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quinta-feira, 29 de março de 2012

Esporte e a influencia na ansiedade e na depressão

De um modo geral e abrangente, as investigações dos últimos dez anos costumam ter resultados diversos, embora quase todos ressaltem um efeito positivo do esporte na depressão e na ansiedade.
COSTA, R.A et al destacam três hipóteses que tentam explicar a ação dos exercícios sobre a ansiedade e depressão.
Uma das mais aceitas é a hipótese das endorfinas. A teoria da endorfina sugere que a atividade física desencadearia uma secreção de endorfinas capaz de provocar um estado de euforia natural, por isso, aliviando os sintomas da depressão. Essa idéia, entretanto, não tem consenso entre os pesquisadores.
Alguns deles, por exemplo, preferem acreditar que o exercício físico regularia a neurotransmissão da noradrenalina e da serotonina, igualmente aliviando os sintomas da depressão.
Outra hipótese, segundo os autores, seria a cognitiva. De natureza eminentemente psicológica, a hipótese cognitiva se fundamenta na melhoria da auto-estima mediante a prática do exercício, sustentando que os exercícios em longos prazos ou os exercícios intensivos melhorariam a imagem de si mesmo e, conseqüentemente, a auto-estima.
O bom senso recomenda que sejam pensadas essas hipóteses como partes integrantes de um mesmo sistema, não excludentes, mas integradas destaca BALLONE (2005).
O mesmo autor considera que muito embora não seja possível confirmar ainda e categoricamente alguma relação causal explícita e direta entre a atividade física e a redução da ansiedade e/ou da depressão, algumas considerações podem ser adotadas que faz o National Institute of Mental Health (órgão estatal norteamericano que avalia a saúdem mental) sobre a atividade física e sua relação com o estresse e depressão. São elas:
a) a condição física se encontra positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar;
b) a atividade física se acha associada à redução das emoções relativas ao estresse, tais como o estado de ansiedade;
c) a atividade física está ligada a uma visível redução do nível moderado de depressão e ansiedade;
d) a atividade física, em logo prazo pode ser acompanhada por uma redução dos sintomas neuróticos da ansiedade;
e) as depressões dos tipos moderada-grave ou grave e severa podem exigir um tratamento profissional que pode incluir a prescripção de medicamentos, a eletroconvulsoterapia ou a psicoterapia. Para esses casos a atividade física serveria de complemento;
f) uma atividade física adeqüada se acompanha da redução de alguns indicadores de estresse, como por exemplo, a tensão neuromuscular, a freqüência cardíaca em reposo e alguns hormônios relacionados ao estresse (corisol, adrenalina...);
g) no plano clínico, é opinião atual que a atividade física produz efeitos emotivos benéficos em quaisquer idades e sexos;
h) as pessoas com um bom estado físico que necessitam um medicamento psicotrópico podem praticar com total segurança uma atividade física sob vigilância médica.
Voltando a WEIMBERG (1997), que faz referências a outros autores que avaliaram a redução da ansiedade, relacionando-a à intensidade e tipo dos exercícios, o tipo de exercício físico mais intenso (aeróbico, em especial a corrida a pé, a natação e, principalmente a própria dança aeróbica, conhecida no Brasil atualmente como Fitness) parece influir positivamente para redução do estado de ansiedade entre 2 e 24 horas depois do exercício.
Este efeito pode se extender até 15 semanas depois dessa prática aeróbica e parece ser maior quando a prática do exercício estimula uma freqüência cardíaca até 70 % da freqüência máxima do esportista em questão, enquanto as sessões de intensidade mais baixa ou moderada não parecem contribuir na redução da ansiedade. Tais resultados indicariam que a atividade física praticada diariamente, não apenas poderia reduzir a ansiedade, assim como poderia prevenir o desenvolvimento da ansiedade crônica.
Os esportes são vinculados ao bem estar psicológico, segundo WEIMBERG (1997) que transcreve um quadro de TAYLOR sugerindo que, em geral, o esporte diminuiria a ansiedade, a depressão, a tensão, a ira, as fobias, além de melhorar a autoconfiança e a estabilidade emocional.
YEUNG (1996) também acham que o exercício teria um efeito positivo sobre o humor, assim como NORTH (1990) E ISEN (1990) que consideram a atividade esportiva um forte fator de alívio para a depressão.
Para o controle da Ansiedade a Psicologia do Esporte recomenda a aplicação de Técnicas de Relaxamento sobre Tratamentos da Depressão, que podem ser utilizadas durante as aulas de alongamento ou no esfriamento dos exercícios físicos em geral.
Para o controle da ansiedade no esporte, a literatura tem apontado diversas estratégias, como por exemplo, relaxamento, visualização no caso do excesso e exercícios de ativação de metas, no caso de baixa ansiedade. Porém, não basta um treinador saber as estratégias de preparo físico e técnico de seus atletas. Ele deve possuir também capacidades de ensinar-lhes a lidar com seus estímulos de estresse. Existem competências psicológicas que o atleta deve aprender a dominar, para responder efetivamente às exigências da competição VIANA, (1989).
Outra forma de controle da ansiedade se dá através de jogos, pois, se o "Ego" é a expressão do princípio da realidade que se desenvolve a partir do "real", o jogo seria um meio de descarregar impulsos agressivos, pouco aceitáveis pela sociedade. A visão psicanalítica freudiana enfoca o jogo como uma forma de mecanismo de defesa do Ego contra a ansiedade frente às situações da vida cotidiana. Tal mecanismo de defesa pode vir através de fantasias, cujo aspecto simbólico carrega a tentativa de lidar com a angústia associada aos aspectos racionais DAMÁZIO, (1997).
FONTE
BALLONE GJ - Ansiedade e Esportes - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005.
DAMÁZIO, W. A ansiedade no voleibol. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso - Instituto de Biociências - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1997.
QUADROS JR AC; JOSEANE VICENTIM J; CRESPILHO D. Relações entre Ansiedade e Psicologia do Esporte Internet disponível em Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 98 - Julio de 2006.
VIANA, M. Competição, ansiedade e autoconfiança: implicações na preparação do jovem desportista para a competição. Treino Desportivo. Lisboa: II série, n. 13, p. 52-61, 1989. QUADROS JR AC; JOSEANE VICENTIM J; CRESPILHO D. Relações entre Ansiedade e Psicologia do Esporte Internet disponível em Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 98 - Julio de 2006

