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Alô queridos!!!

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

O poder interior

Atualmente a palavra poder faz lembrar os políticos que elegemos e que estão nos decepcionando. Muitos exercem o poder em causa própria, procurando tirar o máximo proveito da situação em que se encontram. Fazem uso de um poder explorador e inescrupuloso.
A palavra poder assusta porque tememos seus efeitos, principalmente quando somos tratados com injustiça por quem o exerce. Entretanto, é através do poder que também praticamos a justiça e o amor. Neste sentido, o poder é a energia transformadora com que nascemos. Essa energia é necessária para o nosso potencial converter-se em realizações.
O poder nada mais é que a capacidade de provocar ou impedir mudanças. Pode ser usado para dominar, agredir, favorecer ou partilhar, e produz conseqüências nas pessoas envolvidas, já que invade as suas vidas.
Quando o poder é exercido para induzir as pessoas a fazer coisas sem a intervenção de sua vontade, é um poder manipulativo, típico de quem decide pelos outros. O poder manipulativo assemelha-se a um jogo, a uma farsa, onde quem o exerce se aproveita da fraqueza do outro em benefício próprio. A pessoa que usa seu poder para manipular os outros no fundo é um predador.
“Usando o nosso próprio poder com equilíbrio vencemos mais facilmente as dificuldades que a vida nos impõe e nos tornamos mais fortes e capazes”.É muito comum também o poder competitivo. A competição pode ser positiva quando contribui para o crescimento pessoal nas diversas esferas da vida: nos estudos, nos esportes, no aperfeiçoamento de aptidões. Impulsiona as pessoas a desenvolver capacidades. Podemos dizer que o poder competitivo é positivo quando corresponde ao esforço que as pessoas fazem para revelar sua força interna e desenvolver seu potencial. Por outro lado, o poder competitivo pode ser negativo quando usado contra o semelhante. Inúmeros são os exemplos: quando alguém é contratado não pela sua capacidade, mas pelo sobrenome que possui, ou quando fura a fila por ser protegido de quem detém o poder, e muitos outros. Nas relações familiares, a competição negativa entre pais e filhos ou entre os cônjuges pode gerar rivalidades. Neste caso, a convivência pacífica, tão importante para o equilíbrio emocional da família, pode deixar de existir, com graves conseqüências para os seus membros.
O poder também pode ser usado como uma fonte de energia em favor dos outros. É o poder nutritivo, praticado quando nossos atos são direcionados para beneficiar outras pessoas. Normalmente é praticado entre amigos, mas pode realizar uma ação social importante, quando usado para fazer o bem sem olhar a quem.Todo relacionamento oferece a oportunidade de crescer junto com o outro.
O poder integrativo acontece quando repensamos nossas opiniões e atitudes, estimulados por outra pessoa. Exemplo: uma pessoa que, ao ser criticada, em vez de se sentir ferida ou magoada, aproveita para crescer, adotando idéias e ações mais adequadas para melhorar a sua realidade. Usando o nosso próprio poder com equilíbrio vencemos mais facilmente as dificuldades que a vida nos impõe e nos tornamos mais fortes e capazes.
Você já se esqueceu que ao nascer chorou forte, usando o seu poder para gritar contra a perda do conforto do ventre materno? Lembra-se? Pois é... continue usando seu poder para evoluir como pessoa!
Coluna assinada por:
Flávia Leão Fernandes
CRP 06/68043
Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia pela Universidade de Londres, Inglaterra e especialista em Psicologia Hospitalar com enfoque em obesidade.
Cyber Diet

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

17% das jovens grávidas de São Paulo fumam

Estudo da Universidade federal de São Paulo indica taxas preocupantes de consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas durante a gravidez
Fumar durante a gravidez pode trazer complicações para o desenvolvimento do feto
Um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que avaliou o uso de drogas durante a gestação de mil adolescentes com média de idade de 17 anos atendidas em um hospital público de São Paulo, verificou que o consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas foi de 17,3%, 2,8% e 1,7%, respectivamente.
O trabalho, coordenado por Ronaldo Laranjeira, pesquisador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, integra o Projeto Temático Uso de Drogas por Gestantes Adolescentes, apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para estudar a prevalência do uso de drogas e os fatores de risco para seu uso durante a gravidez.
As adolescentes que fumavam disseram que ingeriam, em média, cinco cigarros por dia e, do total das que disseram consumir álcool, 26,6% admitiram ter ingerido pelo menos em uma ocasião durante a gestação, sendo 2,8% de forma abusiva. No que se refere a outros tipos de drogas, como maconha e cocaína, além das 17 (1,7%) que admitiram ter usado durante a gestação, seis (0,6%) relataram uso de droga injetável e 24 (2,4%) disseram ter tido relação com um parceiro usuário de droga injetável.
"Quase um terço das grávidas no Brasil são adolescentes e, nesse estudo específico, estamos falando de mil jovens que estavam no terceiro trimestre de gravidez. Então, considerar que 17,3% delas fumavam durante a gestação é uma estatística alta e preocupante, podendo provocar impactos no feto", disse Laranjeira.
Fernando Fischer
Disponível na Internet em 17% das jovens grávidas de São Paulo fumam http://www.revistasportlife.com.br/index.asp?codc=1126

