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Alô queridos!!!

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sexta-feira, 18 de março de 2011

6 dicas para os treinos de bike

Saiba o que fazer antes e depois de dar aquela pedalada
Aprenda o que fazer depois dos treinos
- Não pare de repente. Pedale suavemente nos instantes finais do treino, entre 5 min a 10 min. A cadência não deve ser menor do que 85 rpm, mas pedale suavemente. Deixe a bike se mover só com o peso das pernas. Esse movimento funciona quase como uma massagem leve, já que a contração-relaxamento muscular ajudam na limpeza dos resíduos da musculatura da perna.
- Você já pode começar a sua recuperação antes de o treino acabar. Beba isotônicos, minerais, carboidratos líquidos etc.
- Tome uma ducha.
- Pese-se antes da pedalada. Após o treino, pese-se novamente, para saber quanto líquido perdeu. Tome o referente àquilo que perdeu, lembrando que 1 ml de água pesa 1 g, portanto se perdeu 500 g, tome 500 ml de líquido.
- Mantenha as pernas para cima por alguns minutos, para ajudar na drenagem linfática.
- Alongue.
- Alguns ciclistas tomam anti-inflamatórios depois dos treinos, como aspirina ou ibuprofeno. Antes de fazer uso de qualquer medicamento, consulte o seu médico.
Karina Bernardino

quinta-feira, 3 de março de 2011

Personalidade do atleta vencedor

Pode-se afirmar que existe uma relação entre a pessoalidade da pessoa e sua opção ou escolha para a prática deste ou daquele esporte. A grande divisão ou classificação poderia ser feita considerando aquelas pessoas voltada para os esportes competitivos e as outras, para os não-competitivos. Entre essas atividades esportivas teríamos ainda que classificar pessoas voltadas para esportes competitivos de esforço físico, de resistência, de estratégia, etc. Assim como, entre os não-competitivos, teríamos aqueles voltados ao condicionamento de resistência, de força, de habilidade, de persistência, etc. Enfim, como vemos, no esporte descortina-se todo um universo de atividades que atenderiam igual universo de vocações, inclinações e pessoalidades.
Apesar das dificuldades e da complexidade de pesquisas na relação entre o esporte e a pessoalidade, o que se pretende pesquisar são os traços da pessoalidade do esportista (e não sua patologia). Algumas pesquisas comparam a pessoalidade de atletas vitoriosos com atletas que fracassam.
Morgam (1987) diz que os atletas vitoriosos respondem, mais freqüentemente, ao perfil denominado iceberg profile.
Esta característica iceberg profile não se trataria de uma pessoalidade particularmente “fria”, mas de um modelo definido por Morgam e caracterizado por atitudes dirigidas para se conseguir evitar, com sucesso, momentos de neurose, depressão, fatiga, confusão e ira, e de se manter orientado por normas que dizem respeito ao vigor, ao sucesso, à vitória e à outros valores culturalmente preconizados (conduta espartana).
Fala-se em iceberg profile porque todos os traços negativos se encontram ocultos ou submersos, enquanto sobressai um único traço positivo (dirigidos à conduta vitoriosa e exemplar) visivelmente por cima. Os atletas que possuem este perfil costumam estar mais concentrados que os outros em suas metas, adaptam-se às circunstancias adversas com maior facilidade, mantêm excelente nível de autoconfiança, enfrentam eficazmente a tensão e elaboram planos detalhados para a conquista das metas.
Sobre isso, Ommundsem (1999) estudou 136 atletas jovens e constatou que a percepção da própria capacidade esportiva boa diminui a ansiedade durante a competição. Atletas mais autoconfiantes experimentaram menos ansiedade somática que aqueles que duvidavam de suas propias aptidões.
As eventuais conseqüências da pessoa iceberg profile seriam aquelas relacionadas à frustração diante de sua não-vitória, frustrações diante da não-vitória de seus alunos, filhos ou mesmo de seus ídolos. Seriam ainda as frustrações (evidentemente, seguidas de depressão) decorrentes do envelhecimento, já que ninguém consegue se manter indefinidamente com a mesma vitalidade.
Gould (1988) e Hardy (1996) consideram que os esportistas de alto nível (profissionais) têem muitos e complexos objetivos implicados na vitória estabelecidos pelo ego, e suas motivações podem se basear na realização de uma satisfação narcisista. Algumas vezes a busca desses objetivos pode ser considerada como uma estrategia adaptativa para combater uma situação de ansiedade determinada por um ego carente de autoafirmação.

BibliografiaGould D, Eclund RC, Jackson AS - 1988 US Olympic Westring excellence; I. Mental preparation, precompetitive cognition and affect. Sport Psychologist 1992; 358-362.
Hardy (1996) Hardy L, Jones G, Gould D – Undertanding psychological preparation for sport, Chichester; Willey, 1996
Laurent E, Cury F – Valeur predective d’um modèle tridimentionnel dês buts d’accomplissement sur la motivation intrinsèque et l’etat d’ansiété cognitive, symposium 7 Théories de la motivation agressivité et sport, Sci Motr no. 38-39: 1999; 107-108
Morgan, WP - Exercise and mental health. Washington DC, Emisphère,1987.
Ommundsem Y, Pedrsen BH The role of achievement goal orientations and perceived ability upon somatic and cognitive índices os sport competition trait anxiety. A study of youth athletes Scand J Méd Sports, 1999; 9: 333-343.
Por Eliane Jany Barbanti

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