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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mexa-se e cure a depressão

PUBLICAÇÃO DO SITE www.xenicare.com.br/
Que os exercícios físicos são de grande importância no processo de emagrecimento já é mais do que sabido. O que, muitas vezes, não chega ao conhecimento das pessoas é que as atividades consistem em uma importante forma de combater uma série de problemas, muitos de origem psicológica. Entre eles, a depressão.
"O exercício físico atua como coadjuvante e, também, auxilia na prevenção de novos episódios de depressão", explica a professora de Educação Física Eliane Jany Barbanti, coordenadora do Núcleo de Psicologia do Esporte e Atividade Física (NUPSEA), do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP). Faz parte do Núcleo o "Programa de Atividades Físicas como Complemento ao Tratamento da Depressão".
O esporte é uma das maneiras de tratar essa doença que costuma ser confundida com tristeza (passageira) e age afastando aqueles que sofrem dela do convívio social. "A depressão está presente quando a pessoa se sente retraída diante de situações, problemas da vida. A paciente apresenta perdas, dificuldades no relacionamento, na vida profissional, não consegue os objetivos e tem uma falsa crença de que não será capaz de modificar a situação", explica a psicóloga e psicoterapeuta Olga Inês Tessari.
Identificar os sintomas da depressão não é difícil. "Quem sofre desse mal sente falta de ânimo, não tem vontade de fazer nada, fica quieto no canto, foge de momentos de alegria, não sai, não se diverte, enfim, nada tem graça. Fica na dela, desanimada, sem querer muita conversa, se fecha dentro do seu mundo", alerta a psicóloga.
A depressão afeta pessoas de qualquer idade, inclusive crianças, que são pressionadas pelos pais para serem "perfeitas", mas acabam desenvolvendo a doença por não se acharem capazes. Também existem estudos que mostram que as mulheres costumam sofrer mais com esse mal, o que não exclui os homens. "Eles têm mais dificuldade para manifestá-la e de buscar ajuda. O homem, na sociedade machista em que nos encontramos, ainda não pode revelar suas 'fraquezas'. Sofre calado", observa Olga.
Exercício e socialização
O "Programa de Atividades Físicas como Complemento ao Tratamento de Depressão" teve início no segundo semestre de 2004, com pesquisas e análises de estudos sobre o assunto, e foi implantado no começo de 2005. Nesse período, cerca de 250 pessoas já participaram das atividades. "Já tivemos pesquisas que dizem que exercícios físicos favorecem a recuperação de pacientes tanto na fase aguda quanto crônica da doença. Mas, trabalhamos com quadros clínicos de depressão fraca a moderada", diz Eliane.
Durante o processo inicial, a equipe de Eliane chegou a uma série de conclusões para serem aplicadas na prática. Uma das principais dá conta de que juntar as pessoas para praticarem exercícios físicos é bastante benéfico para a recuperação de quem sofre de depressão.
"Muitas vezes, quem tem depressão apresenta baixa auto-estima. Com a interação, a pessoa percebe que algumas outras gostam de interagir com ela, de conversar, que ela é valorizada e isso é fundamental. O depressivo gosta de ficar fechado e, ao praticar essas atividades, pode conhecer quem passou pelo mesmo problema. Conviver com pessoas pode animá-lo para sair da depressão", afirma Olga.
"Estar em grupo, fazendo exercício, ajuda bastante. As pessoas sentem mais apoio. Só o fato de estarem em grupo já é um auxílio. Não se percebe que é um grupo de depressivos", diz a coordenadora. Ela explica que o motivo é a liberação de endorfina e seratonina, substâncias que agem no humor, fazendo com que as mudanças de humor (um dos maiores indicativos da depressão) não ocorram.
"O exercício físico oxigena melhor o cérebro, colaborando para que se pense melhor. É muito comum que pessoas depressivas também sejam ansiosas e precisem de atividade física pra diminuir a ansiedade, para poder refletir melhor sobre como resolver os problemas que levam à depressão", completa Olga.
O Programa também mostra que diferentes modalidades de exercícios têm ação sobre determinadas características. "Os mais indicados são os aeróbicos, que liberam endorfinas. Então, no nosso trabalho, fazemos 20 minutos de bicicleta, 20 de caminhada, 20 de exercícios localizados e meia hora de alongamento. Esses que totalizam 40 minutos de atividades aeróbicas servem para ajudar na liberação de endorfinas pelos neurotransmissores; os localizados auxiliam na auto-estima e autoconfiança e o alongamento é uma forma de relaxamento, que atua na parte da ansiedade", orienta Eliane.
Exercício como prevenção
Os exercícios físicos são de grande utilidade para o combate não só da obesidade como de uma série de problemas. O que acontece é que as informações não costumam chegar às pessoas. "Falta conhecimento. Se as pessoas tivessem mais informação, talvez se propusessem a fazer exercícios. A depressão causa estragos tão grandes que qualquer alternativa seria aceita por aqueles que sofrem dela. Quem chega aqui por indicação médica, sempre aceita participar.
Às vezes, têm dificuldade em continuar, até pela gravidade do quadro, mas, em outras, acabam até tendo alta", afirma a professora de educação física.
Em algumas pessoas a Depressão se apresenta de forma Típica em outros de forma Atípica. Nas formas Atípicas de Depressão podemos Ter, concomitantemente, variados quadros psicoemocionais:
A - QUADROS ANSIOSOS
A.1 – SÍNDROME DO PÂNICO
A.2 – FOBIAS
A.3 – ANSIEDADE GENERALIZADA
B – QUADROS SOMÁTICOS (com queixas físicas)
B.1 – QUADROS SOMATOMORFOS
B.2 – DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
B.3 – HIPOCONDRIA
C – QUADROS NA INFÂNCIA
D.1 – HIPERATIVIDADE
D.2 – MEDO PATOLÓGICO
D.3 – DIFICULDADES ESCOLARES
D – QUADROS IMPULSIVOS
C.1 – BULIMIA NERVOSA
C.2 – ANOREXIA NERVOSA
C.3 – QUADROS OBSESSIVO-COMPULSIVOS
As atividades físicas não funcionam somente como uma forma de tratamento para a depressão. Podem ser utilizadas, também, como meio de prevenção. "Se a pessoa tem predisposição para a doença, como fator genético, por exemplo, e pratica atividades físicas, pode nem vir a previni-la", conclui Eliane.
Publicado em 08/08/2007
Especialistas Consultados
Eliane Jany Barbanti - elianeba@usp.br
Olga Inês Tessari - www.ajudaemocional.com

