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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Psicologia do Esporte – Sociedade brasileira de Psicologia do Esporte

Sports psychology – Brazilian Society of Sport Psychology-SOBRAPE
The international milestone of sport psychology was the foundation ofthe International Society of Sport Psychology-ISSP in 1965, when specialists in psychology and in sports met for the first time in an international conference in Rome. In Brazil, this same event establishes the consolidation of this discipline once Athayde Ribeiro da Silva, professional psychologist already working in this area of knowledge in Rio de Janeiro, represented Brazil in the Rome conference. Later on he founded an association to promote this new area of knowledge and intervention in Brazil. Today, the Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte (Brazilian Society of Sports Psychology - SOBRAPE), founded in 1979, carries on the legacy of this pioneer initiative in terms of Latin America. This scientific society holds national conferences on sports psychology and keeps close links with the state affiliated societies developed in the 1980s: RS, RJ, SP, MG, SC and PR. Brazilian sports psychology is the largest in the Latin America as there are approximately 900 specialists in sports psychology working in Brazil (Fig. 1), including 250 who are associated to SOBRAPE. It is important to point out that the training courses of SOBRAPE led by its founder, Benno Becker Jr., in Argentina, Uruguay, Chile, Paraguay, Peru, Ecuador, Colombia, Venezuela, Panama and El Salvador produced national societies of sports psychology in these countries.
Origens e definições

A psicologia do esporte tem um de seus primeiros fundadores Norman Triplett dos EUA, que em 1898 identificou diferenças de desempenho entre ciclistas que treinavam individualmente e em grupo. O primeiro laboratório de estudos psicológicos de atletas foi instalado na Escola de Esportes de Berlim, na Alemanha (hoje Universidade do Esporte de Colônia), em 1920.
Nos EUA, uma iniciativa semelhante aconteceu na Universidade de Pensilvânia em 1925. Mas esta área de conhecimento somente foi instituída a partir da formação da International Society of Sport Psycholoy-ISSP em 1965, quando especialistas em psicologia e esportes se reuniram pela primeira vez em um congresso internacional em Roma. No Brasil, este mesmo evento acadêmico pode ser considerado um marco fundador, uma vez que Athayde Ribeiro da Silva, psicólogo de profissão – então atuando no Instituto de Seleção e Orientação Profissional-ISOP, no Rio de Janeiro-representou o Brasil no congresso de Roma. Athayde Ribeiro da Silva fundou uma associação para promover a nova área de conhecimento e intervenção. Embora, a entidade promotora não tenha vingado, Athayde Ribeiro da Silva permaneceu como membro da ISSP e participou como autor do primeiro livro científico sobre treinamento esportivo produzido em conjunto por professores de
Educação Física e médicos no Brasil ("Introdução à Moderna Ciência do Treinamento Desportivo", MEC, Brasília, 1968). Nesta obra coletiva – com Lamartine DaCosta e Maurício Rochaencabeçando mais sete autores de diversas especialidades – o capítulo de "psicologia esportiva" já alinhava o Brasil entre os países promissores no setor por já ter uma certa experiência de estudos e intervenções pioneiras na área. Porém, o passo definitivo para a introdução da psicologia do esporte no país, aconteceu em 1979, em Novo Hamburgo-RS, com a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte da Atividade Física e da Recreação-SOBRAPE. E de modo similar à ISSP, a sociedade brasileira teve início com um congresso organizado em Porto Alegre- RS, por Benno Becker Jr., que foi então eleito presidente da nova entidade. A obra de Athayde Ribeiro da Silva teve um legado representado pelo seu livro "Psicologia esportiva e preparo do atleta", em que as definições, conhecimentos e procedimentos da nova área acadêmica e profissional tornaram-se correntes no Brasil.
Hoje, as entidades internacionais do setor também têm como ponto de partida definições da psicologia do esporte, seguindo a tradição do congresso de Roma-1965. Por exemplo, a Federação Européia de Psicologia do Esporte-FEPSAC possui uma declaração de princípio (position statement) de 1995, que atribui à psicologia do esporte vínculos com fundamentos psicológicos, processos e conseqüências da regulação das atividades relacionadas ao esporte de uma ou várias pessoas, agindo como sujeitos da atividade. O foco deste conhecimento, nestas circunstâncias, incide nas diferentes dimensões psicológicas do comportamento humano, isto é, afetivo, cognitivo, motivacional ou nas suas dimensões sensoriais e motoras. Nestes termos, resume-se a seguir memória e inventário da psicologia do esporte no Brasil e das correspondentes ações da SOBRAPE.
1954 

