Estudos demonstram que o consumo de drogas psicotrópicas pela população aumentou nos últimos anos.
O trabalho sobre esta proposta busca a relação entre as alterações na neurotrasmissão com a drogadição e sua possível minimização pelo desenvolvimento de um programa de atividade física conforme o tipo de usuário. Para tanto, realizou-se uma Revisão Bibliográfica sobre drogas psicotrópicas, atividade física e temas relacionados.Diversos estudos comprovam que o consumo de cocaína, benzodiazepínicos e maconha resultam em alterações nas principais vias nervosas, especialmente aquelas medidas por Catecolaminas, Serotoninas, GABA e Acetilcolina; em áreas cerebrais como: córtex, hipocampo, mesencéfalo, cerebelo, tronco cerebral, medula e nervos periféricos.Voltado à influência da Atividade Física no Sistema Nervoso, este estudo relata que, outros estudos observam que aumento da exigência metabólica resulta na adaptação de diversas vias nervosas. Destacando como principais resultados uma menor taxa basal de Catecolaminas, a normalização dos níveis de Noradrenalina e Dopamina nas áreas da atenção, memória e controle motor, aumento dos níveis de Serotonina nas áreas de humor e diminuição do controle motor e aumento de síntese e liberação de Endorfinas.
Conclui-se então, que Programas de Avaliação e Prescrição de Exercício Físico para usuários de drogas em recuperação, devem observar as adaptações nervosas, a fim de beneficiar os indivíduos de resultados como: diminuição do estresse fisiológico e psicológico melhora da eficácia motora, diminuição da fadiga central e sensação de prazer após o exercício, além dos benefícios sócio-fisiológicos já conhecidos.
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