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domingo, 28 de novembro de 2010

A depressão no atleta

Modelos de personalidade caracterizam atletas de alto nível denominados perfis de iceberg. Atletas de elite exibem baixos níveis de tensão, depressão, fadiga e confusão mental e altos níveis de vigor. (Morgan 1978-1980).
Quando atletas com este tipo de personalidade não detectam um motivo justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um sentimento depressivo. Neste caso pode desenvolver a depressão conhecida como atípica. Este tipo de depressão é uma maneira disfarçada da depressão se apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo. Passam vir a apresentar somatizações, como sucessivas dores musculares ou mal-estar gástrico; quadros ansiosos, ansiedade generalizada e ansiedade; ou fazem uso de álcool e drogas como forma de automedicação da depressão reprimida e não tratada, como vários casos que conhecemos na mídia.
Com relação aos casos de ansiedade mencionados na Psicologia do Esporte a Ansiedade e Performance são os tópicos que mais consideração mereceu por parte dos estudiosos.
A quantidade de estudos é proporcional à importância que este fator assume no desempenho dos atletas. Níveis muitos elevados de ansiedade comprovadamente prejudicam a performance Martens (1974), além de contribuírem para o aparecimento de manifestações psicossomáticas adversas, como perturbações do sono, problemas gastrintestinais, etc.
A melhor avaliação do assunto parece ser a de quem, como Passer (1987), afirma que as conseqüências da ansiedade dependem, em última instância, de sua duração e intensidade, bem como de fatores situacionais, intrapessoais e de personalidade.
A a auto-estima está seriamente comprometida em estados afetivos depressivos e, conseqüentemente o rendimento esportivo de atletas depressivos está seriamente prejudicado. Há, inclusive, uma forte tendência em associar a ansiedade aos estados depressivos.
Outra característica inerente ao perfil de personalidade de iceberg dos atletas é a negação do problema, que pode ser justificado pelo fato dos atletas depressivos serem vítimas de exclusão e preconceito por parte dos colegas no mundo do esporte competitivo ou medo da reação da sociedade diante de seu problema. Até mesmo o próprio atleta com depressão pode recusar-se a entrar em contato com seus sentimentos e negar o problema, pois cada dia de treinamento de um atleta exige uma superação de limites e, quando isso não ocorre, o desempenho geralmente é abaixo do esperado, ou passam a encarar a depressão como uma fraqueza. Portanto o atleta está habituado a enfrentar seus próprios problemas, isto pode dificultar o tratamento da depressão, podendo agravar o quadro depressivo, chegando até mesmo ao suicídio, mesmo em atletas que estejam trando da depressão. Pode-se citar como exemplo o caso recente do goleiro da seleção nacional alemã, Robert Enke, que sofria de depressão, estava em tratamento e cometeu suicídio. A viúva do jogador, Teresa, e o seu terapeuta, Valentin Markser, tornaram público que Enke, de 32 anos, sofria de forte depressão. “Houve o caso de Sebastian Deisler e agora o de Robert Enke. O treinador de goleiros Jörg Sievers, que trabalhou durante muitos anos com Enke, salientou o fato de atletas raramente reconhecerem publicamente quando sofrem de depressão. “A depressão é, de certa forma, tida como uma fraqueza”, afirmou em um programa de televisão. Por isso muitos atingidos preferem esconder a doença, temendo que a sociedade não saiba como lidar com seu estado.”
Ulf Baranowsky gerente da Associação de Jogadores Profissionais de Futebol (VdV), afirmou que atletas de ponta sofrem uma crescente sobrecarga emocional. “A pressão sobre os jogadores aumenta. Atletas são ameaçados durante treinos, agredidos verbalmente com adjetivos racistas ou mesmo boicotados por colegas ou treinadores”, o que pode diminuir a auto-estima do atleta.
Para atletas de quaisquer categorias, o fracasso também leva a uma situação de auto-estima baixa (descontentamento falta de prazer, insatisfação, depressão). O problema surge quando esse sentimento se prolonga. Quando os fatores estressantes como estes ultrapassam a aptidão física do atleta, a depressão pode instalar-se indefinidamente. Tal sentimento não é por si só, ruim afinal os atletas quando estão nesta condição são mais suscetíveis às palavras de apoio de seus respectivos treinadores. Isso ocorre quando ao efetivar a mitose as células reproduzem e aumentam os receptores celulares dos sentimentos predominantes. Se os sentimentos predominantes forem depressivos e se os mesmos sentimentos permanecerem por longos períodos, chegará um momento em que ocorre uma overdose destes sentimentos.

Sintomas da Depressão nos Atletas
É possível identificar a depressão no atleta quando certos sintomas, como sentimento de:
  • Angústia/ansiedade
  • Insônia ou excesso de sono,
  • Perda de apetite,
  • Falta de interesse e prazer nas atividades,
  • Abuso de álcool e/ou drogas,
  • Pensamento freqüente na morte.
São encontrados por mais de duas semanas
O treinador pode observar ainda sintomas como:
  • Tensão excessiva,
  • Raiva,
  • Choro fácil,
  • Irritabilidade e
  • Somatizações.
Causas da Depressão em AtletasAs principais causas da depressão são
  • baixa auto-estima,
  • fracasso,
  • Perda de prestígio ou da posição de titular,
  • Problemas afetivos,
  • Baixo rendimento,
  • Lesão física e
  • Auto-cobrança
    "Uma lesão física num atleta pode levar ao aparecimento de ansiedade, depressão e prejuízos na sua auto-estima, chegando mesmo a proporções clínicas significativas (Eldridge, 1983; Wiese & Weiss, 1987)".
    "Os atletas com maior auto-cobrança para voltar a jogar apresentaram maiores índices de depressão, raiva e vigor quando comparados aos atletas que se auto avaliaram com menos cobrança para voltar a jogar. (Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006)".