quinta-feira, 22 de março de 2012

Atividade física e saúde mental

Você sabia que a atividade física pode contribuir para sua saúde mental?
Além de fortalecimento muscular, aumento da capacidade cardiopulmonar e melhora da estética, sair do sedentarismo também pode trazer outros benefícios melhora do sono, humor e memória
O aumento da aptidão física reduz as chances da pessoa desenvolver doenças crônico-degenerativas como a osteoporose, hipertensão, doenças coronarianas e diabetes, além de diminuir também o risco de desenvolvimento de transtornos psiquiátricos como ansiedade e depressão.

Ansiedade

O avanço tecnológico, assim como pressões sociais e econômicas, levam o indivíduo muitas vezes a se entregar aos problemas mentais de ordem emocional. Ocorre que a prática regular de exercícios físicos aeróbios pode produzir efeitos antidepressivos e proteger o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse na saúde física e mental.
“O aumento da capacidade aeróbia tem relação direta com a melhora nas funções cognitivas”Os exercícios físicos aeróbios são os mais indicados para promover melhora da aptidão, mas devem ser realizados na forma de um programa de treinamento físico aeróbio progressivo e controlado, sempre com acompanhamento de um profissional para monitoramento da intensidade destes exercícios de acordo com o nível de cada pessoa, além de avaliação clínica e psiquiátrica regular.

Depressão

Alguns estudos sugerem que, dentre outros métodos, a atividade física pode ser considerada eficaz no tratamento da depressão. Vale lembrar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido que resulta em gasto energético maior do que o dos níveis de repouso do corpo, ou seja, caminhar, subir escadas, varrer a casa. Já o exercício físico é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, como fazer musculação, corrida, ginástica localizada. Tanto a atividade quanto o exercício podem trazer benefícios. No entanto, os estudos ainda são contraditórios com relação à depressão, mas a atividade ou o exercício físico podem ser coadjuvantes na prevenção e no tratamento da depressão.

Sono

O sono de pessoas ativas é bem melhor do que o de pessoas sedentárias. O exercício físico pode proporcionar liberação de hormônios e influenciar no ciclo sono-vigília, trazendo mais disposição para o dia-a-dia. A intensidade e o volume de atividades físicas são extremamente importantes, pois quando a sobrecarga é aumentada até um nível ideal existe uma melhor resposta na qualidade do sono. Mas se existe uma sobrecarga de exercícios, haverá influência negativa direta sobre a qualidade do sono. O exercício físico e o sono de boa qualidade são fundamentais para a boa qualidade de vida e para a recuperação física e mental do ser humano. Humor. A atividade física mostra-se eficaz também em pessoas que sofrem dos transtornos do humor, pois quando se tem um treinamento contínuo mais sem exageros, o exercício aeróbio melhora a aptidão e diminui os sistemas depressivos, reduz o percentual de gordura e os níveis plasmáticos de serotonina, melhorando assim o estado de humor do indivíduo. A prática de exercício físico regular está associada à ausência ou a poucos sintomas depressivos ou de ansiedade.

Memória

O aumento da capacidade aeróbia tem relação direta com a melhora nas funções cognitivas, sendo que o exercício contribui para a integridade do cérebro e do sistema cardiovascular, melhora o tempo de reação, a força muscular e a amplitude de memória. Estudos mostraram que pessoas idosas, que praticam atividade física como caminhar 3 vezes na semana por 1 hora, por exemplo, tem uma melhora significativa na atenção, memória, agilidade motora e humor, sugerindo assim que, principalmente as mulheres devem fazer um condicionamento físico aeróbio sistematizado, por ser uma alternativa não-medicamentosa para a melhora cognitiva.
Por: Vanessa Salvador Marietto
Consultora de fitness do Cyber Diet.
CREF 020396-G/SP

quinta-feira, 15 de março de 2012

Não está motivado? A culpa é da evolução

Cérebro teria evoluído para evitar que o homem gaste energia sem necessidade, afirmam cientistas
Está difícil acordar? Saiba o que acontece
Por que para muita gente é tão difícil manter a motivação e acordar cedo para se exercitar?
Por que, para outros, o simples pensar em correr ou malhar é sinônimo de tortura?
Alguns pesquisadores especulam que o cérebro humano evoluiu para nos desencorajar a gastar energia desnecessariamente. Os ancestrais do homem viveram em ambientes com recursos para lá de escassos.
A aversão ou falta de vontade de fazer atividade física os teria ajudado a conservar energia que depois seria gasta em situações realmente importantes, como sair à caça para conseguir comida ou fugir de perigos e de animais. Pesquisas recentes revelaram que uma região do cérebro chamada corpo estriado parece estar envolvida na escolha de fazer (ou não) um grande esforço físico. É claro que isso pode ser mudado, afirmam cientistas. A recompensa associada com sobrepujar um esforço aciona uma área do cérebro ligada à motivação. Portanto, chega de culpar o homem das cavernas. Mexa-se!

Karina Bernardino
Sport Life

Nupsea