Leia mais:
"Saindo da Depressão", Andrew Paige - Ed. Verus.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Abuso de Álcool pode levar à depressão

Estudo encontra ligação significativa mesmo quando outros fatores estão presentes.
HONG KONG - Excesso de bebida alcoólica pode aumentar o risco de depressão, a longo prazo estudo conduzido durante 25 anos na Nova Zelândia confirmou.
O estudo, publicado na Archives of. General Psychiatry, envolveu um grupo de 1.055 crianças que foram acompanhadas por diversas vezes e entrevistou por mais de 25 anos."Em todas as idades, houve clara e estatisticamente significativas tendências de abuso ou dependência de álcool estar associado com um aumento do risco de depressão maior", escreveram os pesquisadores, liderados por David Fergusson, da Universidade de Otago do departamento de medicina psicológica.
O estudo encontrou ambos 19,4 por cento dos participantes entre 17 e 18 que abusavam ou eram dependentes de álcool, e 18,2 por cento foram diagnosticados com depressão.
"Os indivíduos que preencheram os critérios de alcoolismo ou dependência foram 1,9 vezes mais prováveis a também preencher os critérios para depressão maior", escreveram os pesquisadores. Vínculo genético? A ligação entre os dois foi significativa, mesmo após considerar o fator em outras possíveis causas, tais como o consumo de “cannabis” e outras drogas ilegais, com a inscrição "pares desviantes”, o desemprego e um parceiro que cometeu crimes.
"Foi proposto que este link pode surgir a partir de processos genéticos em que o uso de álcool atua acionando marcadores genéticos que aumentam o risco de depressão maior", disseram os investigadores.
"Outras pesquisas sugerem que o álcool tem características depressoras que podem levar a períodos de efeitos depressores dentre os que abusam ou dependem do álcool."
"Extraído do texto original Alcohol abuse may lead to depression disponível on line no site http://www.msnbc.msn.com

Tradução: Eliane Jany Barbanti

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cigarro e atividades físicas: uma dupla que não combina..

