos? Assiste-se hoje, na televisão, nos jornais e em revistas, a uma verdadeira veneração pelo corpo esculpido, belo e sedutor. Este padrão corporal é produzido e difundido pelos veículos de comunicação. Valoriza-se a aparência, a sedução, o fascínio. “A imagem corporal resulta tanto da experiência motora, quanto, e talvez, sobretudo, da sensibilidade sexual motivada pelos desejos, prazeres e sonhos” (Palma, 2001:26).
Seja como objeto, mercadoria ou força de trabalho, o corpo é moldado e aperfeiçoado, tornado apto à produção, domesticado para favorecer o aumento da produtividade (as ginásticas nos locais de trabalho sempre foram acompanhadas do discurso da saúde). As estratégias de venda do corpo, com o surgimento de novos produtos e de novas necessidades, tornam-o, cada vez mais, um produto privilegiado da lógica industrial. Pensemos na formação profissional voltada para a iniciativa privada, onde proliferam as academias, os hotéis, os clubes (lembremos o personal training) os quais reproduzem incessantemente a política voltada para o consumo e para os interesses das indústrias de cosméticos, de equipamentos, de beleza, de lazer.
Palma (2001:27) afirma que embora os discursos empregados utilizem a saúde como aspecto legitimador, a utilização das diferentes técnicas de treinamento físico tem uma preocupação maior com a estética corporal. Cabe questionar se estas estratégias se desenvolvem para melhorar a qualidade da educação física ou se constituem, apenas, em estratégias de mercado. Basta um breve olhar nas dimensões assumidas pelo mercado do corpo, sob a forma de revistas, cirurgias plásticas, programas televisivos, etc.
A lógica do mercado determina o estilo de vida considerado “saudável” bem como os padrões de comportamento e os modelos de corpo que devem ser vendidos e consumidos pelas diferentes classes sociais. A questão parece-nos, estar antes fortemente dominada por um viés ideológico do que, necessariamente, por indicadores de bem-estar e de saúde.
Os programas de promoção da saúde, em larga medida, veiculam interesses eminentemente econômicos, tendo em vista que pessoas com estilos de vida saudáveis aumentam a eficiência e a produtividade do trabalho, reduzindo o absenteísmo, o que garante às organizações o corte de gastos e a otimização de lucros.
FONTE 
 Assunção, O. T.; Morais P.P.; Fontoura. Relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida. Revista Digital - Buenos Aires - v-8 - no. 52 - Setembro de 2002.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Tabagismo e exercício físico

Alguns estudos relatam a interação entre as dependências e atividades físicas.
Estudo feito na Inglaterra investigou o comportamento de fumantes, num contexto de interação entre saúde, exercício e busca de tratamento médico utilizando um modelo microeconômico.
O estudo descobriu que fumantes de longo tempo tendem a ter um incentivo a mais para manter ou melhorar a saúde. Foi descoberto que eles tendem a utilizar mais serviços médicos e serem mais ativos na prática de exercícios físicos.
O estado de saúde não afeta as decisões de fumar ou não. Incentivar para parar de fumar podem ser preventivos ou curativos dependendo do estado de saúde. A dependência dos fumantes leves pode ser quantitativa e qualitativamente diferente dos fumantes pesados.
Nos Estados Unidos foi investigado (Steptoe, Rink, Hilton, 2001) o impacto de aconselhamento nos estágios de mudanças de comportamento nas ingestões de gorduras, atividade física, e fumar, nos adultos com maior risco de doenças coronárias.
Concluiu-se que um breve aconselhamento para modificações de comportamento pode ser valioso para encorajar modos de vida mais saudáveis entre pacientes primários com aumento de risco de doenças cardiovasculares.
Outro estudo americano, feito a respeito da abstinência do uso da maconha nos usuários mantidos em seus ambientes familiares, validou vários efeitos específicos da abstinência em fumantes pesados. Foi demonstrado que os efeitos parecem ser similares ao tipo e magnitude dos observados em estudos sobre parar o uso da nicotina.
Estudo comparativo dos resultados foi encontrado no teste realizado com mulheres jovens (QUEIROGA; ACHOUR, 2006), embora com objetivos distintos, o estudo investigou os efeitos do cigarro na freqüência cardíaca (FC) em repouso (FCrep), em esforço (FCesf), na máxima (FCmax), em recuperação (FCrec), de reserva (FCres), e submáxima (FCsub), numa amostra (N= 16) mulheres jovens. O teste foi feito com um ciclo ergômetro Biotec 1800 e um frequencimetro polar para acompanhamento da freqüência cardíaca. O comportamento da FC durante a realização dos testes com cigarros demonstrou valores significativamente superiores para a (FCrep), (FCesf)e (FCrec), quando comparado aos testes realizados sem cigarros.
Por sua vez valores médios mais baixos, porém não significativos, foram verificados para FCmax e de FCres, no teste em que as avaliadas fumaram.
Os dados apresentados demonstraram evidências de uma melhora no comportamento da FC nos esforços em que as jovens não fumaram.
FONTES
QUEIROGA M. R., ACHOUR, A. J. Efeitos do cigarro no comportamento na freqüência cardíaca de mulheres jovens. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde; v.10, n.4, 2005.
STEPTOE, A; .KELLY, S; RINK, E; HILTON, S. The impact of behavioral counseling on stage of change in fat intake, physical activity, and cigarette smoking in adults at increased risk of coronary and cigarette smoking in adults at increased risk of coronary disease. Am j Public Health; 91 (2): 265-9 2001.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Motivação para exercitar-se