João Carvalhaes, psicólogo do São Paulo Futebol Clube, torna-se o primeiro psicólogo a realizar trabalhos com os árbitros da Federação Paulista de Futebol, deixando uma importante obra de memória intitulada "Um psicólogo no futebol, relatos e pesquisas".
1963

O médico Carlos Sanchez de Queirós, diretor e professor do Instituto de Psicologia do Esporte do Rio de Janeiro, da então Universidade do Brasil (hoje UFRJ), escreveu vários artigos e realizou palestras sobre a Psicologia do Esporte, contribuindo, sobremaneira, na sua difusão inicial.
1968

Publicação do livro pioneiro "Introdução à Moderna Ciência do Treinamento Desportivo", tendo Lamartine DaCosta como Coordenador, incluindo três abordagens da área da psicologia do esporte: a teoria do estresse de Hans Selye como ponto de partida para o treinamento esportivo moderno (Lamartine DaCosta); modos de inserção da psicologia no treinamento esportivo avançado (Athayde Ribeiro da Silva) e regulação psicotônica no treinamento esportivo (Lamartine DaCosta). A participação de Hans Selye –então pesquisando no Canadá – ocorreu por contatos com oCoordenador do livro via correspondência.
1973

R. Haddock Lobo escreveu a obra "Psicologia dos esportes".
1979

Manuel José Gomes Tubino publica a obra pioneira no Brasil em seu tema, "Metodologia científica do treinamento desportivo", no qual há capítulo sobre a psicologia do esporte.Levava-se, assim sendo, para a prática dos treinadores esportivos noções ainda de domínio da teoria.
1981

Benno Becker organiza o primeiro congresso de psicologia do esporte brasileiro e latino-americano, em Porto Alegre-RS, com a participação de 1.750 profissionais e estudantes de diversas áreas de saber. Este evento criou condições para a consolidação definitiva da psicologia do esporte no país.
1983
Neste ano, no Rio de Janeiro, em 1983, coube ao João Alberto Barreto a fundação da Sociedade de Psicologia do Esporte do Estado do Rio de Janeiro-SOPERJ, primeira entidade estadual a ser legalizada no Brasil, filiada à SOBRAPE. Neste mesmo ano, a SOPERJ realizou um congresso internacional no Rio de Janeiro, sua cidade-sede. Neste estágio inicial da SOPERJ, seu presidente João Alberto Barreto se associou aos sociólogos João Lira Filho e Nelson Melo e Souza, concorrendo então para o avanço do entendimento da Psicologia e da Sociologia Esportiva. João Lira Filho, em particular, publicou o livro "Introdução à psicologia dos desportos", no ano em foco, e Nelson Melo e Souza divulgou artigos e fez palestras sobre a violência no futebol. Ainda em 1983, José R. Torok e Maria Esther Bueno, editaram a obra "Tênis, o jogo do equilíbrio", no qual a grande tenista fez um importante depoimento sobre as suas experiências cognitivo-emocionais nas competições, analisadas por João Alberto Barreto.
1986

Fundação da Sociedad Sudamericana de Psicologia Del Deporte, em Comboriú-SC, tendo como primeiro presidente Benno Becker Jr. e reunindo os países Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Chile e Uruguai. Em 1995, assumiu a presidência Enrique Aguayo Chaves, do Chile, sendo reeleito em 1997. Esta entidade já realizou cinco congressos continentais até 2003, demonstrando continuidade na promoção pelo desenvolvimento da psicologia do esporte nos países da América do Sul.
1989 – 1997