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Ouse não comparar

"Você chama de violentas as águas de um rio que tudo arrastam; mas não chama de violentas as margens que o aprisionam."
Bertolt Brecht
Se você quer ser um miserável mortal, faça comparações. Você compara quando coloca uma pessoa do lado da outra com propósito de enfatizar as diferenças ou mostrar as semelhanças. Isto se aplica a lugares e coisas também. Podemos nos tornar tão hábeis nessa atividade que conseguimos até fazê-la inconscientemente pela força do hábito.
Inadvertidamente, as rodas de nosso pensamento escorregam para dentro do buraco desse hábito odioso. As comparações aparecem em pelo menos dois padrões.
Padrão um:
Nos comparamos aos outros. Quase todos nós chegamos à presunçosa opinião que temos sobre nós mesmos por meio de comparações. Julgando os outros, concluímos: "Não sou como essa pessoa. Sou superior a essa gente". O orgulho não existe no vácuo.
“Podemos sentir-nos inspirados pelo exemplo dos outros e tentar desenvolver qualidades semelhantes de caráter, mas elas terão de ser expressas do nosso próprio jeito”
Quando nos elevamos num "pedestal" inevitavelmente deixamos outras pessoas na poeira. Um poema de autor não identificado trata de maneira inteligente essa triste característica da humanidade.
Outra noite sonhei que a morte chegara;
E as portas do céu se abriram totalmente.
Com bondosa graça, um anjo
Conduziu-me para dentro.
Lá dentro, para minha surpresa,
Estavam pessoas que conheci na Terra.
Algumas que julguei e rotulei de
Não adequadas ou de pouco valor.
Palavras indignas me chegaram aos lábios,
Mas jamais saíram deles.
Pois todos os rostos demonstraram grande surpresa,
Ninguém me esperava ali!
Em vez de se comparar com outras pessoas, avalie-se de acordo com seu próprio potencial. Quando você utiliza esse padrão, sempre é capaz de chegar mais longe e de sonhar mais.

Padrão dois:
Comparamos os outros com os outros. Isso é pior do que injusto, é estúpido e freqüentemente cruel. As crianças sofrem muito com adultos bem intencionados que listam os talentos de uma criança na frente de outra em uma errônea tentativa de motivação.
Muitos conheceram a mágoa e a frustração de ouvir pais e professores fazendo comentários pouco elogiosos, como: "Por que você não consegue tirar A como seu irmão mais velho?". E outras demonstrações semelhantes de pouco caso: "Viu como Tiago aprendeu a nadar rápido! Então por que você está com tanto medo?". Esse tipo de comparação é tóxica - envenena a auto-imagem da criança e sufoca a motivação que os pais buscavam disseminar.
Mas as crianças não são as únicas vítimas. As pessoas comparam escritores, radialistas, atores, líderes, personalidades, esposas e mães, familiares e amigos, casas e carros, empregos e salários, maridos e pais. Isso é odioso!
São as diferenças variadas que mantêm nossas atitudes positivas e prazerosas. Tentar comparar um dia com outro e depois reclamar porque hoje não foi tão bom quanto ontem, seria uma tolice e uma loucura completa.
O mesmo princípio se aplica a todas as pessoas. O empenho de parecer com alguém a fim de sermos valorizados é um insulto ao nosso verdadeiro ser. Sim, podemos sentir-nos inspirados pelo exemplo dos outros e tentar desenvolver qualidades semelhantes de caráter, mas elas terão de ser expressas do nosso próprio jeito.
Deus, nosso sábio e criativo Criador, teve o cuidado de fazer cada um diferente do outro e também não fez ninguém perfeito! Quanto mais rápido aceitamos e apreciamos esse fato, mais profundamente aceitamos e apreciaremos o próximo, tal qual nosso projetista havia planejado. Realmente, só uma coisa seria pior do que a constante comparação: se todos fôssemos iguais. Você consegue pensar em algo mais desagradável?
"Não sei o segredo do sucesso; mas o do fracasso é querer agradar a todos."

Herbert Bayard Swope



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