    Influência da Depressão na atuação do atleta:Um jogador em depressão apresenta:
  • Rendimento esportivo prejudicado
  • Desempenho abaixo da expectativa,
  • Diminuição da dedicação aos treinos,
  • Aumento da freqüência de lesões,
  • Isolamento em relação aos companheiros e
  • Mudança de comportamento.
Exemplos de mudanças de comportamento conhecidos na mídia encontram-se casos de atletas que passaram a fazer uso de álcool e drogas. Em muitos destes casos o atleta passa a fazer uso destas substâncias como forma de automedicação de uma depressão não tratada.
A incidência de transtornos mentais é maior antes de partidas decisivas, após os jogos, independente do resultado, e se agrava com as derrotas.

Tratamento da depressão em AtletasA Yoga tem sido procurada para tratar a depressão de atletas.
A Depressão Esportiva e o Yoga

Por Eliane Jany Barbanti
BibliografiaAnais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006.
Eldridge, W. (1983). The importance of psychotherapy for athletic related orthopedic injuries among adults. International Journal of Sport Psychology, 14:203-211.
Martens R Arousal and Motor Performance 1974; Vol.2, In: Wilmore, S (Ed). Exercise and sport sciences review, NY, Academic press
Morgan, WP Sport personology: the credulous-skeptical argument in perspective In Straus, WF 9ed) Sport psychology: An analysis of athletic behavior 1978. Ithaca. NY, Movement Publication.
Passer MW Children in sport: participation motives and psychological stress Quest, 1982; 33, 231-244. Wiese, D. & Weiss, M. (1987). Psychological Rehabilitation and Physical Injury: Implications for the Sportsmedicine Team.The Sport Psychologist, 1:318-330

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Medicamentos para o emagrecer

Atualmente existem milhares de medicamentos no mercado para o emagrecimento, mas muitos se perguntam: Será que realmente vou emagrecer? Tomar medicamentos poderá prejudicar minha saúde? Qual o medicamento que devo tomar?

É importante informar as pessoas sobre o assunto, pois tomar medicamentos para emagrecer sem a prescrição médica, ou seja, sem que realmente haja esta necessidade poderá causar diversos danos à saúde.
O medicamento é indicado para o emagrecimento levando em conta os seguintes critérios:
  • Pessoas que possuem IMC acima de 30kg/m².
  • Indivíduos com IMC acima de 25kg/m², com ou sem doenças associadas ou que não conseguem obter resultados satisfatórios com a dieta, prática de atividade física e mudanças comportamentais.
“Antes de iniciar qualquer tratamento, é importante que você consulte seu médico para ter uma prescrição de tratamento adequada”
A primeira tentativa deve ser sempre a reeducação alimentar e a prática de atividade física, pois é a maneira mais saudável e eficaz para manutenção de peso.
Os medicamentos quando necessários podem contribuir para eliminação de peso, mas é importante que junto com a medicação, também ocorra mudanças na alimentação e no estilo de vida, senão a pessoa se torna dependente do medicamento e assim que ela pára de tomar, volta a adquirir peso e muitas vezes em dobro.
Qualquer medicamento a ser tomado deve ser prescrito pelo médico, ele que irá analisar através de uma avaliação completa se é necessário tomar o medicamento para emagrecer.
A medicação para redução de peso pode atuar no sistema nervoso central, alterando o apetite do indivíduo, no metabolismo, proporcionando um gasto calórico maior e no sistema gastrointestinal, diminuindo a absorção de gorduras.
Estaremos explicando mais detalhadamente as substâncias dos medicamentos mais utilizados:

Substâncias que atuam no sistema nervoso central:
anfepramona, fenproporex, fentermina, mazindol, sibutramina e outras. Estas substâncias diminuem a ingestão alimentar, provocando maior saciedade, conseqüentemente diminuindo o apetite. Efeitos colaterais: taquicardia, ansiedade, insônia, boca seca e algumas drogas elevam a pressão arterial.
Substâncias que atuam no metabolismo:
efedrina, cafeína, aminofilina. Estas substâncias atuam no metabolismo, provocando um gasto energético maior. Efeitos colaterais: sudorese, taquicardia, gastrite, etc...

Substância que atua no sistema gastrointestinal:
Orlistat. Esta substância inibe absorção de gorduras. Efeito colateral: diarréia, evacuação gordurosa, deficiência das vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K.
É muito importante que antes de iniciar qualquer tratamento, você vá até o seu médico para que possa ter uma prescrição de tratamento adequada. E lembre-se sempre que para ter sucesso e manter o peso eliminado, é fundamental a mudança no estilo de vida.

Por: Milena Lima Nutricionista-chefe de Cyber Diet.

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