Neste período, Benno Becker Jr. participou da Diretoria da International Society of Sport Psycholoy-ISSP.
1994 
Estélio H. M. Dantas, discípulo de João Alberto Barreto e de Manuel Gomes Tubino, lança a obra intitulada "A prática da preparação física", em que se reservou espaço para um capítulo sobre a Psicologia Esportiva. Em 2001, este mesmo pesquisador lançou uma coletânea de estudos na obra "Psicofisiologia" com capítulos em Psicologia e Fisiologia e sua interação no contexto esportivo.
Década de 1990 

Em 1990, Luiz Scipião Ribeiro introduz a psicofisiologia no Brasil, criando um laboratório especializado na Universidade Gama Filho-RJ. Neste período, surgem no país vários psicólogos esportivos e educadores físicos com pós-graduação em Psicologia em diversas regiões do Brasil gerando pesquisas e/ou atuação em programas de pós-graduação stricto e lato sensu, dos quais se destacam: Kátia Rubio, Suzy Fleury, Sandra Cavasini, Dante De Rose, Gisela Franco, Regina Brandão, Eliane Barbanti, Afonso Machado, Peterson Campos, e outros, em São Paulo; Maria Helena A Rodrigues, Sonia Ricceti, Maurício P. Albuquerque, Andréa Miranda, Paulo Ribeiro, Esmerino Rodrigues Jr., Ana Fernanda Baptista, Antônio Vargas, Teresa Fragelli, Marcelo Leuzzi, Adriana Miranda., Maria Lúcia Geloski, Maria A Welker, eoutros, no Rio de Janeiro; Elenita Telöken, Roberto Scalon, Rossane de Godoy, Marisa Gotze, Marcio Geller, Edson Benvenutti, Rosemari Oppermann, Carlos Alberto Werutski, Juan Mosquera, Claus Stobaus, e outros, no Rio Grande do Sul; Antônio Serenini, Franco Noce, Renato Miranda, Luiz Moraes, e outros, em Minas Gerais; Oswaldo Pulita, e outros, em Santa Catarina; Márcia Walter, Ruth Pauls, Lenamar Vieira, Vanda José, Juliana Mendonça, e outros, no Paraná.
1998 – 2000

Anos profícuos para a produção de obras de revisão, referência e pesquisa na psicologia do esporte brasileira:
Em 1998, Olavo Feijó publicou "Psicologia para o esporte: corpo e movimento"; Benno Becker, em parceria com Dietman Samulski, publicou o "Manual de treinamento psicológico para o esporte", e lançou como Organizador em 2000, o "Manual de psicologia de esporte & exercício" e a "Psicologia Aplicada à Criança no Esporte", uma coletânea de trabalhos de autores especializados na área. Ainda em 1998, Suzy Fleury, com sua experiência de coordenar psicologicamente a Seleção Brasileira de Futebol, obra "Competência emocional", baseada nos princípios da inteligência emocional.
2002 

Benno Becker lançou como Organizador, a obra "Psicologia Aplicada ao Treinador Esportivo" com trabalhos de base para estudiosos e praticantes da Psicologia Esportiva. Fundação do Colégio Brasileiro de Psicologia Esportiva, sendo eleito presidente, o professor Olavo Feijó, um dos baluartes no desenvolvimento da Psicologia Esportiva no Rio de Janeiro.
Situação atual Hoje a SOBRAPE atua por congressos nacionais da especialidade – último realizado em 2003 – e por relações com as sociedades estaduais criadas desde a década de 1980, num total de seis filiadas: RS, RJ, SP, MG, SC e PR. O número de especialistas em psicologia esportiva atuantes no Brasil é estimado em 900 profissionais, sendo cerca de 250 associados à SOBRAPE. Este porte faz da psicologia do esporte brasileira a maior da América Latina além de projeção internacional digna de realce. É importante ressaltar que os cursos de formação da SOBRAPE na Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá e El Salvador, foram geradores da criação de sociedades nacionais nestes países.

Por: João Alberto Barreto e Luiz Scipião Ribeiro
Fontes
www.phyed.duth.gr/sportpsy/; Benno Becker Jr. Manual de Treinamento Psicológico para o Esporte (2002 2a ed); http://www.wcupa.edu/; www.-personal.umd.umich.edu; planeta.terra.com.br/esporte/ bennopsicologia/.