Idmed - Bem-estar- Fitness - CIGARRO E ATIVIDADES FÍSICAS: UMA DUPLA QUE NÃO COMBINA
Fumo O fumo é composto por cerca de 6.700 substâncias, das quais 4.720 foram bem identificadas. Estas substâncias têm duas procedências, uma é a folha do fumo e a outra é proveniente da combustão do fumo, que é a sua fumaça. A fumaça pode ser dividida em duas fases, a fase de vapor e fase de partículas, com elementos químicos distintos em cada fase. Temos, também, as composições químicas da folha, fumaça e a reação entre esses elementos químicos, por ocasião da combustão, que resulta em outras tantas substâncias tóxicas. Adicionalmente, podemos encontrar alguns elementos inorgânicos, tanto na folha, como na fumaça, tais como alumínio, arsênico, ferro, manganês, níquel, titânio e zinco.
O fumo pode conter ainda resíduos químicos da agricultura, como inseticidas, pesticidas e fungicidas. Entre as propriedades do fumo e sua fumaça, destacam-se: radioatividade, formação de radicais livres, alquilação e inibição enzimática. Atividade Física Atividade física é todo movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que provocam um gasto calórico. Então, podemos dizer que o termo atividade física refere-se à totalidade de movimentos executados no contexto do esporte, da aptidão física, da recreação, da brincadeira, do jogo, do exercício e das atividades do cotidiano (ex.: tarefas domésticas ou no trabalho).
Uma das maneiras de classificar a atividade é quanto ao seu metabolismo, em atividade física aeróbia ou anaeróbia. Normalmente as atividades físicas aeróbias são de baixa intensidade e curta duração, como, por exemplo, caminhada, natação ou andar de bicicleta. As atividades físicas anaeróbias têm curta duração e são de alta intensidade, e podemos citar como exemplo as corridas.
Outros fatores importantes a ressaltar nas atividades físicas são sua duração (sessão) e sua freqüência (vezes por semana). Prejuízo do tabagismo na prática de atividade física Uma das substâncias, da fase de vapor, da fumaça de cigarro é o monóxido de carbono (CO). O CO possui 250 vezes mais afinidade com a hemoglobina sanguínea do que o oxigênio (O2), ou seja, quando o fumante traga, inunda o pulmão de CO e, esse CO, se fixa 250 vezes mais rápido na hemoglobina sanguínea formando carboxiemoglobina (COHb). Então, o sangue passa a carrear CO e não O2, causando uma hipóxia (hipóxia: falta de O2 para o corpo) generalizada. Essa falta de oxigenação faz com que a pessoa, logo após fumar, tenha intolerância ao exercício físico ou baixo rendimento durante a execução de atividade física.
Vários estudos apontam a exposição à fumaça de cigarro como agente aterogênico (promotor da aterosclerose). As lipoproteínas de alta densidade (HDL) diminuem o que é prejudicial porque são ricas em apoliproteínas AI e AII, protetoras da parede do vaso contra a aterosclerose. Ao mesmo tempo, há aumento das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-colesterol) importante fator de risco para o desenvolvimento da aterosclerose. Além disso, a exposição à fumaça de cigarro promove aumento na viscosidade sanguínea, prejudicando fluxo sanguíneo. A nicotina, substância da fase de partículas da fumaça de cigarro, induz o corpo a liberar substância vasoconstritora (endotelina 1 e vasopressina), elevando, assim, a pressão arterial. A pressão arterial aumentada, em longo prazo, pode gerar alterações cardíacas, como a hipertrofia cardíaca. Com o passar do tempo, a hipertrofia cardíaca começa a reduzir a função cardíaca (diminuição da capacidade do coração de atender a necessidade metabólica do organismo), isso porque a capacidade ATPásica (geração de energia) da miosina (proteína do músculo cardíaco) depende de sítios ativos localizados nas cadeias pesadas que possui a maior capacidade ATPásica, justificando, assim, a diminuição de rendimento na aptidão física.
O exercício físico gera desvio da homeostase orgânica (fluidos corporais), pós-exercício ocorre à reorganização das respostas de diversos sistemas, entre eles o sistema imune. Após cinco e 60 minutos observa-se diminuição das concentrações plasmáticas dos antioxidantes (vitamina C; cisteína; metionina e ácido úrico). Esse efeito pode, potencialmente, diminuir a defesa do organismo contra o estresse oxidativo. O estresse oxidativo tem papel importante no envolvimento molecular que controla a inflamação. Este estresse resulta do desbalanço da relação oxidante/antioxidante, excesso de oxidantes e/ou depleção de antioxidantes. O estresse oxidativo aumenta a inflamação em fumantes e em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, por ativação de fatores de transcrição, redox sensíveis, tais como o fator nuclear-[kappa]B e o ativador de proteína-1, que regula genes de mediadores pró-inflamatórios e expressão gênica de antioxidantes, diminuindo a capacidade de o corpo fazer as regenerações necessárias, pós-exercício.
Sem mencionar a clássica queda de função respiratória desencadeada pelo tabagismo, como a bronquite, enfisema, asma e obstrução crônica das vias aéreas, influenciando na redução da aptidão física.
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