O que significa motivação?
Energia, necessidade, desejo que regula a direção, intensidade e persistência do comportamento e é dirigida a certos objetivos.
É aquilo que dá energia, direciona, mantém e sustenta um comportamento.
O termo é usado para os estados e processos psicológicos conscientes e inconscientes, hereditários e aprendidos que na linguagem comum é descrito pelos termos: afeto, motivo, necessidade, urgência, atitude, sentimento, interesse, desejo, vontade etc. A motivação ocorre antes, durante e depois da atividade esportiva.
O que é motivo?
Motivo é qualquer fator que estimule ou contribua para um esforço consciente em direção a uma meta. Estes fatores são importantíssimos para quem faz qualquer atividade, pois você tem sempre que ter um objetivo e se empenhar para alcançá-lo.
Não espere a doença chegar. Pratique exercícios físicos a partir de agora!Assim, muitas pessoas, principalmente as que não gostam de fazer exercícios, apesar de saberem a necessidade que temos de fazê-los para termos uma vida saudável, precisam de um fator motivante para arrumar um tempinho e se exercitar com regularidade.
  • Sem dúvida estes fatores variam de pessoa para pessoa. Mas, no geral, os que tem dado mais resultados são:
  • Fazer aulas com um Personal Trainer.
  • Doenças já adquiridas. É impressionante como as pessoas preferem chegar à doença para mudar o estilo de vida.
  • Conhecimento dos benefícios do exercício.
  • Se exercitar com um amigo.
  • Fazer exercícios com rádio, TV e outro fator motivante.
  • Algumas pessoas preferem o silêncio.
  • Fatores estéticos.
  • Prazer conquistado.
  • Elogios adquiridos.
Há outros fatores importantes. Estes têm funcionado muito bem. Este tema é muito vasto. Recentemente, recebemos um texto de uma das assinantes que vem de encontro com este tema. Passamos a vocês um texto enviado pela assinante Bibica sobre este fator indispensável a todos nós e principalmente para você que está começando e não gosta de fazer exercícios:
Dez dicas para você se sentir motivado a se exercitar diariamente.

1. Conhecer os benefícios dos exercícios físicos : nós somos mais motivados a fazer coisas que serão benéficas para nós. Quanto mais nós nos beneficiamos, mais nós ficamos entusiasmados. Por exemplo, se eu dissesse para você que te daria um milhão de dólares para você caminhar 30 minutos amanhã de manhã, você aceitaria? É lógico que você aceitaria! As vantagens do exercício não são tão convincentes como essa, mas elas são de grande estímulo! Você irá se beneficiar tremendamente do exercício consistente. Para muitas pessoas isso é muito motivante.
2. Crie sua lista pessoal de razões: deixe um pedaço de papel e uma caneta próximos de você por alguns dias. Anote CADA motivo que você lembrar para você querer ficar saudável, com um bom preparo físico e perder peso através de exercícios consistentes. Exemplo vida real: eu falei com uma senhora, há alguns meses atrás, que só conseguia encontrar duas razões para perder peso e ficar em forma. Eu pedi a ela que pensasse sobre o assunto por mais alguns dias, e ela trouxe uma lista com mais de 30 razões, dentre elas:

  • Ter mais energia para passar um tempo valioso com sua família à noite.
  • Ser capaz de vestir todas as roupas do seu armário.
  • Ser capaz de desfrutar uma vida longa e saudável.
  • Ter tempo com suas crianças, seu marido e seus netos (eventualmente).
  • Não se sentir desconfortável em público.
  • Não ficar sem fôlego ao subir escadas.
  • Ser capaz de fazer coisas "agitadas" com sua família e amigos.
  • Ser capaz de brincar no chão com suas crianças.
  • Ser capaz de vestir roupas bonitas.
A lista dela continua, mas você pegou a idéia.
Faça uma lista longa, extensa. Isto pode não parecer importante, mas é crítico você poder ler esta lista quando sua motivação para exercitar está diminuindo. É um modo poderoso para se sentir "re-motivado" rapidamente!
3. Se exercite com um amigo. Segundo as estatísticas, pessoas que fazem exercícios com amigos são mais bem sucedidas em se exercitar consistentemente. Você pode deixar cada um responsável. Saber que alguém espera por você para se exercitarem juntos pode ser uma grande motivação para você aparecer e concluir seu exercício!
4. O exercício deve ser a primeira coisa pela manhã, todas as manhãs. Se você está levando a sério essa história de se exercitar, então aja com seriedade sobre o assunto. Nossos corpos foram feitos para serem ativos em uma base diária e quando nós estamos ativos, todos os tipos de coisas maravilhosas acontecem. Nós conseguimos até saúde e boa forma! As pessoas que se exercitam de seis a sete dias na semana, sendo o exercício a primeira coisa que elas fazem pela manhã, são mais bem sucedidas em se exercitar consistentemente, do que aquelas que o fazem dois ou três dias por semana. Não precisa ser um treinamento gigantesco todos os dias. Vá lá fora e ande 30 minutos.
5. Treine para uma caminhada local de 5km ou 10km ou corrida na sua região. Isso pode ser uma grande motivação para o exercício numa base regular. Eu tenho visto muitas pessoas se transformarem de viciados em televisão em magros, quer dizer, máquinas de exercício, porque elas decidiram entrar e treinar para uma competição como esta. Não pense que você não consegue. Você pode fazer isso sim!
6. Dê uma recompensa a si mesmo! Exemplo da vida real: Claire, de Atlanta, me disse que ela colocava $3 no cofrinho toda vez que ela se exercitava. Ela se deu a liberdade para gastar esse dinheiro em coisas que ela normalmente não compraria para si mesma. Ela disse que freqüentemente acabava tendo mais de $70 por mês!
7. Anote seus recordes: Anote seu tempo de exercício (em minutos) a cada dia. Anote o total de corrida para o mês e o ano. Calcule sua média de tempo de exercício por dia. Use algum grande objetivo.
8. Faça com que seu exercício seja o mais agradável possível. Por exemplo, se você caminha, você pode querer começar com um bom cassete ou CD player para ouvir música etc. Se você se exercita dentro de casa, você pode ver TV enquanto faz exercício. Por outro lado, você pode justamente preferir paz e tranqüilidade. Faça o que for para tornar o exercício mais agradável para você. Vai ser muito mais provável você se exercitar consistentemente se você gostar disso.
9. Use tênis apropriados para o exercício que você está fazendo. Ferimentos afetam seriamente sua motivação para os exercícios. A maioria das pessoas, especialmente aquelas que caminham e correm, usam seus tênis por muito tempo. Tênis gastos causam maior propensão a ferimentos.
10. Veja os resultados e receba elogios. Isso é realmente motivante! INVISTA NISTO!
Fonte:
Cyber Diet
por Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP
Especialista em treinamento.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Considerções gerais sobre a depressão e exercício físico

A depressão é um transtorno de humor que engloba uma variedade de distúrbios psicológicos.
Pode ser recorrente ou crônica e até levar a morte.
O Programa de Atividade Física como Complemento ao Tratamento da Depressão oferece exercícios físicos para indivíduos que apresentem quadro clínico com episódios depressivos leves e moderados, que estejam tomando medicamentos para depressão.
A prática de exercícios e a intervenção medicamentosa têm sido utilizadas simultaneamente no tratamento da depressão. Evidências científicas indicam não haver riscos adicionais para a saúde quando os exercícios físicos são associados ao tratamento medicamentoso, desde que estes estejam sob supervisão médica apropriada.
Tipos de Depressão
A Depressão pode se manifestar como Depressão Típica ou Depressão Atípica. A Depressão Atípica é uma maneira disfarçada da Depressão se apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo e, apesar de já terem ido à muitos consultórios médicos com as mais variadas queixas e de terem feito inúmeros exames, continuam achando que a medicina ainda não conseguiu descobrir a causa de seus problemas.A Depressão Típica, por sua vez, se manifesta com todos os sintomas emocionais típicos, tais como apatia, desinteresse, tristeza, desânimo, etc. A Depressão pode ser entendida como um estado afetivo rebaixado. Portanto, o que mais se constata na Depressão Típica é um cansaço ou inibição das atividades físicas e psíquicas tal como se houvesse uma perda de energia geral. Para as pessoas deprimidas todas as atividades parecem mais cansativas, difíceis e tediosas. Há um comprometimento do ânimo geral para tudo, inclusive para as atividades que deveriam dar prazer.
Veja mais em Tipos de Depressão

EXERCÍCIO FÍSICO E DEPRESSÃO

•Os períodos de aquecimento como os de resfriamento sempre são as diretrizes de segurança adotadas.
•A intensidade leve e moderada são as mais indicadas para reduzir os sintomas depressivos.
•A variabilidade individual no condicionamento e na adaptação sempre dita a progressão da atividade.
•O exercício é uma sub-categoria das atividades físicas de tempo-livre; onde há uma: organização, estruturação e repetição de movimentos corporais.
DÚVIDAS SOBRE DEPRESSÃO - PsiqWeb Disponível on line em http://gballone.sites.uol.com.br/voce/dep.html.

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