Psicologia do esporte no Brasil e na América Latina
Sports psychology in Brazil and in Latin America
BENNO BECKER JR.
Definições
É a disciplina que investiga as causas e os efeitos das ocorrências psíquicas que apresenta o ser humano antes, durante e após o exercício ou o esporte, sejam estes de cunho educativo, recreativo, competitivo ou reabilitador (Becker Jr., 1995).
As reações estudadas são tanto pela prática (atletas e praticantes de exercício) como pela participação no contexto desportivo de treinadores, árbitros, professores, psicólogos, médicos, fisioterapeutas, espectadores, pais, etc.(Becker Jr, 2003). Segundo Weinberg & Gould (1996), investiga, também, o modo como os fatores psicológicos afetam o rendimento das pessoas. A Psicologia do Esporte & Exercício é uma das Ciências do Movimento do Esporte. O profissional em atuação nesta área poderá gerar conhecimento específico através de investigações, utilizando abordagens interdisciplinares ou seja, usando o conhecimento de outras ciências.
Profissionais da área Segundo a Federação Européia de Psicologia do Esporte – FEPSAC (1996), o uso do termo psicólogo esportivo tem um sentido amplo incluindo todas as pessoas qualificadas que trabalham na área, independente de sua formação acadêmica. Deve ser examinada, no entanto, a posição da International Society of Sport Psychology – ISSP, sobre os aspectos éticos da Psicologia do Exercício & Esporte (Becker Jr, 2000). Diferentes países podem impor restrições em relação ao termo psicólogo (FEPSAC, 1996).
Psicologia do Esporte no Brasil
O início da Psicologia do Esporte no Brasil, segundo Feige (1977) foi com João Carvalhaes em 1954, que atuou com os árbitros da Federação Paulista de Futebol. Em 1958 o carioca Athaide Ribeiro da Silva atuou na seleção brasileira de futebol. A segunda geração de psicólogos desportivos no Brasil é de 1975, com Benno Becker Junior, Sandra Cavasini e João Alberto Barreto oriundos dos laboratório de pesquisa do exercício de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente.
Em 1979, na Feevale, Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, foi criada a Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte – SOBRAPE, sendo eleito como presidente Benno Becker Jr.
Em 1981 a SOBRAPE realizou em Porto Alegre o I Simpósio Internacional de Psicologia Aplicada ao Esporte e o I Congresso Brasileiro de Psicologia do Esporte, com participação de 1750 profissionais da América Latina. As sociedades do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, S.Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais foram fundadas posteriormente. A SOBRAPE encarregou-se de difundir a Psicologia do Esporte para a América Latina, dando cursos de formação na Argentina, Chile, Uruguai, Equador, Bolívia, Colômbia, El Salvador, Panamá, Peru, e Paraguai, contribuindo diretamente para a criação de suas sociedades nacionais. A partir daquele ano, quase todo o evento científico de Educação Física, Esporte ou Medicina do Esporte, passou a ter a participação da Psicologia do Exercício e do Esporte nas suas sessões.
Em 1986, foi criada no Balneário de Camboriú - SC a Sociedad Sudamericana de Psicologia del Deporte – SOSUPE, com participação da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai, sendo eleito presidente Benno Becker Jr. Desta Sports psychology in Brazil and in Latin America BENNO BECKER JR. etapa em diante houve um crescimento de 1.340% no número de psicólogos em atuação nos clubes esportivos na América do Sul (Salmela, 1992).
O Brasil é líder nesta área na América Latina, com a realização de mais de 40 eventos científicos no país e colaborando para a execução de eventos em outros países. A SOBRAPE teve seus presidentes eleitos como diretores da International Society of Sport Psychology, Benno Becker Jr (1989a 1997) e Dietmar Samulski (2000 a 2004).
