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quarta-feira, 5 de março de 2014

Como prevenir o tabagismo?

Na família, pelo exemplo. Na religião, pelo respeito devido ao corpo e à vida e na sociedade, pela educação.
Começando em casa, os efeitos da fumaça sobre a saúde da criança: O Ministério da Saúde, as instituições e alguns autores que pesquisam sobre o assunto alertam: se a mãe fuma depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro.
Durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno, podendo ocorrer intoxicação em função da nicotina (agitação, vômitos, diarréia e taquicardia), principalmente em mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia.
Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes de 40 a 60 cigarros por dia, observaram-se acidentes mais graves como palidez, cianose, taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada.
Estudos mostram que crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram dez ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças: observou-se atraso de três meses para a habilidade geral, de quatro meses para a leitura e cinco meses para a matemática. Doll (1994), Banco do Brasil (1999), Ministério da Saúde (1998), (2000), (2002).
Em crianças de zero a um ano de idade que convivem com fumantes, há uma maior prevalência de problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois fumantes em casa. É, portanto, fundamental que os adultos não fumem em locais onde haja crianças, para que não sejam transformadas em fumantes passivos, mas só isto não basta.
É preciso fazer do ensino uma oportunidade para uma melhor valorização da compreensão e conscientização dos pais e alunos sobre os problemas do uso do tabaco. Informar que as ações de tais substâncias químicas no organismo podem causar sérios problemas à saúde, além de torná-los dependentes.

FONTE:BARBANTI E. J. “A VISÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA” no livro “Tabagismo uma Doença Pediátrica-Asma e Tabagismo Passivo”, João Paulo Lotufo. Capítulo 14, p.109-108, 2007.

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