Esporte para atletas portadores de necessidades especiais
Sabe-se que deficiente tem limitado seu potencial devido a uma deficiência, expressa principalmente pela dificuldade em realizar movimentos. Assim, o movimento toma contornos de uma importância fundamental na vida do deficiente (Barbanti 2002). Sendo assim a pratica esportiva é fator incontestável no processo de reabilitação e inclusão social, e com o tempo, essa pratica toma novos rumos. O simples ato de praticar atividades físicas começa ter outro sentido. Começa a se aventurar nas primeiras competições sem pretensões ousadas de vitórias, porem com o passar do tempo e muito treinamento os bons resultados começam a aparecer, a motivação pela pratica esportiva aumenta e a expressão atleta surge. Aos poucos esse atleta deficiente físico se inclui no esporte de rendimento. Esporte esse que Barbanti (2002) defende que deve seguir as mesmas regras e normas do esporte em geral. No entanto, diz que podemos estar incorrendo em um erro, pois evidenciamos as diferenças as quais não queremos que existam. Por isso o esporte para deficientes físicos segue uma classificação mundial conhecida como classificação médico-desportiva. Essa classificação separa as deficiências pela sua natureza e é utilizada, por exemplo, nos jogos para-olímpicos que são considerados o segundo maior acontecimento esportivo mundial.Para atletas normais a mais importante competição mundial é a Olimpíada e temos também a Para-Olimpíada, competição essa que somente competem atletas portadores de deficiência. O Brasil vem aumentando significativamente sua participação na Para-Olimpíada, segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro (2005). Um dos benefícios que são conseqüência desses eventos é a possibilidade de avaliar esses atletas como na pesquisa realizada por Labronci et al. (2000) que teve como objetivo avaliar o esporte como método de reabilitação e analisar os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos portadores de limitação física, Os resultados obtidos estão relacionados com altos índices de desempenho esportivo e o alto vigor não tem correlação com o tempo de limitação física ou com o tipo da limitação. Parecendo para eles uma característica individual, o que faz procurarem alternativas que o permita ultrapassar barreiras instransponíveis.
Barbanti, V.J. et al. (2002). Esporte e Atividade Física: Interação entre rendimento e saúde. 1 º. Ed. Manole - São Paulo
Labronci, R; Cunha, M.C.B; Oliveira, ASB. Gabbai, A.A ( 2000). Esporte como fator de integração do deficiente físico na sociedade. Arq. Neuropsiquiatria;58 (4):1092-1099.
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