Número de profissionais em atuação mostra uma comparação dos profissionais em atuação na área de Psicologia do Esporte entre os países da América do Sul, mostrando a liderança do Brasil. Os dados são de uma investigação de Becker Jr. (2003) e foram recolhidos através de um protocolo composto de onze itens. A figura mostra os resultados do ítem 4, número de psicólogos em atuação em seu país.
O Brasil apresenta 880 psicólogos em atuação, Argentina com 300, Chile e Colômbia com 30, Uruguai com 20, Paraguai e Bolívia com 10, Equador, Peru e Venezuela com 5 cada. É importante também referir que, embora o profissional esteja trabalhando em clube ou seleção desportiva, não significa que receba um salário por esta tarefa. Há colegas nossos que trabalham sem receber, buscando investir nesta área nova, outros, alunos de Psicologia, que fazem estágio buscando apreender mais, esperando pela chance de serem contratados. Estes últimos não foram computados por não serem formados.
Publicações
O número de publicações no Brasil aumentou significativamente, sendo autores Benno Becker Junior, Elenita Telöken, Roberto Escalon, Juan Mosquera e Claus Stobaus, do Rio Grande do Sul; Dietmar Samulski, Antonio Serenini, Franco Noce, Renato Miranda e Luis Moraes, de Minas Gerais; Athayde Ribeiro da Silva, João Alberto Barreto, Manoel Gomes Tubino, Olavo Feijó e Luiz Scipião Ribeiro, do Rio de Janeiro; João Carvalhaes, Sandra Cavasini, Suzy Fleury, Dante De Rose, Gisela Franco, Regina Brandão, Afonso Machado e João Ricardo Cozac de São Paulo (SP), Osvaldo Pulita de Santa Catarina (SC), Marcia Walter, Ruth Pauls, Lenamar Vieira e
Juliana Mendonça, do Paraná.
Formação
A formação do profissional em Psicologia do Esporte deveria ser na especialização. No Rio Grande do Sul há este curso desde 1995. Também houve início em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas houve interrupção destes programas. Assim, os psicólogos e professores de Educação Física para formarem-se na área têm recorrido aos cursos de extensão e à participação em eventos científicos. O Centro Universitário Feevale tem seu curso de graduação contemplado com uma área específica de Esporte (além da clínica e a empresarial). É uma alternativa promissora. Outra é o Ensino a Distância – EAD. A Feevale realizou o I Curso de Psicologia do Esporte – Criança no Esporte, pelo EAD, através de Benno Becker Jr, com 25 alunos brasileiros e 25 de outros países (Estados Unidos, Espanha, Chile, Argentina, Venezuela, Bolívia e Peru).
Linhas de pesquisa
As linhas de investigação com maior procura pelos psicólogos nacionais são:
a) Criança no esporte.
b) Exercício & esporte: influência sobre a área emocional.
c) Motivação.
d) Liderança.
e) Técnicas cognitivas e somáticas de preparação psicológica.
f) Estresse & rendimento.
g) Agressividade, agressão & violência no esporte. Há pouco apoio do governo e das instituições privadas para as investigações.
Isto significa falta de instalações, material e de recursos humanos para a pesquisa na área de Psicologia do Esporte.
Fontes
Becker Jr., B. La influencia de la educación física y del deporte en los níveles de ansiedad y de agresividad de alumnos adolescentes. Revista Ciencias de la Actividad Física, 3 (6), 77-88, 1995;
Becker Jr., B. Manual de Psicologia do Esporte & Exercicio. Porto Alegre: Nova Prova, 2000; Becker JR, B. La evolución de la Psicologia del Ejercicio & Deporte em Sudamérica. XXI Congreso Nacional Español de Psicologia Del Deporte. Leon, Federación de Sociedades de Psicologia del
Deporte, 2003; FEPSAC Position statement of Fepsac -Definition of sport psychology. In Internacional Society of Sport Psychology - ISSP Newsletter – October 1996;
Lidor R, Morris, T, Bardaxoglou, N. & Becker Jr, B (2001) The World Sport Psychology Sourcebook. FIT, Inc. (3rd ed.);
Salmela, J. The world sport psychology source book – 2nd ed. Human Kinetics: Champaign, Il, 1992; Weinberg, R.S. & Gould, D. (1996) Fundamentos de psicologia del deporte y el ejercicio físico. Barcelona: Ariel, 1996.

domingo, 3 de outubro de 2010

Cuidado: solidão pega

Pesquisadores dizem que a solidão pode ser contagiosa e se espalhar assim como uma doença.
Amigos solitários podem torná-lo uma pessoa solitária também.
A solidão pode se disseminar como uma doença contagiosa, segundo estudo da Universidade de Chicago. De acordo com os pesquisadores, as pessoas que se sentem solitárias tendem a compartilhar sua solidão com os outros, e seus sentimentos de isolamento e desânimo podem contagiar seus amigos, vizinhos, familiares e colegas. Ao acompanhar mais de 5,2 mil pessoas, de 1971 a 2001, os pesquisadores observaram “um extraordinário padrão de contágio, que leva pessoas a serem movidas para o limite da rede social quando se tornam solitárias”, disse o pesquisador John T. Cacioppo, em nota para a imprensa.
“Na periferia, as pessoas têm menos amigos, e sua solidão leva à perda dos poucos laços que eles ainda mantêm". Além disso, aqueles que não são solitários, mas têm pessoas com esse sentimento em sua rede social – principalmente amigos solitários – têm mais chances de se tornar pessoas solitárias também. Os resultados indicaram, ainda, que as pessoas se sentem sozinhas 48 dias por ano, e, para cada amigo extra, a frequência desse sentimento reduziria em 0,04 dias por semana, o que representa dois dias a menos de solidão por ano. As mulheres seriam mais propensas a relatar maiores graus de solidão, e sua solidão teria mais chances de se propagar em suas redes sociais.
Fernando Fischer
Sport Life

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Auto-disciplina para emagrecer

Auto-disciplina é a habilidade de aderir a ações, pensamentos e comportamentos que resultem em crescimento pessoal
Uma pessoa sem disciplina pode ter um potencial enorme, mas terá dificuldade de atingir seus objetivos. Quantas pessoas decidem entrar em dieta e acabam engordando mais do que quando começaram? Situações como esta mostram que, sem disciplina, nossas ambições não saem do papel. Os quatro elementos necessários para desenvolver a auto-disciplina são:
1) Motivação;
2) Objetivos;
3) Auto-controle;
4) Persistência.
A motivação é o princípio de tudo e só quando o indivíduo está verdadeiramente motivado é que tem forças para buscar os objetivos sonhados.
Um problema que grande parte das pessoas enfrenta ao tentar encontrar motivação para operar uma mudança em sua vida são os falsos motivadores. Este é o caso, por exemplo, daqueles que decidem emagrecer pressionados por expectativas familiares. Considerando que esta fonte de motivação é externa ao indivíduo, ele dificilmente reunirá forças para atingir o alvo proposto.
“A motivação é o princípio de tudo e só quando o indivíduo está verdadeiramente motivado é que tem forças para buscar os objetivos sonhados”Ter objetivos claros e precisos é outro ponto fundamental, pois permite que a pessoa direcione os pensamentos, ações e esforços para alcançá-los. Uma estratégia interessante para a definição de objetivos é escrever uma lista com as metas que se quer atingir e enumerar quais atitudes devem ser tomadas para que se chegue lá. Esta estratégia permite que os objetivos tomem forma e aumenta as chances de sua concretização.
O próximo fator a ser observado é o auto-controle e para atingi-lo é necessário que a pessoa não sucumba aos desejos momentâneos. Deve-se aprender a adiar a satisfação instantânea (de comer uma barra de chocolates, por exemplo) e aguardar para obtê-la no futuro (ao vislumbrar um corpo magro).
O último ponto é talvez o mais difícil: a perseverança. Perseverar significa persistir apesar das dificuldades. Winston Churchil certa vez disse, que “o sucesso é ir de fracasso em fracasso, sem perder o entusiasmo”.
Saber tolerar os erros e ter forças para superá-los é o que nos torna persistentes e, no futuro, vencedores.
Como se percebe, a auto-disciplina é uma característica que pode ser conquistada.
O indivíduo disciplinado atinge seus objetivos com maior facilidade e coloca-se cada vez mais próximo de seus sonhos.
Vale a pena tentar!
Fonte:
Cyber Diet por :
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043Psicóloga clínica,
Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.

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